sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Uma Religião Orientada Para Resultados

Pragmatismo na Igreja: Uma Religião Orientada Para Resultados e Que Abre a Porta Para o Anticristo "As Igrejas Cristãs Estão Abrindo as Portas Para o Anticristo" Um dos principais sinais que o fim dos tempos está se aproximando é quando a maioria das igrejas cristãs começa a se afastar dos fundamentos da fé. Quando um pastor deixa de ensinar "todos os desígnios de Deus" e começa a incorporar elementos humanos e extrabíblicos no ensino e no serviço, está literal e biblicamente abrindo a porta para o Anticristo. Quantos pastores bem-intencionados já pensaram nisso quando levaram suas igrejas para áreas que não são bíblicas? Para um pastor, esse afastamento dos fundamentos da fé pode ser simplesmente deixar de pregar sobre a pecaminosidade inerente do homem, transformando seus sermões em variações do tema "o amor de Deus" e a síndrome psicológica do "sinta-se bem consigo mesmo". Ou então, esse afastamento pode ocorrer quando o pastor permite que ensinos extrabíblicos entrem na igreja porque estão na moda e ajudam a aumentar o número de pessoas que vêm à igreja. O que você deve fazer se identificar alguns desses sinais na sua igreja? Os riscos são grandes: você pode ser salvo, mas está participando de uma igreja que está se afastando dos fundamentos da fé cristã. O método bíblico é: "...Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16:15). Apenas os que crerem serão salvos (verso 16); porém a fé salvadora não é para todos, pois ninguém pode nascer pela vontade da carne, por desejo próprio: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia" (João 6:44). A tática de atrair pessoas à igreja para ouvir coisas aprazíveis e participar de um culto adocicado e festivo não encontra respaldo bíblico. O pregador não tem a função de convencer a ninguém, mas apenas de pregar o que é reto, de levar a mensagem do evangelho a toda criatura. Pregando dessa forma, crerão todos quantos estão ordenados para a vida eterna (Atos 13:48). A filosofia da Educação Orientada Para Resultados - o fim justifica os meios. O pragmatismo é uma filosofia que empurra para a periferia uma série de princípios fundamentais e elege, como único fator relevante, a questão: “Isso funciona?” D.L. Moody disse no século XIX que não faz nenhuma diferença como você leva alguém a Deus; se você conseguir fazer isso, não importa o meio. O importante é levar, de qualquer maneira, a Deus. Lúcifer declarou uma guerra de enganação contra a igreja. Logo após a igreja primitiva ter sido formada, ela foi cruelmente atacada pela infusão cabalista, gnóstica e pagã. Os falsos mestres segmentaram e corromperam as doutrinas cruciais da igreja, o que levou às diversas filosofias heréticas adotadas até mesmo por muitos daqueles que eram contados entre os "Pais da Igreja". Como resultado dessa conspiração satânica, as advertências contra os falsos mestres aparecem em todas as epístolas do Novo Testamento. Uma dessas advertência é sucintamente apresentada em 2 Pedro 2:1-2: "E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade." A estratégia de Lúcifer desde os dias de Pedro não mudou. Os termos eram cristãos, mas as definições e práticas eram gnósticas ou pagãs. Esse sincretismo do puro cristianismo com as religiões ocultistas culminou com o advento de muitos grupos pseudo-cristãos e as seitas. O mais notável, é claro, foi evidenciado na ascensão da Igreja Católica Romana e do papado. O ataque de Lúcifer à igreja verdadeira desde o tempo da igreja primitiva tem sido enfrentado por duas estratégias distintas. A primeira é a idéia que aqueles que estão do lado da verdade devem permanecer no corpo eclesiástico e tentar reformá-lo, expondo o erro dentro da igreja. Isso é exatamente o que os líderes da Reforma Protestante tentaram fazer. O desejo deles era reformar a Igreja Católica; não desejavam se separar de Roma, mas a Igreja os excomungou. A segunda estratégia baseia-se na Doutrina Bíblica da Salvação. Quando um corpo eclesiástico afasta-se do ensino bíblico, aqueles que estão do lado da verdade escolhem obedecer as Escrituras e separar-se do corpo, em vez de tentar reformar a organização. Esse padrão pode ser visto durante toda a história da igreja organizada. Houve aqueles que tentaram reformar, e houve aqueles que se separaram. A Bíblia é bem clara que aqueles que erram na fé devem ser abordados e confrontados com relação ao erro, mas também é muito clara que chega um ponto em que aqueles que estão do lado da verdade precisam se separar: "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles." [Romanos 16:17] "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso." [2 Coríntios 6:14-18] "Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu." [2 Tessalonicenses 3:6] A filosofia “o fim justifica os meios” é precisamente o que condena a Religião Orientada Para Resultados desde o princípio. Quando se envolve o trabalho de Deus, O FIM NUNCA JUSTIFICA OS MEIOS. Basicamente, o trabalho de Deus é para ser feito da maneira de Deus. Mesmo resultados espirituais, como a evangelização em massa e o crescimento da igreja devem ser tratados dentro dos limites das Escrituras sagradas. A cooperação, colaboração, e/ou comparação com os ímpios em esforços religiosos são especificamente proibidas nas Escrituras, e usar os resultados desses esforços como justificativa do método é um sério desvio dos ensinos da Palavra de Deus. Além disso, a mentalidade “o fim justifica os meios” é o caminho certo para uma profunda apostasia. Uma vez que as Escrituras são ignoradas em uma área, outro desvio logo ocorrerá. Essa apostasia sorrateira é muito sutil e deve-se olhar para a história e entender a batalha pela pura e verdadeira igreja para combater a natureza enganadora da apostasia. Na religião orientada para resultados, o foco torna-se o crescimento da igreja. Ao tornar o crescimento da igreja o resultado final, o foco da missão integral da igreja é subjugado ao ponto que aspectos críticos da missão da igreja são sacrificados, os ensinos doutrinários são minimizados, os padrões são ignorados para aumentar os números, e temas populares extrabíblicos tornam-se o centro do dogma da igreja. O Modelo Bíblico Para a Igreja Local Pode-se legitimamente perguntar, "Qual é o plano bíblico para a igreja local?" A resposta a essa pergunta pode ser encontrada em um único lugar — na inerrante, infalível e inspirada Palavra de Deus, e a busca pela resposta na verdade não é tão difícil. As epístolas de 1 e 2 Timóteo foram endereçadas a um jovem pastor, e Timóteo recebeu orientações relacionadas com os aspectos mais críticos do pastorado de uma igreja neotestamentária. Os princípios aplicáveis nessas epístolas são facilmente observáveis: 1. O pastor deve estudar a Palavra de Deus [2 Timóteo 2:15]. 2. O pastor deve alimentar a congregação com a palavra da fé e da boa doutrina [1 Timóteo 4:6]. 3. O pastor deve manejar bem a palavra da verdade [2 Timóteo 2:15]. 4. O pastor deve pregar a palavra [2 Timóteo 4:2]. 5. O pastor deve redargüir, repreender, e exortar os membros da igreja com doutrina [2 Timóteo 4:2]. 6. O pastor deve confiar o depósito da verdade a homens fiéis e idôneos, de modo a garantir a perpetuação dessa verdade para as gerações seguintes [2 Timóteo 2:2]. 7. O pastor deve utilizar a inspirada Palavra de Deus para ensinar a doutrina, para repreender, corrigir e instruir em toda a justiça [2 Timóteo 3:16]. A segunda fase da busca pela resposta deve ser conduzida pesquisando-se o livro de 1 Coríntios. Essa epístola foi escrita para lidar com problemas específicos que surgiram na igreja de Corinto. Esses problemas na igreja de Corinto são melhor identificados quando os membros das igrejas compreendem os seguintes princípios: 1. A pregação da Palavra de Deus é loucura para os que perecem [2 Coríntios 1:18]. 2. Aprouve a Deus salvar aqueles que crêem pela loucura da pregação [1 Coríntios 1:21]. 3. Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias [1 Coríntios 1:27]. 4. O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus [1 Coríntios 2:14]. 5. A sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus [1 Coríntios 3:19]. 6. Deus não é Deus de confusão [2 Coríntios 14:33]. Os livros de 2 Coríntios e 2 Tessalonicenses adicionam o conceito da separação bíblica: • O fiel cristão não deve se colocar em jugo desigual com os incrédulos [2 Coríntios 6:14]. • O fiel cristão deve se afastar de qualquer irmão que ande desordenadamente [2 Tessalonicenses 3:6]. Com base nesses princípios, o ensino da Palavra de Deus é muito claro: Quando os cristãos se reúnem no Dia do Senhor, a ênfase da reunião deve ser a pregação da Palavra de Deus. Essa pregação, por sua vez, deve enfatizar a doutrina. Outras passagens tratam de outros aspectos da reunião, como o canto, a oração, a comunhão, mas a ênfase majoritária do Novo Testamento está na pregação. É pela pregação expositiva que a Palavra de Deus é apresentada, explicada e detalhada. A pregação da Palavra de Deus dever ser o ponto focal do serviço de adoração e tal pregação deve "redargüir, repreender e exortar", conforme o apóstolo Paulo delineou para Timóteo. Dessa maneira, os fiéis são corrigidos, edificados e equipados para enfrentar as provações e tentações que encontram fora das paredes da igreja. A Religião Orientada Para Resultados ignora a Palavra de Deus e emprega a inserção de filosofias humanistas e mundanas na igreja. A síntese dessas filosofias com o cristianismo bíblico produz os "novos modos de ser igreja". Quando a doutrina é colocada de lado como um ingrediente desnecessário ou um obstáculo ao crescimento da igreja, nenhum alicerce sólido é estabelecido — e a casa é construída sobre areias que se deslocam de forma violenta. A igreja do novo paradigma está intencionalmente projetada para rápido crescimento, pois o crescimento da igreja é o resultado desejado da Religião Orientada Para Resultados. Para alcançar esse objetivo, o projeto desse tipo de igreja baseia-se nos princípios da Administração de Empresas e nas pesquisas de mercado do Marketing. O problema que surge com essa metodologia é visto na revelação bíblica, "A palavra da cruz é loucura para os que perecem." [1 Coríntios 1:18] A Bíblia também ensina que o próprio Jesus Cristo é "uma pedra de tropeço e rocha de escândalo" [1 Pedro 2:8] Com base nessa aparente contradição, a pergunta precisa então ser feita, "Como então você coloca no mercado um produto que é tão ofensivo e louco?" A resposta é simples. Você precisa modificar o "apelo" do produto para distrair a percepção das pessoas de sua ofensa e loucura, de modo a atrair o público-alvo. Essas mudanças necessárias inevitavelmente resultam em um afastamento da Palavra de Deus e uma apostasia sorrateira que no final apagará o último traço de verdade em um período muito curto de tempo. ADORAÇÃO — Esse é um termo que foi redefinido pela cultura moderna. No Antigo Testamento, a palavra hebraica traduzida como "adoração" é shachah. No Novo Testamento, a palavra grega que foi traduzida como "adoração" é proskuneo. Em ambos os casos, a definição dessas palavras é "prostrar-se em humilde homenagem" [7]. Isso simplesmente transmite o conceito que a verdadeira adoração a um Deus Santo envolve total submissão e humildade. Em contraste, parece hoje que a influência carismática naquilo que é percebido como adoração é olhar para o alto e erguer as mãos para Deus enquanto balança o corpo ao som da música Rock "cristã". Adorar a Deus não tem que ver com o adorador, mas com Deus. A adoração a Deus não objetiva fazer o adorador sentir-se melhor sobre si mesmo, mas a verdadeira adoração a um Deus Santo fará o adorador ver a si mesmo como ele realmente é diante da magnificente e incompreensível santidade de Deus. A verdadeira adoração não é acompanhada por música Rock que apela à carne. A verdadeira adoração envolve a submissão à verdade da Palavra de Deus. "O verdadeiro coração de adoração é o coração que se inclina diante de Deus e se submete à sua Palavra, nada mais, nada menos." A adoração no novo paradigma é completamente o oposto do que acaba de ser descrito. Ela envolve a música carnal, de influência carismática, de olhar para cima para Deus, e fazer o adorador sentir-se bem consigo mesmo. Aqueles que promovem a Religião Orientada Para Resultados acham que os perdidos não têm problemas com Deus — eles têm problemas com a igreja local. Eles querem deixar o serviço da igreja "sentindo-se melhor consigo mesmos, em vez de serem chamados para o auto-exame, o arrependimento sincero, e a fé em um Deus santo". SENSÍVEL AOS QUE PROCURAM — De acordo com os "especialistas em crescimento de igrejas", a população dos EUA está se tornando cada vez mais espiritual. A nova espiritualidade não é a espiritualidade coerente com os ensinos da Palavra de Deus, mas é mais uma busca interior por felicidade, realização verdadeira e propósito na vida. Os mesmos especialistas também revelam que o homem perdido sem-igreja mediano demonstra interesse e amizade em relação a Deus, mas sente-se repelido pela igreja. Esse indivíduo então está buscando um caminho para Deus, mas quer evitar a igreja tradicional. Ele acha que a igreja é irrelevante e fracassou em atender às necessidades de seus membros. Ele acha que a igreja não pode relacionar-se com ele onde vive e, portanto, não consegue se sentir à vontade em um serviço da igreja. A despeito de todas as inibições criadas pela igreja, ele ainda está buscando a Deus e a paz interior resultante que encontrar Deus trará à sua vida. As conclusões naturais obtidas a partir desse dilema é uma condenação da igreja por aqueles que desejam um novo paradigma. Eles defendem a idéia que a falha não é do indivíduo que está buscando a Deus, e certamente não é do próprio Deus. Portanto, de acordo com os proponentes do novo paradigma, o velho modo de "fazer igreja" não serve para o homem moderno. O homem moderno está buscando realização e felicidade, mas aqueles que são rígidos no modo antigo de pensar estão, na realidade, condenando a cultura atual por meio de uma completa falta de identidade e empatia com o mundo desse homem moderno. Assim, há realmente a necessidade de um novo paradigma — um novo modo de pensar, e um novo modo de "fazer igreja" que seja sensível às necessidades daqueles que buscam a Deus. A igreja precisa se tornar "sensível aos que procuram", ou então esta geração atual será perdida. Em muitos modos, a igreja têm realmente falhado. A igreja falhou em cumprir a Grande Comissão. A igreja falhou em viver uma vida separada ao ponto em que os perdidos não podem ver Jesus Cristo exemplificado nas ações diárias da igreja. A igreja falhou em não estabelecer um padrão elevado de piedade. A igreja tornou-se tão distraída e enamorada com o mundo que é muito difícil discernir a maioria dos cristãos de seus vizinhos incrédulos. Os membros da igreja estão tão ocupados com seu emprego, com a família e com as atividades de lazer que não têm mais tempo para o Senhor. Sim, a igreja precisa mudar, mas essa mudança está longe de se tornar "sensível aos que procuram". Os membros da igreja de Jesus Cristo precisam obedecer às Escrituras. Em particular, os membros da igreja precisam obedecer ao mandamento "... sede santos porque eu sou santo." Esse é o mandamento mais repetido em toda a Palavra de Deus, porém a maioria dos cristãos o ignora completamente. A santidade pessoal é exemplificada por uma vida correta e separada. Se esse é o caso, os cristãos não devem se tornar como o mundo para ganhar o mundo. A abordagem "sensível aos que procuram" exige que o buscador sinta-se confortável quando vier à igreja. Como a igreja garante que o buscador sinta-se confortável? 1. A igreja não deve ter bancos no estilo tradicional, nem parecer ser muito formal. 2. Os buscadores são incentivados a "virem como estão". Não há um código específico de traje apropriado e o uso de roupas casuais é incentivado. 3. Os trajes da equipe ministerial e do pastor também devem ser casuais. 4. O recinto deve incluir os recursos mais modernos em vídeo e áudio. 5. Produções dramáticas com temas espirituais devem ser usadas para sutilmente transmitir uma mensagem religiosa ou de conteúdo moral. 6. A pregação sobre o pecado, sobre mortificar o velho homem e sobre examinar a si mesmo realmente deixaria o buscador em desconforto. Portanto, os sermões devem ser voltados mais para as aplicações da vida, a redução do estresse, em atender às necessidades sentidas, os relacionamentos diários, a educação de filhos, a auto-estima, e outros assuntos baseados mais na psicologia moderna do que no "Assim diz o SENHOR". 7. A música tocada no serviço deve imitar o estilo musical que o buscador ouve diariamente em sua estação de rádio preferida. 8. A Bíblia na tradução de João Ferreira de Almeida, versão Corrigida e Fiel (Bíblia da Reforma, equivalente à King James Version, em inglês) não deve ser usada, mas uma das várias traduções modernas, que deixarão o buscador mais à vontade. 9. O buscador precisa ver que a mensagem da igreja é relevante para sua vida diária. 10. O buscador precisa ver que o cristianismo funciona e que lhe trará resultados imediatos. A verdade da questão é que as respostas procuradas pelo buscador não são as respostas fornecidas na Palavra de Deus. Deus nunca promete ao crente (muito menos ao homem perdido) que ele viverá em perpétua felicidade. Sim, o crente recebe os frutos da alegria, mas a verdadeira alegria e felicidade humanas não são termos sinônimos. De uma perspectiva humana, a felicidade e realização que o buscador deseja tão fervorosamente podem não ter nenhuma conexão com Deus ou até com a realidade. Portanto, o único método pelo qual a igreja pode atender às necessidades percebidas do buscador é pela manipulação emocional e/ou pelo engano. Em outras palavras, a igreja precisa se conformar à cultura do buscador para tornar-se "sensível aos que procuram". A Palavra de Deus, porém, diz, ".. não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." [Tiago 4:4] Essa advertência das Escrituras exige a abordagem exatamente oposta para o ministério e, quando uma igreja desafia os mandamentos das Escrituras, essa igreja está simplesmente brincando de igreja. DOUTRINA — A doutrina é um ensino fundamental na fé cristã. Sem doutrina, não existe o verdadeiro cristianismo. Os fundamentalistas acreditam que para ser salvo, o indivíduo precisa aderir sem reservas aos fundamentos da fé. Embora existam pequenas variações nesses pontos, os básicos são os seguintes: • A inspiração das Escrituras (a Bíblia é a inerrante e infalível Palavra de Deus). • Criação do homem por um ato direto de Deus. • A encarnação, o nascimento virginal, a morte vicária, a ressurreição física e a ascensão de Jesus Cristo aos céus, e sua segunda vinda futura. • O novo nascimento por meio da regeneração do Espírito Santo. • A ressurreição dos santos para a vida eterna. • A ressurreição dos perdidos para o julgamento final e a morte eterna. • A comunhão dos santos, que são o corpo de Cristo. Esses conceitos formam o núcleo da verdade bíblica, e um verdadeiro crente permanecerá firme nessas verdades. Aqui está o grande problema. Muitos (se não a maioria) dos buscadores sem-igreja não afirmam várias dessas crenças. Como resultado, as igrejas do novo paradigma minimizam o ensino da doutrina, pois a doutrina não somente divide, mas a pregação expositiva da doutrina pode deixar o buscador de felicidade e realização em um desconforto tão grande que ele nunca retornará novamente para assistir os serviços da igreja. Além disso, sob o modelo do novo paradigma, uma igreja não pode esperar crescer com base na premissa que oferece a verdade para aqueles que a procuram. A cultura moderna está convencida que toda a verdade é relativa e que as afirmações de verdade de todas as religiões são iguais. Se todas as afirmações de verdade são realmente iguais, a afirmação de exclusividade para a verdade é um impedimento ao crescimento. Portanto, a visão doutrinária das igrejas do novo paradigma são editadas culturalmente para subordinar o ensino da doutrina às aplicações da vida, a atender às necessidades sentidas, os relacionamentos diários, a criação de filhos, a auto-estima e outros assuntos baseados mais na psicologia moderna do que em "Assim diz o SENHOR". ESTRATÉGIA DE MARKETING — De acordo com o pensamento do novo paradigma, um pastor local deve empregar os princípios de marketing das grandes empresas para alcançar seu bairro ou cidade para Cristo. A chave para a estratégia de marketing é a identificação e desenvolvimento de uma estratégia para atender às necessidades sentidas pelas pessoas de fora da igreja. A conclusão é que "Se pudermos convencer as pessoas que Cristo morreu para atender às necessidades delas, elas se alinharão diante da porta da igreja para adquirir nosso produto." Ninguém pode negar que o mundo hoje está em um estado de constante mudança. A vida na Terra muda e as pessoas mudam. Algumas mudanças são benéficas, enquanto outras são maléficas. Algumas mudanças prejudicam a humanidade e algumas mudanças beneficiam poucas pessoas. Como se diz, "a única coisa com a qual você pode contar é com a mudança". Entretanto, Deus nunca muda, e a Palavra de Deus nunca muda. Com base nesse fato das Escrituras, os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo devem não somente ser muito relutantes para "mudar com os tempos" mas, de acordo com os mandamentos das Escrituras — "andar de forma circunspecta, discernindo os tempos". (1) Isso não implica que a igreja de Jesus Cristo deva rejeitar a tecnologia e viver somente um estilo de vida agrário ou rebelar-se contra as novas realidades do mundo; mas os cristãos são instruídos a avaliarem todas as mudanças culturais à luz da Palavra de Deus. Brincando de Igreja com o Jogo dos Números O objetivo do Jogo da Igreja do Novo Paradigma é a total transição da igreja de uma posição tradicional, bíblica e separatista para se tornar mais alinhada e em sintonia com os ditames da cultura pós-moderna — assim iniciando o crescimento exponencial da igreja. Esse objetivo basicamente afirma o "resultado" na Religião Orientada Para Resultados. Esse resultado é duplo: 1. Alinhamento da igreja com a cultura pós-moderna 2. Crescimento exponencial da igreja. De acordo com esse novo pensamento, o sistema de como o serviço da igreja é conduzido, precisa entrar mais em sintonia com a cultura pós-moderna, de modo a alcançar os indivíduos que podem se sentir intimidados por idéias fora de moda, como as chamadas ao auto-exame, a culpa associada ao pecado, o chamado ao genuíno arrependimento e a necessidade de transformação do indivíduo com base nas doutrinas fundamentais da Palavra de Deus. De acordo com a teoria do novo paradigma, a igreja que tem obsessão com o pensamento teológico precisa ser completamente transformada, ou não conseguirá alcançar os cidadãos perdidos da cultura atual. Essa transformação somente pode ocorrer "pensando-se em termos de processo, não de conteúdo". (7) Essa afirmação em si mesma é uma linguagem amedrontadora. Subitamente, o processo estratégico usado para alcançar os perdidos para Cristo passa a ter maior peso que o conteúdo da mensagem. Essa metodologia despreza o aspecto mais importante de alcançar os perdidos para Cristo: A VERDADEIRA SALVAÇÃO VEM SOMENTE COM A CONVICÇÃO DO ESPÍRITO SANTO CONFORME REVELADO NA PALAVRA DE DEUS. É A PALAVRA DE DEUS QUE CONVENCE DO PECADO; É A PALAVRA DE DEUS QUE REVELA O AMOR DE CRISTO; É A PALAVRA DE DEUS QUE PERSUADE O PECADOR A CONVERTER-SE DE SEUS PECADOS A JESUS CRISTO. "A FÉ VEM PELO OUVIR, E O OUVIR PELA PALAVRA DE DEUS". "Desenvolva uma Estratégia de Mercado" Toda a cultura ocidental hoje está sendo manipulada e orientada pelos ditames dos gênios do marketing da indústria da propaganda e não há dúvida alguma que esses sistemas e métodos têm, em certa extensão, permeado o processo mental de todas as pessoas. Pode-se então concluir que um assalto da metodologia da indústria da propaganda na igreja seria certamente inevitável. Entretanto, o nível em que os proponentes do jogo do novo paradigma utilizaram esses métodos de manipulação é muito maior do que poderia ser imaginado. O autor deste manuscrito conhece os métodos e táticas de propaganda e a implementação das táticas do marketing secular na estratégia de crescimento da igreja: "Possuo um diploma de Bacharel em Marketing pela Universidade Bob Jones e sou sócio em uma empresa que coordena vendas regionais e o marketing de vinte empresas nacionais e multinacionais. Portanto, ao participar de sessões sobre crescimento de igrejas alguns anos atrás, fiquei admirado com as táticas dos livros de marketing que estavam sendo defendidas pelo pastor e fiquei imaginando onde ele tinha obtido conhecimento daquelas informações. Naquele tempo, também raciocinei (pragmaticamente) que se aquelas estratégias funcionavam na minha empresa, por que não empregar esses métodos comprovadamente eficazes no ministério? É desnecessário dizer que não participo mais daquela igreja — uma igreja que começou originalmente como batista fundamentalista e independente e está agora experimentando um crescimento exponencial, ao mesmo tempo em que faz contemporização após contemporização para alcançar o resultado do crescimento da igreja." o objetivo da igreja do novo paradigma é uma síntese que tornará a igreja mais confortável e menos ameaçadora àqueles que negam Jesus Cristo. O objetivo declarado dessa síntese é trazer os perdidos à igreja, alimentá-los com o evangelho, convertê-los a Cristo, e alcançar o crescimento exponencial da igreja. Entretanto, deve-se fazer as seguintes perguntas: o que essa síntese produz? A síntese preservará a integridade da obra de Deus? Poderá haver um chamado ao auto-exame e ao verdadeiro arrependimento do pecado quando se opera sob essa síntese? Identifique as Necessidades do Cliente e Desenvolva uma Estratégica Para Atender Essas Necessidades É com este princípio do marketing que o "pneu pega a estrada" no Jogo da Igreja do Novo Paradigma. A essência disso deve-se ao fato que "... as pessoas hoje estão sedentas não pela salvação pessoal... mas pela ilusão momentânea de bem-estar pessoal, saúde, e segurança psicológica." (16) Com base nisso, a igreja do novo paradigma trará pessoas pela porta da frente aos milhões e eles continuam a convencer as pessoas que Cristo morreu para atender às necessidades delas. Portanto, o jogo da Igreja do Novo Paradigma põe uma ênfase em atender às necessidades sentidas dos sem-igreja como um modo de trazê-los ao aprisco. Isso não é muito diferente dos políticos que conseguem se eleger distribuindo brindes e fazendo promessas aos eleitores como um modo enganoso de ganhar seus votos. Na política e no Jogo da Igreja do Novo Paradigma, a verdade precisa ser sacrificada para forçar esse tipo de manipulação das massas. Isso é evidenciado no jogo da igreja por uma falta distinta de ênfase na teologia. Lembre-se, o "sem-igreja" não pode ser convencido que suas necessidades humanistas e auto-sentidas serão incondicionalmente atendidas se ele for defrontado com o auto-exame, o chamado ao arrependimento, ou à humildade diante de um Deus santo. Não Entregue um Produto Tangível, Mas um Padrão de Vida Este brilhante princípio do marketing afetou de alguma maneira toda a vida na sociedade ocidental. (Por exemplo, uma pessoa não compra um carro, compra aquilo que a propaganda do carro retrata — felicidade, apelo sexual, status social, etc.) Toda a cultura foi afetada por essa tática da indústria da propaganda e agora a igreja de Jesus Cristo está sob o assalto pelos provocadores dentro de suas próprias fileiras que querem tornar o evangelho de Jesus Cristo um item de consumo. O padrão de vida de auto-realização que está sendo promovido pela igreja do novo paradigma é uma ilusão. Essa ilusão é gerada por táticas de propaganda sutil e persuasiva que tentam transformar a pregação da cruz de Jesus Cristo de "loucura para os que perecem", para um produto para todas as necessidades sentidas — imaginárias, carnais, ou o que for. No marketing, a percepção do público é 90% da batalha para alcançar o sucesso, mas esse sucesso é no máximo temporário. Em contraste, a Palavra de Deus oferece verdades espirituais que mudam eternamente a posição do homem diante de um Deus santo. Se a embalagem for mudada para tornar o produto mais apelativo, o produto também precisará ser alterado para fazer o consumidor retornar em busca de mais. A seguinte pergunta torna-se então apropriada neste momento: "Se o sem-igreja for atraído à igreja para receber e satisfazer a sua carne, será que estará por perto se um dia for chamado para dar sua vida por amor a Cristo?" O problema geral é o simples fato que os participantes da Igreja do Novo Paradigma estão tentando converter o sistema estrutural da igreja em uma entidade baseada mais nos princípios do mundo empresarial do que nas instruções da Palavra de Deus. Como resultado, a igreja começa a operar mais como uma empresa e o pastor emula a personalidade de um executivo presidente de uma empresa. Quando a igreja opera com base nos princípios empresariais e não nas orientações da Bíblia, a tendência é tornar-se mais preocupada com os aspectos do crescimento das operações do que na prioridade bíblica de fidelidade à verdade da Palavra de Deus. Construa Relacionamentos de Integridade Com Aqueles Que Estão Sem Igreja Esta não somente é outra abordagem não ortodoxa ao ministério da Palavra de Deus, mas quando executada até suas conclusões lógicas, essa metodologia é possivelmente a força mais destrutiva contra a qual o cristianismo se defronta atualmente. O modo de pensar do novo paradigma diz que os homens e mulheres mais provavelmente serão alcançados para Cristo por um indivíduo que eles conhecem e em quem confiam. Um pastor definiu o exemplo nessa arena ingressando em uma liga esportiva para construir esses relacionamentos. A idéia dele era participar da liga esportiva, não contar a ninguém sobre seu pastorado e tornar-se amigo daqueles que não participavam de nenhuma igreja. Esses métodos certamente não deixam de ter seus méritos, mas ao mesmo tempo, essa abordagem é a aplicação dos livros-texto de "Relacionamento e Vendas". Essa é uma metodologia de marketing comumente utilizada por muitas empresas na área secular e, a partir de um ponto de vista pragmático, realmente funciona. A posição defendida pelos expoentes do jogo do novo paradigma é que o cristianismo tradicional falhou na Grande Comissão por que os membros das igrejas tradicionais se separaram do mundo até o ponto em que a maioria dos cristãos não conhece pessoas sem-igreja que poderiam ser alcançadas com o evangelho. Essa teoria pode ter certa credibilidade limitada para os pastores e outras pessoas que não trabalham na área secular, mas para a maior parte de nós, a teoria está baseada em uma idéia incorreta ou desinformada. Em primeiro lugar, todo cristão tem relacionamentos no trabalho, na família e na vizinhança com os assim chamados sem-igreja. Existem muitos poucos cristãos que ainda não têm "relacionamentos de integridade" com muitas outras pessoas nesse segmento da população. Se esse então é o caso, qual é a base real para enfatizar o desenvolvimento desses relacionamentos em particular? Ao analisar a abrangência total do jogo do novo paradigma, existem vários aspectos que devem ser considerados: 1. O chamado para estabelecer relacionamentos de integridade é um ataque não tão sutil à doutrina da separação bíblica. 2. Aqueles que estão envolvidos na Religião Orientada Para Resultados acreditam que os obstáculos para alcançar os sem-igreja são sociais, não teológicos. Portanto, o envolvimento social entre o cristão que participa de uma igreja e os sem-igreja, se tornarão baseados em terreno comum entre as duas partes. Historicamente, isso resulta no enfraquecimento do mais forte dos dois indivíduos. 3. A construção de relacionamentos torna-se então o foco interno principal da igreja. 4. À medida que mais tempo na igreja é dedicado à construção de relacionamentos, o pastor transforma-se em um "facilitador de relacionamentos" A partir de uma perspectiva de marketing estratégico, a construção de relacionamentos é uma fórmula para o sucesso numérico. Ela é muito similar aos conceitos de marketing de pirâmide em que um indivíduo constrói um relacionamento bem próximo com três outras pessoas, que constroem um relacionamento próximo com três outras, e a cadeia de relacionamentos é construída sobre si mesma por meio de uma série de pequenos grupos de relacionamento dentro da igreja até que essa "meta-igreja" torne-se uma mega-igreja. O pastor-facilitador deve então transferir sua visão para a igreja por meio de indivíduos estrategicamente colocados dentro dos grupos pequenos até que todos dos grupos estejam construindo novos relacionamentos com base na visão do facilitador para a igreja. Como essa visão inicia-se com o pastor, o pastor-facilitador neste ponto está agindo como um agente de transformação para trazer o corpo da congregação a compartilhar e participar em avançar essa sua visão para a igreja. O processo então cria-se sobre si mesmo e resulta no resultado enfocado — o crescimento exponencial da igreja. Crescimento da Igreja e Salvação Uma avalanche de métodos de crescimento de igrejas vem sendo divulgada entre líderes evangélicos, instruindo-os a tornar sua igreja local próspera e grandiosa. É a igreja reinventada, transformada em negócio, onde a autêntica mensagem do evangelho está sendo substituída por um discurso de tolerância e fraternidade, distante dos valores bíblicos, sendo o pastor um facilitador, um mediador entre "prós e contras", permitindo a conciliação em nome da "unidade". Àqueles que procuram fazer a obra de Deus segundo a metodologia humana devemos lembrar que, embora a salvação seja oferecida a todos, poucos são os efetivamente salvos em Cristo Jesus: "Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos." (Mateus 22:14). A Bíblia demonstra claramente que a salvação pertence somente ao Senhor e que somente dEle vêm a fé e o arrependimento. É o Espírito Santo quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8); é Deus quem dá a fé (Efésios 2:8 e Hebreus 12:2, compare com João. 6:64-65 e 1 Coríntios 12:3) e o arrependimento (Atos 5:31, 11:18; Romanos 2:4; 2 Coríntios 7:9; 2 Timóteo 2:25; etc.), ambos para a salvação. Assim, Deus faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade (Efésios 1:11; veja também Efésios 1:4-5; Tiago 1:18; Salmos 115:3 e 135:6; etc.) Uma vez entendido este assunto de difícil compreensão para muitos, que é a salvação (2 Pedro 3:15-16; Romanos 11:33-36), podemos afirmar que nenhum esforço humano para levar as pessoas a Cristo terá sucesso sem a suprema volição de Deus, conforme os Seus eternos propósitos. "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam." (Salmos 127:1). O método bíblico é: "...Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16:15). Apenas os que crerem serão salvos (verso 16); porém a fé salvadora não é para todos, pois ninguém pode nascer pela vontade da carne, por desejo próprio: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia" (João 6:44). A tática de atrair pessoas à igreja para ouvir coisas aprazíveis e participar de um culto adocicado e festivo não encontra respaldo bíblico. O pregador não tem a função de convencer a ninguém, mas apenas de pregar o que é reto, de levar a mensagem do evangelho a toda criatura. Pregando dessa forma, crerão todos quantos estão ordenados para a vida eterna (Atos 13:48). Trocando a Verdade por um "Evangelho Social" Infiltração e enganação têm sido ferramentas dos conspiradores em todas as eras, e a igreja sempre foi um alvo preferencial! Afinal, Deus nos adverte que "todo o mundo está no Maligno" [1 João 5:19]. Um dos mais eficientes esquemas do Maligno é redefinir a Palavra de Deus e desviar os cristãos das verdades imutáveis de Deus para os ideais mutáveis dos homens. Por exemplo, Deus nos chama para servir os pobres e preenche nossos corações com amor pelos necessitados. É por isso que verdadeiros discípulos em todo o mundo têm voluntariamente dado suas vidas para compartilhar a verdade e o amor de Deus em lugares inóspitos. Hoje, porém, a igreja centrada no mundo ilustra um tipo diferente de serviço. Disposta a agradar aos homens em vez de a Deus, ela treina seus servidores para esconderem as verdades "ofensivas" do evangelho. Leitores desta apostila não precisam ser lembrados que o evangelho de Cristo era a boa nova de salvação do pecado pela morte vicária , pelo sepultamento e pela ressurreição de Cristo (1 Cor 15:1-4). As maiores preocupações do evangelho de Cristo eram eternas, não temporais: eram voltadas para o paraíso, não para o mundo (Col 3:1-4). Seu propósito, enquanto tratando-se desta vida, era a transformação dos espíritos dos indivíduos na imagem de Cristo (Ef 4:11-13). Qualquer impacto para a correção dos males sociais era atingido como um efeito colateral e secundário da transformação destes indivíduos. O evangelho de Cristo [conforme registrado na Bíblia] não ampara nenhuma outra organização senão a igreja local com seus diáconos e bispos (Fp 1:1). Isto era prova suficiente, para todos, de que o evangelho foi dado para que moldasse o caráter individual. Atingir estas metas não requeria empreendimentos multimilionários e edifícios de múltiplos propósitos; mas um [simples] lugar de adoração e ensino era o suficiente.

E Se O Relativismo Fosse Verdade – Uma ilustração

E Se O Relativismo Fosse Verdade – Uma ilustração Relativismo é a posição em que todos os pontos-de-vista são tão válidos quanto quaisquer outros e em que o indivíduo é a medida do que é verdade para si. Eu vejo um grande problema nisso. A seguir está uma ilustração para demonstrar por quê. O contexto: Um ladrão está sondando uma joalheria a fim de roubá-la. Ele entra para checar se há algum alarme visível, fechaduras, o espaço, etc. Neste processo ele inesperadamente se vê envolvido em uma discussão com o proprietário da joalheria, cujo passatempo é o estudo de filosofia e que acredita que a verdade e a moral são relativas. - Então – diz o proprietário – Tudo é relativo. É por isso que eu acredito que toda a moral não é absoluta é que certo e errado é algo que o indivíduo deve determinar dentro dos limites da sociedade. Mas não há um certo e errado absoluto. - É uma perspectiva muito interessante – diz o ladrão. – Eu entrei acreditando que existia um Deus e que existia certo e errado. Mas eu abandonei tudo isso e concordo com você que não existe um certo e errado absoluto e que nós somos livres para fazer o que queremos. O ladrão deixa a loja e volta à tarde para assaltar. Ele desarma todos os alarmes e travas e está no processo de roubar a loja. Neste momento entra o proprietário por uma porta lateral. O ladrão saca uma arma. O proprietário não pode ver a face do ladrão porque este usa uma máscara de ski. - Não atire em mim – diz o proprietário. – Por favor, pegue o que quiser e me deixe me paz. - É exatamente isso que eu pretento fazer. – Diz o ladrão. - Espere um pouco. Eu conheço você. Você é o homem que estava na loja hoje cedo. Eu reconheço sua voz. - Isso é muito ruim para você – diz o ladrão. – Porque agora você também sabe como eu sou. E como eu não quero ir para a cadeia eu vou ter que matar você. - Você não pode fazer isso – diz o proprietário. - Por que não? - Porque não é certo. – implora o homem desesperado. - Mas você não me disse hoje cedo que não há um certo e errado? - Sim, mas eu tenho uma família, filhos que precisam de mim e uma esposa. - E daí? Eu tenho certeza que você tem seguro e eles vão faturar um bom dinheiro. Mas como não há certo ou errado não faz diferença se eu mato ou não você. E já que se eu deixá-lo vivo você irá me delatar e eu irei para a prisão. Lamento, mas isso não vai acontecer. - Mas é um crime contra a sociedade me matar. - Isso é errado porque a sociedade diz que é. Como você pode ver, eu não reconheço o direito da sociedade impor moralidade sobre mim. Tudo é relativo. Lembra-se? - Por favor, não atire em mim. Eu lhe imploro. Eu prometo não contar para ninguém como você é. Eu juro! - Eu não acredito em você e não posso arriscar. - Mas é verdade! Eu juro que não conto para ninguém. - Desculpe, mas isso não pode ser verdade, porque não há verdade absoluta, não há certo nem errado, nem erro, lembra-se? Se eu deixar você viver e sair você vai quebrar sua promessa porque isso tudo é relativo. Nâo há chance de confiar em você. Nossa conversa esta manhã convenceu-me que você acredita que tudo é relativo. Por causa disso eu não posso crer que você irá conservar sua palavra. Eu não posso confiar em você. - Mas é errado me matar. Não está certo! - Para mim não é nem certo nem errado matar você. Uma vez que a verdade é relativa ao indivíduo, se eu matar você, esta é a minha verdade. E é obviamente verdadeiro que se eu deixá-lo vivo eu irei para a prisão. Lamento, mas você mesmo se matou. - Não! Por favor, não atire em mim. Eu lhe imploro. - Implorar não faz diferença. (Bang!) Se o relativismo é verdadeiro, então qual o problema em puxar o gatilho? Talvez alguém possa dizer que é errado tirar a vida de outra pessoa sem necessidade. Mas porque seria errado se não há um padrão de certo e errado? Outros podem dizer que é um crime contra a sociedade. Mas, e daí? Se o que é verdade para você é simplesmente verdade, então qual é o erro em matar alguém para se proteger depois de roubá-lo? Se o que é verdade para você que para se proteger você deve matar, então quem se importa com o que a sociedade diz? Por que alguém seria obrigado a se conformar com normas sociais? Agir assim é uma decisão pessoal. Embora nem todos os relativistas ajam de maneira não-ética, eu vejo o relativismo como um contribuidor para a anarquia geral. Por quê? Porque é uma justificação para fazer o que você quiser.