Muitas pessoas morreriam pelo que acreditam ser verdade. Mas ninguém morreria por algo que erroneamente inventou. Os discípulos sabiam se eles estavam dizendo a verdade. Contudo, descobre-se que os discípulos estavam dispostos a morrer pelo que sabiam ser verdade. Estêvão morreu apedrejando (Atos 7:54-60), Tiago de Zebedeu morreu pela espada nas mãos de Herodes (Atos 12:2), Tiago, irmão de Jesus, foi assassinado e Pedro e Paulo morreram pelas mãos de Nero.
As primeiras testemunhas oculares da ressurreição eram mulheres. Todos os Evangelhos observam que as primeiras pessoas a descobrir o túmulo vazio eram mulheres. Mateus observa que “depois do sábado, à medida que o primeiro dia da semana amanhecia, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro… O anjo disse às mulheres: ‘Não tenham medo, porque sei que vocês estão procurando Jesus que foi crucificado. Ele não está aqui. Porque ressuscitou, como disse. Venha e vejam o lugar onde ele estava’” (Mateus 28:1, 5-6) . As mulheres não eram tidas em alta estima. Na cultura greco-romana, o testemunho de uma mulher não era admissível em tribunal. Nos círculos judaicos, foi necessário o testemunho de duas mulheres para equiparar o de um homem. Se inventassem uma história, as últimas pessoas que se colocariam como primeiras testemunhas seriam mulheres, a não ser que fosse verdade.
[O detetive] J. Warner Wallace observou em suas palestras e livros que quando uma conspiração é formada, três fatores motivadores estão por trás desse movimento – poder, ganância e/ou luxúria. Os discípulos não teriam nenhum motivo oculto para reivindicar a ressurreição como história. Eles estavam circulando por aí, sendo muitas vezes ameaçados pelas autoridades judaicas e romanas. Quanto à cobiça, ensinaram que não se deve desejar bens terrenos, mas espirituais. A luxúria também não era um fator. Eles ensinaram o celibato antes do casamento e a fidelidade conjugal após o casamento. De fato, N. T. Wright observa em seu livro clássico, A ressurreição do Filho de Deus, que os discípulos não tinham nenhuma motivação teológica oculta reivindicando que Jesus havia ressuscitado dos mortos como eles estavam antecipando um herói militar e uma ressurreição final no fim dos tempos. Que fatores motivadores existiam para que esses discípulos inventassem tal história? Nenhum! A única razão pela qual os discípulos ensinaram a ressurreição de Jesus foi porque a ressurreição de Jesus tinha ocorrido.