segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

APOSTASIA. O INICIO.

Lúcifer declarou uma guerra de enganação contra a igreja. Logo após a igreja primitiva ter sido formada, ela foi cruelmente atacada pela infusão cabalista, gnóstica e pagã. Os falsos mestres segmentaram e corromperam as doutrinas cruciais da igreja, o que levou às diversas filosofias heréticas adotadas até mesmo por muitos daqueles que eram contados entre os "Pais da Igreja". Como resultado dessa conspiração satânica, as advertências contra os falsos mestres aparecem em todas as epístolas do Novo Testamento. Uma dessas advertências é sucintamente apresentada em 2 Pedro 2:1-2:
"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade."
A estratégia de Lúcifer desde os dias de Pedro não mudou. Os termos eram cristãos, mas as definições e práticas eram gnósticas ou pagãs. Esse sincretismo do puro cristianismo com as religiões ocultistas culminou com o advento de muitos grupos pseudocristãos e as seitas. O mais notável, é claro, foi evidenciado na ascensão da Igreja Católica Romana e do papado. Contrariamente à crença popular mal-orientada, os papas não são sucessores do apóstolo Pedro (não há uma evidência histórica verdadeira de que Pedro realmente esteve em Roma). Os papas são, entretanto, os sucessores do Imperador Romano Constantino. Foi Constantino quem legalizou o cristianismo com a esperança de unificar um Império fragmentado e decadente. Ele mudou a capital do império para Constantinopla em 330, deixando o bispo de Roma a cargo do Ocidente. (3) Ele próprio, entretanto, continuou adorando o deus-sol. Embora Constantino tenha permanecido pagão pelo resto de sua vida, manteve influência sobre os negócios do que tinha se transformado a igreja "estatal" no Império. (Essa influência foi evidenciada pelo fato de ter ele mesmo convocado o Concílio de Nicéia.) Posteriormente, Teodósio, o Grande, tornou o cristianismo a religião oficial do Império, e a participação na igreja tornou-se obrigatória por lei. (Podemos apenas imaginar o efeito que isso teve sobre o caráter espiritual da igreja.) (4) Neste ponto, os templos pagãos foram transformados em igrejas, as estátuas de Júpiter tornaram-se estátuas de Pedro, as imagens de Ísis e Vênus tornaram-se imagens da "virgem abençoada", e a mistura do paganismo com o cristianismo resultou nas diversas doutrinas sem base bíblica e as tradições da Igreja de Roma. Justiniano I (527-565), o maior de todos os imperadores, regulamentava todas as questões teológicas definindo o Bispo de Roma como o "líder de todas as santas igrejas", lançando assim a base legal para a supremacia papal. (5) O papado envolveu-se em intrigas políticas internacionais a partir de 678, com o assassínio do rei merovíngio Dagoberto II. A Igreja orquestrou o fim da Dinastia Merovíngia em uma tentativa fracassada de garantir o título de "Rei de Jerusalém" para o papa. (6) A autoridade papal foi então grandemente expandida em 750 com a assim chamada "descoberta" de um documento conhecido como a "Doação de Constantino" (em 1440, Lorenzo Valla provou que esse documento foi uma falsificação) (7) Esse suposto documento do ano 312 dava oficialmente ao bispo de Roma os símbolos e as vestes imperiais do Imperador, que tornaram-se propriedades da Igreja. Ele declarava que o bispo de Roma era o "Vigário de Cristo" e oferecia-lhe o status de Imperador. As vestes foram supostamente devolvidas a Constantino, que as vestia com permissão eclesiástica, mais ou menos como um empréstimo. (8) Com esse documento em mãos, a Igreja reivindicou o direito de coroar e depor os monarcas, e o papa tornou-se o supremo mediador entre Deus e os reis. (9).
A influência dos imperadores nos assuntos da Igreja para suportar uma máquina imperial que estava entrando em colapso resultou em uma profunda e rápida apostasia. Em poucos séculos, "o cristianismo transformou-se em algo totalmente diferente de seu início, como Jesus Cristo e seus apóstolos ensinaram. Tornou-se uma filosofia pagã sofisticada influenciada pelos ensinos sobre um Deus transcendente e onipotente." (10) Com essa infidelidade espiritual veio uma espiral decadente na moralidade da hierarquia da Igreja Católica Romana. O poder absoluto começou a corromper absolutamente, e aqueles que se opunham aos ensinos da Igreja logo tornaram-se alvo da sua ira. A perseguição aos dissidentes tornou-se a ordem do dia, e a Igreja começou a encarcerar os "heréticos", e a confiscar suas propriedades. Em 1203, o papa Inocêncio III publicou um decreto da Inquisição para erradicar a heresia do sul da França e da Itália. (11) Inocêncio III, naquilo que chamou de "a realização que coroou seu papado", ordenou o massacre de 60.000 albigenses em um único dia. (12) Outros eventos documentados incluem o "Massacre da Noite de São Bartolomeu", em que 70.000 huguenotes (calvinistas franceses) foram assassinados em um único dia. (13) e o papa Martinho V (1417-31) ordenou que o rei da Polônia exterminasse os hussitas. (14) A Inquisição durou até 1870, englobando o papado de oitenta papas que nunca se arrependeram, nunca se retrataram, e nunca reconheceram qualquer erro por parte da Igreja em torturar e/ou assassinar milhões de vítimas inocentes.
A Igreja de Roma tinha, na verdade, desde sua formação, cessado de ser uma igreja verdadeira. O Estado tornou-se a entidade controladora dessa organização, e a sã doutrina foi substituída por uma síntese de paganismo com crenças cristãs. O resultado foi uma entidade em que um filho de Deus verdadeiramente redimido não poderia participar. Na verdade, muitos cristãos e igrejas individuais recusaram-se a participar no sistema de igreja/estado. Esses foram aqueles que ficaram conhecidos como anabatistas (rebatizadores), que mantinham o ensino bíblico do batismo após a salvação, rejeitavam o batismo infantil, o casamento civil, o governo religioso centralizado, e qualquer hierarquia eclesiástica acima da igreja local. Aqueles que defenderam essa posição e morreram por manter as doutrinas fundamentais da Palavra de Deus eram os verdadeiros cristãos, e suas igrejas eram as verdadeiras igrejas.
A Igreja de Roma é apenas um dos muitos exemplos de organizações que têm o nome de "igreja", mas exibem pouca ou nenhuma semelhança com a definição bíblica do termo. 

adoração

Durante este período do ano (o Natal), Mateus 2 é freqüentemente lido, pois contém detalhes sobre o nascimento de Jesus Cristo. Nos primeiros dois versos ficamos sabendo que magos do oriente vieram a Jerusalém em busca daquele que tinha nascido Rei dos Judeus para que pudessem adorá-lo. Mas, devido a uma ignorância quase universal do ocultismo entre os cristãos hoje, poucos compreendem a surpreendente verdade expressa nessas palavras! De acordo com a Concordância de Strong, esses "magos" eram magos babilônios e, por implicação, homens cultos mas também ocultistas e praticantes da feitiçaria.
Meus amigos, esses homens eram zoroastristas e adoravam a Ormuz — um conceito gnóstico da luta universal entre as forças da luz e das trevas. Eles estavam saturados no misticismo ocultista e pagão, para dizer o mínimo! Todavia, milhões de cristãos ignorantes continuam a vê-los como pessoas espirituais porque "adoraram" ao menino Jesus. O ponto real é que eles meramente prestaram homenagem a Ele — um ato de respeito que provavelmente teriam oferecido a qualquer outro rei humano daquele tempo. A palavra grega traduzida como "adorar" em Mateus 2:2 é proskuneo e tem uma conotação de mostrar reverência pelo homem ou por Deus. Assim, é uma pena que a tradição católico-romana tenha conferido a esses homens uma posição de respeito que eles certamente não merecem. A tremenda ironia é que aquilo que realmente ocorreu é perdido por aqueles que não compreendem os fatos. Por Sua mão soberana, Deus levou a elite dentre a principal organização ocultista daquele tempo a empreender uma longa e difícil jornada, para oferecer presentes e prestar homenagem ao Seu Filho! Aqueles presentes financiaram a fuga de José e Maria ao Egito, para escaparem da ira do rei Herodes.
Então, para mostrar outro exemplo em que o contexto da "adoração" não é claramente aquele de um crente em relação ao Seu Senhor, ofereço o seguinte:
"E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o." [Marcos 5:6].

Essa foi a ação do "maníaco de Gadara" antes de ser liberto da possessão demoníaca. Os demônios foram compelidos a mostrar uma atitude de respeito diante de Cristo, mas não o adoraram reconhecendo Sua dignidade intrínseca — o sentido em que os cristãos devem usar o termo — porque "Digno é o Cordeiro" [Apocalipse 5:12].
Como existem dois aspectos diferentes na adoração, vamos avançar para o ponto que quero tratar. E este é, você realmente honra ao Senhor ou meramente presta respeito/homenagem a Ele? Ir à igreja, ajoelhar-se e passar pelas moções de adoração formal são uma bobagem sem sentido se não forem motivadas pelo Espírito Santo. Assim, faça a si mesmo esta pergunta vitalmente importante e seja totalmente honesto: Qual é minha motivação para ir à igreja? — É para dar ou para receber? Se você é como a maioria das pessoas hoje (e admite isso), o serviço de adoração é um total enfado se a música não emocionar sua alma e/ou uma mensagem 'positiva' do pastor não elevar seu ânimo. Certo? Lembre-se que estamos sendo honestos aqui! Infelizmente, a maioria mostra pelas ações que não entendeque o propósito de um serviço de adoração é dar, não receber. Devemos oferecer livremente a Deus nosso louvor, nossas orações e nossos recursos financeiros — desse modo honrando-o pelo que Ele é — não nos comportando como crianças cobiçosas que esperam receber presentes em troca. O apóstolo Paulo nos lembra disso em Atos 20:35, em que cita o Senhor dizendo que é mais bem-aventurada coisa dar do que receber. Mas, como somos egoístas por natureza, manter nossas prioridades é um constante problema.
Estão suas prioridades na ordem correta? Para descobrir, permita-me propor um teste que você pode fazer para revelar o que o motiva de verdade no que se refere à adoração:
(1) Como afetaria você se sua igreja restringisse seu programa musical aos cânticos congregacionais de um hinário fora de moda e se recusasse a permitir a "Música Cristã Contemporânea" com todas suas representações na plataforma, orquestrações no estilo da Broadway e apelo emocional? Você poderia sobreviver sem as apresentações emocionantes de solistas que emulam os astros da música popular?
(2) Qual seria sua reação se seu pastor derramasse seu coração e insistisse em pregar sermões sobre doutrina com 45 a 60 minutos de duração (ou mais) — desse modo deixando-o muito desconfortável com relação ao pecado em sua vida? E se ele verdadeiramente desse ouvidos à admoestação de Paulo em 2 Timóteo:
"Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade edoutrina." [2 Timóteo 4:2; ênfase adicionada].

(3) Você poderia crescer espiritualmente sem uma dieta contínua de aconselhamento psicológico de auto-ajuda a partir do púlpito?
Mais e mais pessoas estão expressando insatisfação com suas igrejas, pois percebem que pouca ou nenhuma adoração genuína está ocorrendo ali. Os pastores desenvolveram uma obsessão tão grande com o Movimento de Crescimento de Igreja que sucumbiram a uma mentalidade pragmática — "qualquer coisa que funcione e traga resultados" — para preencher os bancos com gente. Essa é uma receita para o desastre espiritual! Os fins não justificam os meios.

Evangelismo usando técnicas de venda

Evangelismo usando técnicas de venda profissionais é o equivalente espiritual da inflação monetária. Antes de Adolf Hitler ascender ao poder na Alemanha, aquele país passou por uma crise inflacionária em que era literalmente necessário um carrinho-de-mão cheio de marcos alemães para comprar um pão! Todos possuíam muito dinheiro, mas ele era praticamente sem valor. E encher igrejas com pessoas não regeneradas que fazem confissão de fé para desfrutar dos benefícios proporcionados aos membros é inflação espiritual. A igreja de Jesus Cristo é, e deve ser, o mais exclusivo grupo de pessoas na Terra e transformá-la em um grêmio social, pregando uma "salvação fácil", é apostasia, pura e simples.
Há muitos anos os cristãos conservadores aguardam a perspectiva de um êxodo em massa da fé para cumprir "a apostasia" do seguinte versículo em 2 Tessalonicenses:
"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição." [2 Tessalonicenses 2:3].

Atualmente, a maioria dos crentes continua esperando um tempo no futuro em que um grande número de pessoas renunciará a sua fé. Foi assim que aprendi e parecia fazer sentido, mas o plano de Satanás é terrivelmente astucioso, de tal forma que elementos "cristãos" falsificados (o joio de Mateus 13:24-30;36-43) estão atualmente originando esse grande abandono da fé, professando aderir a ela! Milhares de pessoas estão se camuflando, adotando aspectos exteriores de cristianismo, mas seus corações nunca foram transformados pelo novo nascimento. E hordas de apóstatas — mercenários religiosos disfarçados de líderes espirituais — estão enriquecendo ao atender às ambições dessas pessoas.
O acréscimo de "novos convertidos" ao rol de membros sempre conduzirá uma igreja em direção à ruína espiritual se todas as pessoas que fizerem confissão de fé forem aceitas sem demonstrarem provas de sua conversão espiritual. A presença do Espírito Santo na vida de uma pessoa é a única característica que diferencia o mero convicto do cristão genuíno. O discernimento espiritual exercido por um corpo de crentes regenerados — a igreja — deve ser o fator determinante para que uma confissão de fé seja considerada legítima. Em outras palavras, será se o indivíduo "conversa como um cristão e caminha como um cristão" de forma satisfatória a ponto de sua confissão ser considerada válida pela maioria? Aceitar demônios passando-se por anjos, com base unicamente em uma confissão de fé, é evidentemente ridículo, mas hoje em dia isso tornou-se a regra e não a exceção, e poucos se dão conta do problema.
Por falar em "poucos" — as seguintes passagens das Escrituras deveriam chamar nossa atenção:
"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." [Mateus 7:13-14;
A história da igreja mostra que, com exceção dos raros casos em que Deus trouxe reavivamento ao Seu povo, relativamente poucas conversões genuínas ocorreram quando comparadas ao total populacional em determinadas épocas e localidades. Portanto, o conceito de evangelismo de massa é contraditório a essa realidade, e todos os esforços empregados pelos homens para produzir os mesmos resultados que foram alcançados nos tempos de verdadeiro e sublime reavivamento estão representando um papel fundamental na apostasia. Despertar os homens para conhecerem a salvação em Jesus Cristo e livrarem-se de uma eternidade no inferno é totalmente bíblico, mas convencê-los a "aceitar a Cristo" envolve vários problemas significativos. Alguém pode prontamente aceitar o conceito de salvação sem verdadeiramente experimentar a regeneração espiritual. Aceitar uma verdade intelectualmente, de forma superficial, a fim de evitar um castigo eterno ("fugir do fogo do inferno") é o equivalente espiritual de tapar o sol com a peneira. E a "salvação fácil", como é chamado por alguns, está contribuindo grandemente para a inflação do número de convertidos e a inevitável decadência das igrejas, porque não é feito um esforço no sentido de testificar a fé genuína. Satanás sempre procura meios de infiltrar seus agentes encobertamente, não importa o quanto uma igreja seja criteriosa em sua constituição, mas admitir novos membros sem estabelecer um período probatório é uma receita para o desastre.
"Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus..." [2 Timóteo 2:19].

O Senhor conhece os que são Seus, mas os cristãos não possuem o mesmo grau de discernimento com relação aos seus semelhantes. Assim, antes de considerarmos alguém irmão ou irmã em Cristo de forma particular, precisamos exercitar o discernimento espiritual a fim de identificar se há evidência dos frutos do Espírito Santo em suas vidas. Este mesmo princípio deve ser aplicado a todos que queiram fazer parte da igreja local. Mas como o fato de não aceitar o ingresso de alguém ao rol de membros leva os envolvidos a uma situação embaraçosa — e o processo de análise está sujeito a influências pessoais por parte de alguns membros — a prática foi abandonada muitos anos atrás. Essa interrupção, porém, tem sido uma das principais causas para a decadência de nossas igrejas.
Saiba, porém, que pode não ser fácil encontrar uma igreja já estabelecida onde a quantidade de trigo ainda seja maior do que a de joio. Alguns continuam a lutar pela fé, mas esse grupo está diminuindo rapidamente à medida que eles cedem à sedução do movimento de crescimento e do mundanismo em geral.
Portanto, se você está determinado a manter-se fiel, é bem provável que tenha de se reunir ao redor da mesa de jantar para adorar com sua família e/ou alguns amigos que são cristãos nascidos de novo. Todavia, essa não é, certamente, uma má idéia! Durante os primeiros duzentos ou trezentos anos da Era Cristã, as igrejas nos lares eram comuns e parece que teremos de voltar a esse sistema antes da volta do Senhor.
Porém, algo que muitos ainda não compreendem é que uma igreja não é um grande edifício, com uma torre e a placa de uma denominação em cima da porta. A igreja — palavra grega ekklesia, que significa grupo ou assembléia — consiste de todos os crentes nascidos de novo em Jesus Cristo, que se reúnem nesse local específico. Quando o culto acaba e as pessoas voltam para suas casas, a igreja se dispersa, saindo do edifício. Devemos enfatizar que as palavras proferidas pelo Senhor no seguinte versículo descrevem uma igreja do Novo Testamento:
"Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles." [Mateus 18:20].

Queridos, quando dois ou três (ou mais) cristãos sinceros se reúnem em qualquer lugar e hora para oração, estudo bíblico, louvor e adoração — esse grupo é uma igreja! O Senhor está entre eles e receberá a adoração deles.
Quando os filhos de Deus reconhecerem que a congregação da qual fazem parte excedeu os limites e tornou-se presa do movimento apóstata que preconiza "encher os bancos usando todos os meios necessários", é preciso atender ao apelo bíblico, apartar-se e sair do meio deles. Esse processo pode nos distanciar ou até mesmo nos fazer perder alguns amigos, porém é muito melhor estar com a minoria fiel do que permanecer com a maioria no caminho largo que conduz à perdição.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

ovnis



Vamos examinar os frutos dos óvnisverificando os relatos das pessoas que foram contatadas por eles. Uma excelente fonte é o livro do cientista francês Jacques Vallee, intitulado Messengers Of Deception: UFO Contacts and Cults. Vallee é um cientista mundialmente renomado. Ele traz uma visão científica empírica e secular a este estudo.
Vamos examinar primeiro os assuntos que os óvnis estão ensinando para as pessoas que eles contatam, a quem eles chamam de "contactados".
  • Experiências fora do corpo (pág. 73).
  • Comunicação espiritual (pág. 123).
  • Escrita automática (pág. 123).
  • Algumas pessoas entram em transe, e vozes lhes passam mensagens. (pág. 85).
  • Os óvnis usam o poder dos cristais, até mesmo para fornecer energia para suas espaçonaves. (pág. 109).
  • Algumas pessoas que passaram por essa transformação espiritual começaram a experimentar um aumento de suas capacidades psíquicas. (págs. 83-84).
  • O processo pelo qual suas consciências humanas foram aumentadas é exatamente a forma como as forças demoníacas trabalham. É por meio do "transplante de pensamento" (págs. 78-79). Neste ponto, quero que você se conscientize dos perigos da hipnose, e de como os hipnotizadores utilizam essa técnica. Quando uma pessoa se submete à hipnose, está rendendo sua consciência ao hipnotizador. Ela poderá ser programada de diversas maneiras, especialmente ao ponto em que reagirá a certas ações, em resposta a comandos específicos. As pessoas que afirmam terem sido contatadas por extraterrestres estão sendo convidadas a passar pela hipnose para que possam "regressar" à cena e "recordar" suas experiências com os extraterrestres, memórias que supostamente foram reprimidas por suas mentes conscientes. No entanto, isso não é o que realmente acontece. O que acontece é que o hipnotizador implanta cenas na mente da pessoa que foi contatada. Essa pessoa, então, "lembra" aquilo que foi programado em sua mente, e a "memória" parece tão real ao "contactado" que ele realmente acredita na mentira. Desta forma, essas pessoas se tornam testemunhas tão confiáveis que poderão convencer outras pessoas. Fique longe da hipnose, mesmo que seja para procedimentos médicos.
  • Sessões espíritas (pág. 69).
  • Doutrinas sobre a existência de raças superiores, de pessoas com uma missão definida na vida, referências à Atlântida e astronautas da antiguidade..."(págs. 57, 103). Observe que isso liga os óvnis ao nazismo. Lembre-se de que a Nova Ordem Mundial é o nazismo renascido.
"A expectativa de encontrar uma inteligência superior está começando a se tornar semelhante a uma forma de adoração..." (pág. 66).
  • Os extraterrestres se utilizam da terminologia padrão da Nova Era quando se comunicam com seus "contactados" humanos. A melhor ilustração desse fato é o ensino que eles trazem aos "contactados" de que "A Hierarquia dos Mestres Ascensionados" está se preparando para intervir mais uma vez na história mundial, para levar a raça humana a um nível superior de consciência. "Eles selecionarão uma pessoa e a capacitarão com poderes e conhecimento sobre-humanos. Esse homem nos levará a um governo mundial e à paz mundial".(UFO: End Time Delusion, David Lewis, pág. 46).
Quem é esse homem? Maitréia, o Cristo: O bíblico Anticristo!! Essa relação coincidente nas palavras e nos conceitos mostra claramente que os "espíritos-guia" dos autores da Nova Era são os mesmos espíritos-guia dos extraterrestres. Ou isto quer dizer que os extraterrestres são os próprios espíritos-guia que têm instruído os autores de Nova Era por todos estes anos?!
Todas essas práticas são clássicas do ocultismo! Além disso, como diz o autor cristão David Lewis em seu livro referido, "Sem exceção, todas as pessoas que afirmaram ter experimentado um contato com extraterrestres... tinham uma coisa em comum. Cada uma delas tinha envolvimento anterior com atividades metafísicas ou ocultistas. Algumas estiveram envolvidas com adoração a demônios, bruxaria, fenômenos psíquicos, Nova Era, canalização... As pessoas envolvidas diretamente em contatos com extraterrestres e óvnis já tinham uma conexão com o lado negro do mundo sobrenatural."
Portanto, aqueles que se envolveram em atividade satânicas em algum grau, são os mesmos que estão sendo usados para enganar os outros a acreditarem em óvnis e extraterrestres. 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

CRIAÇÃO PARTE 1

Apesar das discrepâncias entre os mitos de criação, há também coincidências que surpreendem. 

o doutor em Teologia com especialidade em Arqueologia, Rodrigo Pereira da Silva. Nela, Rodrigo mostra algumas dessas “coincidências” impressionantes. Ele aponta documentos como o Enuma Elish, o Épico de Atrahasis e o Épico de Gilgamesh como tendo fortes paralelos com a descrição bíblica da criação do mundo, a queda do ser humano e a vinda de um dilúvio sobre a Terra. “Por causa dessas similaridades, alguns historiadores têm sugerido que o relato bíblico não passa de um plágio de documentos mais antigos. Entretanto, as diferenças (que são muito mais significativas que as similaridades) fazem supor não uma cópia de material, mas antes uma referência múltipla aos mesmos eventos”, comenta Rodrigo.

K. A. Kitchen escreveu, em Ancient Orient and Old Testament: “A suposição comum de que este relato [bíblico] é simplesmente uma versão simplificada de lendas babilônicas é um sofisma em suas bases metodológicas. No antigo Oriente Próximo, a regra é que relatos e tradições podem surgir (por acréscimo ou embelezamento) na elaboração de lendas, mas não o contrário. No antigo Oriente, as lendas não eram simplificadas para se tornar pseudo-história, como tem sido sugerido para o Gênesis.”

Muitos pesquisadores como Levi Strauss, que consideram o relato da Criação um mero mito, admitiram que uma grande surpresa e perplexidade surge do fato de que esses temas básicos para os mitos da Criação são mundialmente os mesmos em diferentes áreas do globo.

A. G. Rooth analisou cerca de 300 mitos de criação encontrados entre tribos indígenas norte-americanas e concluiu que, a despeito de certa variação de costumes e outros fatores culturais, os mais variados grupos concordavam em alguns temas principais. Por que essas similaridades de idéias míticas e imagens abundam em culturas tão distantes umas das outras? Rodrigo responde: “A resposta, creio, não poderia ser outra senão a de que todas as tradições se encontram num mesmo evento real que, de fato, ocorreu em algum ponto da história antiga. Esse evento tem que ver com uma criação divina do planeta Terra e uma conseguinte queda moral da humanidade, que então se coloca à espera da redenção prometida.“

As similaridades dos mitos, portanto, apontam para o mesmo evento: a criação do mundo por uma Divindade. As diferenciações, “floreios” e distorções, ficam por conta dos homens que se encarregaram de redigir suas versões da história da Criação. E é aqui que começa o problema.

Acredito que tenha havido um dedo do inimigo de Deus aí. E como tudo o que ocorre neste mundo tem relação direta ou indireta com o grande conflito cósmico entre o bem e o mal, não seria demais supor que Satanás ajudou a difundir as mais absurdas idéias sobre a origem do Universo e da vida. Assim, numa era mais esclarecida, fundamentada no pensamento científico, nivelar os mitos de criação com o relato de Gênesis seria algo quase inevitável. E foi, de fato, o que ocorreu.

Mas qual é o interesse do inimigo nisso? Simples. O livro de Gênesis é a base de toda a cosmovisão do cristianismo, bem como do judaísmo e do islamismo, religiões que, juntas, abarcam grande parte da população mundial. Especialistas em Novo Testamento dizem que a doutrina de Cristo está edificada sobre a revelação do Antigo Testamento, que, por sua vez, repousa inteiramente sobre o relato de Gênesis. Se a história da queda não aconteceu de fato, Adão e Eva não cometeram pecado e não havia do que a humanidade ser salva. Assim, a crença na morte expiatória de Cristo perde completamente seu significado. Você compreende as implicações? Entende por que modelos científico-filosóficos como o evolucionismo ganharam tanto espaço, especialmente entre as culturas de formação judaico-cristã? Entende por que o ceticismo, o materialismo e o ateísmo avançaram tanto? Minimizando o relato da criação de Gênesis e igualando-o aos demais mitos das culturas ancestrais, acredito que Satanás conseguiu fazer as pessoas considerarem a Bíblia um alicerce frágil, incapaz de prover respostas para as grandes questões sobre a origem de tudo.

Satanás sabe que Deus é o Criador Todo-Poderoso que pode, pelo mesmo poder que trouxe tudo do nada à existência, recriar o ser humano pecador à Sua imagem. Sabe que homens e mulheres só podem ser plenamente realizados numa relação de amizade e comunhão com Seu Criador; por isso faz de tudo para que as pessoas se afastem do único caminho que as pode tornar verdadeiramente felizes.

Com os diferentes mitos de criação, o inimigo de Deus começou a preparar o palco chamado Terra para seus diabólicos atos seguintes, sempre com o mesmo objetivo: afastar homens e mulheres do Criador e de Sua revelação escrita, distorcendo-Lhe o caráter e arrebanhando mais e mais figurantes para sua peça macabra.

Não se esqueça: o anjo caído não dá ponto sem nó. Seus planos vêm sendo arquitetados há muito e logo chegarão a um desfecho. Precisamos estar apercebidos disso.

(Leia, por exemplo, Gênesis 1:1, Jó 12:7-9, Neemias 9:6 e Hebreus 1:10 e 11:3, para ter uma amostra das declarações bíblicas sobre a criação de Deus.)