terça-feira, 25 de abril de 2017

Falsos fundamentos da verdade (convicção)


Convicção 
É mais comum do que se pensa errar com convicção. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte” (Pv 14.12 ). Alguém pode pregar e ensinar o erro com mais entusiasmo do que aqueles que ensinam a verdade. Uma crença não é verdadeira somente porque seus seguidores se dispõem a morrer por ela. O martírio pode honrar a verdade, mas jamais pode tornar verdadeiro aquilo que é falso. Sem dúvida, Hitler estava totalmente convencido das idéias loucas do nazismo e as proclamou com tamanha convicção que conseguiu influenciar uma nação inteira. Esse fato, porém, não tornou (e não torna) a doutrina nazista veraz.

Principalmente quando no meio de uma massa, o ser humano tende a ser sugestionado pelos sentimentos e começa então a reagir como o grupo. Qualquer pessoa que proclame algo com insistência pode influenciar outras a aceitarem coisas que não são verdadeiras. Em Atos 17.10,11, aconteceu algo interessante. Os irmãos da cidade de Beréia, para onde Paulo e Silas foram enviados, receberam de bom grado a pregação desses dois homens de Deus, mas não deixaram de examinar nas Escrituras para ver se o que falavam era de fato verdadeiro: “Ora, estes foram mais nobres do que os de Tessalônica, pois de bom grado receberam a palavra, examinando a cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. 

“À lei e ao testemunho” 
Não rejeitamos a popularidade, a tradição, o sucesso, a moralidade, a beleza, os benefícios, a erudição e a convicção resultantes da verdade. Mas não podemos considerar essas coisas um padrão para a nossa fé. Cremos na Palavra de Deus como única norma. A importância em excesso conferida a outras coisas tem afastado muitos do Caminho. E o pior: tem lhes causado um sentimento de segurança e satisfação que os impede de ver a verdade. 
Temos de conhecer os verdadeiros fundamentos da nossa fé e esperança, e sobre esses fundamentos construir os alicerces de nossa existência. 
“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva” (Is 8.20).