domingo, 23 de abril de 2017

A Corrupção do Cristianismo Bíblico

Esse fato não é de causar espanto algum. Ao contrário, Satanás em sua contínua luta pela destruição do Cristianismo, quer atrair cada vez mais vítimas em sua teia de engano. A enganação é a marca característica desta época em que vivemos.

Particularmente, creio que todo cristão nascido de novo deveria se familiarizar com esse evangelho açucarado em sua forma mais astuta de apresentação e com as reais intenções que estão por trás dele.

 Pouca ênfase é dada pela Igreja Emergente ao julgamento divino e ao caráter ofensivo do pecado aos olhos de Deus. A questão do pecado é silenciosamente relegada a segundo plano. O quanto nosso pecado ofende e magoa o Senhor não é algo que possa ser esquecido.

Como resultado, há pouca ou nenhuma ênfase no arrependimento ou sobre a necessidade de arrependimento pelos pecados. Dificilmente os cristãos são lembrados de que mesmo após serem salvos, ainda somos pecadores e precisamos nos arrepender diariamente. O verdadeiro arrependimento bíblico implica em afastamento do pecado e, com a ajuda de Deus, mudar aqueles aspectos de nossas vidas que desagradam a Deus.

O temor do Senhor é ignorado ou grandemente menosprezado. Este é um dos pontos principais das Escrituras, mas raramente é mencionado pelos proponentes do evangelho fácil. Ao contrário, a ênfase é dada quase que exclusivamente ao conceito de que "Deus é amor", como se Seu amor fosse de certa forma separada de Seu julgamento imparcial e de Sua tremenda santidade.

Isto significa que o conceito de inferno é empurrado bem para o segundo plano. Quando discutido, ele geralmente é tratado como um termo que foi mal interpretado ou demasiadamente enfatizado no passado. O evangelho facil tem dificuldade em pregar que Deus julgará e punirá os pecadores. Muitos preferem pensar no inferno como uma forma de aniquilação, em vez de um lugar de tormento real.

Uma das consequências disso tudo é que a Igreja Emergente perdeu quase completamente de vista a necessidade da obediência incondicional e contrita à vontade de Deus. Os líderes da Igreja Emergente dão pouca ênfase à importância da obediência resoluta à palavra de Deus e a Seus mandamentos imutáveis.

Uma forte ênfase é dada no Movimento da Igreja Emergente à Psicologia e à Filosofia de autoajuda modernas. Muitas passagens bíblicas são interpretadas como versões antigas de conceitos psicológicos modernos.


O termo "nascido de novo" é praticamente desconhecido pela Igreja Emergente. A ideia de que a verdadeira salvação requer que nasçamos de novo quase nunca é mencionada. Ao revés, a salvação é reduzida à aceitação formal de Jesus, à participação como membro de uma igreja cristã e à participação na comunhão com outros cristãos.

A Bíblia ensina claramente que boas obras são frutos da salvação e não a causa. A Igreja Emergente dá muita atenção às boas obras e aos programas sociais. Entretanto, isso é feito de uma forma que ofusca a distinção entre salvação pelas obras e a salvação como um presente puro e incondicional da parte de Deus por meio do sangue de Jesus Cristo: um presente do qual homem algum é merecedor. A Igreja Emergente pressupõe que a expansão contínua do Cristianismo implica na melhoria das condições de vida em todo o mundo, o que é muito diferente do que a Bíblia ensina.


A Igreja Emergente enfatiza de forma exagerada o fator "sentir-se bem". Os membros são incentivados a sentirem-se bem consigo mesmos e parar de pensar que são criaturas caídas e pecadoras. 

Os cristãos são ensinados que a Bíblia foi planejada, pelo menos em parte, para promover o bem estar e prosperidade da humanidade e que, portanto, contém "princípios" para o sucesso material. Tudo o que a pessoa precisa é seguir a fórmula.

 A Igreja Emergente atribui demasiada importância a uma organização forte com formas eficazes de administração, frequentemente utilizando os melhores métodos empregados no mundo empresarial. O critério usado para determinar o que é melhor para a igreja frequentemente é o mesmo usado no meio secular, e não o critério do Novo Testamento.

A Igreja Emergente direciona grande parte de suas atividades e energia para fazer crescer o número de membros. Em vez de se preocupar em trazer os pecadores ao arrependimento, ela prefere abrir suas portas para novos membros de maneira agradável, acreditando que essas pessoas virão ao arrependimento no tempo certo.

Embora tudo o que fazemos deva ser feito com amor, esse amor não é permissivo. Esse amor não é tolerante com o pecado, mas inclui a repreensão refletida e a correção equilibrada sempre que apropriadas. Entretanto, a Igreja Emergente está profundamente comprometida com uma atitude de não julgar o próximo, e nem mesmo julgar a sociedade em geral. Apesar de a Bíblia ensinar que todos os cristãos devem empenhar-se para garantir a pureza da doutrina da igreja e a boa conduta de seus membros, a filosofia de "não julgar" (que foi planejada para promover a tolerância e a inclusividade) não permite que os membros da Igreja Emergente verbalizem suas preocupações.


 A Bíblia afirma claramente que muitas das normas sociais atuais estão em conflito com o que o Pai Celestial requer de nós. Não julgamos o pecador, mas somos exortados a julgar o pecado. O Movimento da Igreja Emergente encontra muita dificuldade em fazer isso e rotineiramente fecha os olhos para o comportamento mundano e carnal.