sexta-feira, 28 de abril de 2017

Eu preciso ir a Igreja?

É preciso ir a um templo, igreja ou santuário para orar a Deus?

MUITAS pessoas frequentam algum tipo de edifício religioso para orar a Deus. Outras fazem longas peregrinações a lugares assim. Você acha que precisa ir a um templo, santuário ou igreja para orar a Deus? Ou acha que pode falar com ele a qualquer hora e em qualquer lugar? O que a Bíblia diz?
No início da história humana, não havia edifícios religiosos. Nossos pais originais moravam num belo jardim. (Gênesis 2:8) Dali, eles se comunicavam com seu Criador, Jeová Deus. Mais tarde, à medida que a família humana aumentava, homens justos, como Noé, ‘andavam com o verdadeiro Deus’ e faziam orações — mas não precisavam de edifícios religiosos. (Gênesis 6:9) Eles amavam a Jeová e foram dignos de receber sua aprovação.
Deus não mora em edifícios feitos pelo homem
Os homens fiéis do passado sabiam que o Criador da Terra e do vasto Universo não mora em estruturas feitas pelo homem. “Morará Deus verdadeiramente com a humanidade na terra?”, perguntou o sábio Rei Salomão. “Eis que o céu, sim, o céu dos próprios céus não te podem conter”, reconheceu ele — e com razão. (2 Crônicas 6:18) É verdade que os israelitas tinham um tabernáculo e mais tarde um templo onde se reuniam para festividades religiosas anuais em obediência à Lei de Deus. (Êxodo 23:14-17) Ainda assim, eles podiam orar a Deus a qualquer hora — ao cuidar de seus rebanhos, ao trabalhar nos campos, ao passar tempo com a família e nos momentos em que ficavam sozinhos. — Salmo 65:2; Mateus 6:6.
Da mesma forma, nós podemos orar a Deus a qualquer hora e em qualquer lugar. Nosso modelo, Jesus Cristo, muitas vezes ia a lugares solitários e tranquilos para orar. (Marcos 1:35) Por exemplo, em certa ocasião, “ele foi para o monte, a fim de orar, e continuou a noite inteira em oração a Deus”. — Lucas 6:12.
É claro que, como judeu, Jesus comparecia às festividades religiosas no templo em Jerusalém. (João 2:13, 14) Mas ele disse que chegaria uma época em que o templo não seria mais o centro da adoração verdadeira. Ao falar com uma samaritana perto de um monte em Samaria, onde o povo dela tinha um templo, Jesus disse: “Vem a hora em que nem neste monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai.” Daí disse que os adoradores verdadeiros ‘adorariam o Pai com espírito e verdade’. — João 4:21, 23.
Assim, Jesus deixou claro que o importante não eram estruturas de tijolos e argamassa, mas a adoração verdadeira vinda de um coração sincero. Mas será que isso queria dizer que os seguidores de Jesus, chamados mais tarde de cristãos, adorariam a Deus apenas em particular? (Atos 11:26) Não, e por bons motivos.
Os servos verdadeiros de Deus são uma família — uma família espiritual. (Lucas 8:21Uma família unida faz muitas coisas junta, como tomar refeições, e isso fortalece os vínculos familiares. O mesmo se dá em sentido espiritual. As reuniões cristãs são um banquete espiritual no qual as pessoas nutrem seu eu interior e fortalecem seus laços espirituais. O apóstolo cristão Paulo escreveu:E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,
Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.

Hebreus 10:24,25 
Onde os primeiros cristãos se reuniam para adorar a Deus e se encorajar? Geralmente em casas particulares. (Romanos 16:5; Colossenses 4:15) Por exemplo, ao escrever a um irmão cristão, o apóstolo Paulo também encaminhou sua carta “à igreja que está na tua casa”. Filemom 1,2
Apesar da salvação de uma pessoa não estar ligada ao fato dela estar ou não em uma igreja, é claro na Bíblia que Deus faz do salvo em Cristo Jesus um integrante de Sua igreja invisível e também aponta claramente pela inserção desse individuo na igreja visível, na igreja local. É nela e através dela que a Bíblia aponta que esse individuo melhor servirá a Deus. Esse é o padrão bíblico. Não existe em nenhum lugar da Bíblia qualquer incentivo para que as pessoas sirvam a Cristo longe de Sua igreja. A comunhão entre os santos é assunto muito recorrente nas páginas sagradas. 



terça-feira, 25 de abril de 2017

A oração

1 João 5:14-15
"E esta é a confiança que temos para com ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que Ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito".


No ato da conversão, deve existir uma entrega total do crente a Jesus Cristo.
Sua vida, seus caminhos, seus pensamentos, planos e desejos devem ser entregues a Deus e a Jesus Cristo. 

Após essa entrega o cristão deve buscar incansavelmente a vontade de Deus em sua palavra e dedicar-se a medida do possível a comunhão com Deus em oração.

É através da oração, o falar com Deus, que o crente adquire experiencia sobrenatural. E cada crente deve buscar essa experiencia com Deus. 

Através dessa experiencia com Deus, Deus age gradualmente na vida do novo crente; transformando sua vida cada vez mais e aperfeiçoando sua obra redentora.
No ato da entrega a Cristo, o crente tem a experiencia da libertação do domínio do pecado. O pecado não tem mais poder sobre sua vida. Esse poder regenerador do Espirito Santo atua principalmente na sua vontade, desejos e forma de pensar. Todas as áreas do seu ser é transformado pelo poder do Esprito Santo.

A oração nos aproxima de Deus. Deus sendo a vida e a fonte de vida, ao nos aproximarmos continuamente pela conversa continua com ele em oração, ele se revela a seu tempo, em varias manifestações sobrenaturais. 

É através da oração que nos fortalecemos para a batalha constante entre a carne e o nosso esprito renovado. 
É através da oração que nos fortalecemos para a batalha constante entre nós e os demônios. Essa batalha é real e as escrituras não deixam duvidas quanto a isso. (Efésios 6:10-18)


"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder" Efésios 6:10

"Orai sem cessar" 1 Tessalonicenses 5:17

É através da oração que o Esprito Santo de Deus nos guia em toda verdade, não nos deixando enganados quanto aos muitos enganos de satanás investidos contra a palavra de Deus e sua igreja santa.

É essa a base de todo crente genuinamente convertido. A oração e a obediência a palavra de Deus.
Sem uma vida constante de oração o crente fica sujeito a todo tipo de engano e ataque de satanás e dos desejos da velha natureza pecaminosa que tão de perto nos cerca.

O resultado de uma vida de cristão sem oração e dedicação em conhecer a palavra de Deus e obedecer, é uma vida cristã frustada, morna e sem sentido.
O crente que ora, Deus se revela a ele, não se frusta em meio as dificuldades e necessidades.
O crente que ora, espera com paciência a vontade soberana de Deus, não murmura em meio as dificuldades e calamidades, ora por seu próximo, ajuda ao necessitado, serve a Deus não pelo que ele pode lhe dar nessa vida, mas pelo que ele é e pelo que ele fez na redenção por nós na cruz.

Se a oração não tem sido algo almejado por você que creu em Jesus e se tornou membro de uma igreja local, você está aberto a todo tipo de ataque satânico de engano e de poder maligno.
Sua experiencia cristã ficará estacionada a experiencia inicial da conversão, e não experimentará a virtude constante do Espirito Santo, e a transformação continua de sua vida.

Ser discípulo de Jesus não significa freqüentar uma igreja, ter hábitos religiosos, exercer funções na igreja, praticar os dons ministeriais e espirituais etc. Ser discípulo significa principalmente conhecer a Deus. A vida eterna é está: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.(João 17:3).
Conhecer é manter uma relação pessoal.
Deus é uma pessoa, não uma força cósmica, não um ser disforme, uma energia positiva, nem uma entidade que se materializa para satisfazer a necessidade humana. Deus é personalidade perfeita!
O propósito divino, desde a eternidade, foi criar um ser á sua imagem e semelhança para manter permanente relacionamento com ele.E isso acontece através da oração relacional, que é um interpessoal , a comunicação entre homem e Deus.
A oração não é uma elaboração limitada á mente humana; também não é mera verbalização das necessidades humanas, nem repetição de palavras, por isso não é reza.



Devemos orar sempre para sermos guardados das tentativas de Satanás de nos levar ao pecado.

Existem varias formas de falar com Deus em oração, mas a principal é a oração de dialogo, quando confessamos a Deus nossos pecados e nossas necessidades, e quando pedimos a Deus que se revele mais e mais em nossa vida para o conhecermos.

Devemos também ser perseverantes em nossas orações, a falta de perseverança pode impedir a vitória completa.
Perseverar é saber aguardar o tempo de Deus, Jesus ensinou a persistência na oração contando duas parábolas:- amigo importuno (Lc.11:5-8)- o juiz iníquo (Lc.18:1-8).

Ação de graças, é a oração que levamos diante de Deus, agradecendo-o por ter recebido uma vitória, um livramento etc.
Esse tipo de oração deveria fazer todas as manhãs quando acordamos, parque são inúmeros os motivos para render ações de graças ao Senhor, mas temos negligenciado.
Exemplo de oração de ações de graças:

Paulo-“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos a bençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”(Efésios 1:3).

Oração Intercessória, quando você comparece diante de Deus por uma pessoa necessitada. Estamos precisando de crentes intercessores, que realmente praticam as orações intercessórias, são poucos os que têm a sensibilidade das necessidades do Reino, da igreja e do mundo.


"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças."
Filipenses 4:6

A oração é um meio que Deus utiliza para desenvolver a comu­nhão do crente com Ele. Falar com Deus é uma preciosa e indivisível dádiva do cristão. Desperdiçar a oportunidade de falar com Deus e ouvi-lo, quando estamos em ora­ção, é um atestado de enfermidade espiritual,

A oração es­treita a comunhão com Deus. Por meio da oração, o crente estabelece e desenvolve um rela­cionamento mais profundo com Deus. Através da oração, o crente coloca aos pés do Senhor suas fragilidades, dores, tristezas e ansiedades. 
O valor da oração está em sua prática constante como elemento vital e imprescindível à nossa vida espiritual. Lembremo-nos de que a oração “no Espírito” é parte da armadura de Deus para o cristão na sua luta contra o Diabo (Ef 6.11,12, 18).
Mateus 6:5-13
A oração não é algo formal para atrair a atenção do homens como faziam os fariseus, eles foram chamados de hipócritas (v. 5). Eles estavam acostumados a orar formalmente 18 vezes ao dia, segundo as leis herdadas dos antepassados, e observavam com rigor pontual os horários destinados à oração, onde quer que estivessem. Por isso, com freqüência eram obrigados a orar em público, e os judeus, admirados, sempre os surpreendiam em sua prática nas esquinas das ruas. A oração passou a ter, então, caráter de mero ritualismo, sem consistência espiritual, onde o que contava era a exterioridade sofisticada de palavras vazias para receber o louvor humano.

A oração também não é como a reza, uma repetição interminável de enunciados que não traduzem os sentimentos do coração (v. 7). Este era o costume dos gentios, adeptos das religiões politeístas, que horas a fio repetiam mecanicamente as mesmas palavras diante de seus deuses, o que mereceu a veemente reprovação do Senhor Jesus, pois o mesmo estava ocorrendo com os praticantes da religião judaica.
Jeremias 33:3

"Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes."
Romanos 8:26-27

"Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos." 
Apocalipse 5:8 /  8:3-4
"e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos,";




O verdadeiro Evangelho (05)

Por que há tão pouco poder hoje? Porque não conhecemos o Evangelho, porque não nos preocupamos com a verdadeira conversão, porque não fazemos das coisas importantes, importantes, mas nós as substituímos, com o próprio uso da mídia no culto, com certo tipo de canções para deixar todo mundo no clima, com pregações superficiais, que nos falam tudo o que queremos ouvir para que tenhamos a nossa “melhor vida agora”, porque na verdade é isso o que queremos, mais do que Deus. Não há poder porque o Evangelho está esquecido, traga o Evangelho de volta e você verá o poder de Deus se movendo sobre a vida de homens, mulheres e crianças. O Evangelho simples.

Seis novos livros sobre religião são publicados todos os dias na América, e existem mais de duas mil religiões diferentes nos EUA. Contudo, nunca existiu mais confusão e desacordo com respeito as respostas aos problemas da humanidade. Os problemas, as aflições, os males e dificuldades humanas de toda índole estão se multiplicando. A paz mundial é mais difícil de encontrar do que nunca antes. Porque?
Porque ha tanto conhecimento disponível e ao mesmo tempo tanta ignorância com relação à verdade para as respostas das grandes perguntas da vida?
Isso tem tudo a ver com o evangelho. Apocalipse
 12: 9 revela: “...Satanás, que engana todo o mundo; ...”. Que declaração assombrosa! Crê nelaSe este versículo está correto então isso se aplicaria a verdade de um tema tão crucial como o é o significado e o correto entendimento do evangelho.


O arrependimento, que é essencial à verdadeira conversão (Atos 2:38; 17:30), envolve morte ao pecado (Romanos 6). A Bíblia o compara à morte e ressurreição de Cristo. Tem que haver uma mudança de estilo de vida radical. A Bíblia usa termos como matar o velho homem e revestir-se com o novo, e descreve com minúcias as mudanças exatas que precisam ser feitas (examine Efésios 4:17-32; Colossenses 3). Maus hábitos — embriaguez, imoralidade sexual, ira, ganância, orgulho, etc. — precisam ser eliminados da própria vida, ao passo que devem ser acrescentados o amor, a verdade, a pureza, o perdão e a humildade. Este é o resultado do arrependimento.

A fé em Jesus Cristo é precedida e seguida pelo arrependimento. Olhe para as escrituras e veja como ela realmente é, como ela diz o que tem que ser e não em como alguém diz que você tem que ser. Não se espelhe em um cristão para ser como ele, não se espelhe em outro para ser como você acha que tem que ser, seja como as escrituras dizem que você tem que ser, seja o que Jesus disse que você tem que ser. Compare-se com as escrituras.


“mas, assim como fomos aprovados por Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações.” (1Ts 2.4)



A biblia não ensina que um cristão genuíno pode viver em pecado e em carnalidade por todos os dias da sua vida, mas sim, a biblia fala que o cristão genuíno é livre do pecado, não tem prazer no pecado e o pecado não tem dominio mais sobre ele. Pode cair em pecado e erro? sim, mas isso não é algo comum ou constante em sua vida. Seus pensamentos e atos, os mais ocultos, são santos. Não são apenas livres de pecados exteriores, mas todo seu ser é liberto do pecado. A libertação ocorre principalmente na área da vontade, dos desejos e temperamento. Isso é nascer de novo. É algo sobrenatural, que não pode ser feito por esforço humano, mas pelo poder do Espirito Santo.


É impressionante considerar que a realidade da igreja na Inglaterra em meados do século 16 é muito similar à realidade da igreja no Brasil, no século 21. A situação nas igrejas cristãs, salvo as honrosas e raras exceções, é de extrema pobreza e mediocridade nos púlpitos. Dominicalmente são oferecidos sermões mortos, pregações vazias, discursos inócuos, preleções insossas. A igreja tem sido submetida a uma dieta terrível: uma sopa rala que não nutre a fé. Existe um contingente expressivo de pessoas sem maturidade e estatura espiritual, e Igrejas cheias de pessoas vazias. Há muita gente sofrendo o processo de infantilização por falta da pregação da Palavra.


A igreja brasileira sofre por causa do declínio da pregação. A falência dos púlpitos é uma tragédia para o povo de Deus. Existem muitos palradores, mas poucos pregadores. Há uma enorme carência de homens que preguem o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo.

Via de regra, o que se tem visto, de norte a sul do Brasil, são homens superficiais que oferecem um tipo de “alimento” incapaz de nutrir a fé. Boa parte dos cristãos não sabe o que significa o evangelho. Muitos não conhecem as verdades elementares da fé cristã. As implicações desta triste realidade são avassaladoras. O cenário evangélico brasileiro é constituído de igrejas teologicamente confusas, moralmente frouxas, socialmente inoperantes e espiritualmente decadentes.


Quando a pregação não ocupa o centro no culto cristão e a Palavra perde a devida primazia na vida da igreja prevalecem o subjetivismo, o antropocentrismo, o sensacionalismo, o paganismo e todo tipo de excentricidades. Tais coisas, por sua natureza, não glorificam a Deus e não edificam a igreja de Jesus Cristo.  

Existem contundentes evidências da falta de integridade moral por parte de muitas pessoas que confessam ser cristãs. Valores e práticas incompatíveis com a Palavra de Deus se tornaram comuns no arraial evangélico.


Uma das razões pelas quais a igreja padece de fraqueza moral é porque “há uma tendência dos púlpitos modernos a propagar uma mensagem que informa, mas não transforma, que diverte mas não converte”

O fracasso da pregação é a causa primária da miséria espiritual da igreja. Sempre que a igreja é transformada em teatro da fé, o púlpito em vitrine de vaidades, o culto em serviço de entretenimento e o pastor em animador de auditório, a decadência espiritual é inevitável. À luz das Escrituras, a falta de santidade, devoção, misericórdia, sabedoria, compaixão, fervor, piedade, vida e amor são evidências do declínio espiritual. A igreja tem dado sinais de fraqueza espiritual e existem algumas razões pelas quais isso acontece.

A principal necessidade do ser humano é a paz com Deus por meio de Cristo. Desconsiderar essa verdade torna o púlpito um centro de aconselhamento para tratar realização profissional, saúde financeira e relacionamentos interpessoais. A psicologização do púlpito é uma triste realidade no cenário evangélico brasileiro. Enquanto os pregadores gastam tempo falando sobre os sete passos para melhorar o casamento, muitos casais nada sabem sobre o que significa o texto: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”

Creio de todo o coração que Jesus se envergonharia da maioria das mensagens e sermões "evangelísticos" que são pregados hoje, principalmente por não conterem a maioria dos pontos cruciais que Ele próprio enfatizava (Mc 8:38; Rm.1:16; 2 Tm. 1:8). Que direito temos de alterar o Evangelho, removendo a maioria das suas partes vitais para substituí-las com membros artificias que nós mesmos criamos (Gal.1:6-7)?

Será que não devemos avaliar nosso evangelismo pelo exemplo de Jesus, o maior dos evangelistas? (Ef 5:1; 1 Pe 2:21; 1 Jo 2:6.) Será que a Sua mensagem era a mesma que estamos ouvindo hoje?


O marketing tem como princípio satisfazer as necessidades e desejos dos fregueses através de empreendimentos econômicos. Como todo mundo já está cançado de saber, não é necessário falar de como é ultrajante para a sociedade o que muitas empresas fazem para conquistarem novos mercados e obterem mais lucros, manipulando as massas e pregando mentiras.

Na igreja deve ser diferente. Embora a necessidade de salvação das pessoas seja cada vez mais gritante no mundo em que vivemos, o “desejo” de ser salvo é algo questionável. Alguém já disse que todo mundo quer ir pro céu, mas ninguém quer morrer! E como não existe salvação sem cruz, não precisamos nos iludir achando que seremos recebidos de braços abertos. Daí a diferença do evangelho para a Coca-Cola. Assim como Jesus foi envergonhado nós seremos também. “Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério. Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura” (Hb 13.13-14). Mudar a mensagem é heresia. 


Dar a ênfase correta ao viver cristão exige muito investimento, muito risco e pouco retorno. Por isso não se assuste se seguir a Jesus lhe trouxer prejuízos! Aliás essa é a regra geral, basta examinar as evidências Bíblicas, a vida dos santos e a realidade da maioria dos cristãos ao nosso redor (naturalmente que há dignas exceções).

Se você usa meios carnais para atrair pessoas, você irá atrair pessoas carnais. E você terá que continuar usando meios carnais maiores ainda para mantê-los na igreja. Portanto o que está acontecendo é isso: Nós temos muitas igreja grandes repletas de pessoas não convertidas e carnais.

Mas nessas igrejas nós também temos um pequeno grupo de pessoas, que honestamente querem Cristo, eles honestamente querem sua palavra e honestamente querem ser transformados, eles não precisam de nada além disso.

Mas o pastor, querendo manter esse grupo maior de pessoas não convertidas, ele os ignora. Então quando ele alimenta esses grupo de homens e mulheres carnais com coisas carnais, ele está deixando o rebanho de Deus faminto até a morte.

Muitos pregadores temem afastar os fiéis, caso preguem o que realmente está na Bíblia. Para agradar à platéia, suas ministrações resumem-se em promessas de grandes ganhos financeiros, curas de todas as doenças e afins. Seus cultos se mostram de acordo com a preferência geral: muita música, regada a expressões emocionalistas, que levam os fiéis facilmente às lágrimas (não de arrependimento, mas de pura emoção, como as que nos caem nos olhos após ouvir qualquer música bonita). Tais lágrimas são comumente confundidas com “unção”, quando não passam, muitas vezes, de puro extravasamento humano. Para finalizar, um pregador-showman, que sabe fazer piadinha na hora certa, tem carisma e fala aquilo que as multidões querem (não o que precisam) ouvir.






















Antropomorfismo: Deus se relaciona conosco em termos humanos



Antropomorfismo: Deus se relaciona conosco em termos humanos
  
Antropomorfismo vem de duas palavras gregas: anthropos (homem) e morphe (forma). Portanto, um antropomorfismo é quando Deus aparece ou Se manifesta para nós em forma humana ou mesmo em características humanas atribuídas a Ele mesmo. Vemos isto por toda a Bíblia - e com razão assim. Apesar de tudo, não podemos ascender onde Deus está, mas Ele pode descender até onde estamos.
Mais abaixo estão uns poucos versos da Bíblia que atribuem a Deus ações, atributos e emoções humanas. 
O que vemos é Deus assumindo relacionamento conosco em termos familiares às nossas próprias ações. Em linguagem humana. E Deus agindo ou falando assim, não devemos pensar que em assim fazendo Deus apresentará aspectos de Si mesmo contraditórios. Tome por exemplo o fato de que Deus é todo-poderoso (Jeremias 32:17,27 ), todavia, Ele descansa (Gênesis 2:2). Vemos que Deus está em todos os lugares (Salmos 139:7-12), todavia, Ele perguntou a Adão, "Onde estás?" (Gênesis 3:9). Vemos que Deus sabe todas as coisas (1 João 3:20). Todavia, vemos que Deus diz, "Agora sei que temes a Deus..." (Gênesis 22:12).

Alguns querem asseverar, que Deus não conhece todos os eventos futuros porque Ele diz, por exemplo, a Abraão, "
Não estendas a mão sobre o mancebo, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, o teu único filho" (Gênesis 22:12), então, não podemos asseverar também que, visto que Deus perguntou "Adão, onde estás?", Deus não está em todos os lugares, pois se Deus estivesse em todos os lugares Ele saberia exatamente onde Adão estava? Ou, se Deus descansa isto significa que Deus não é todo-poderoso? 
Abaixo estão relacionados vários versos que demonstram a manifestação de Deus para nós em palavras humanas, como ações, emoções e corpo. Assim, podemos ver que tal condescendência da parte de Deus para conosco naturalmente resultará em Deus dizer coisas que requerem uma profunda examinação.

1. Ações humanas - mudança de opinião, lembrar, descansar
A. Êxodo 32:14, "Então o Senhor se arrependeu ["mudou sua opinião", em algumas versões] do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo."

B. 2 Samuel 24:16, "
Ora, quando o anjo estendeu a mão sobre Jerusalém, para a destruir, o Senhor se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta; retira agora a tua mão".

C. Gênesis 9:16, “
O arco estará nas nuvens, e olharei para ele a fim de me lembrar do pacto perpétuo entre Deus e todo ser vivente de toda a carne que está sobre a terra".

D. Gênesis 2:2, "
Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera".
2. Emoções humanas - dor, ciúme, zelo, piedade, compaixão, arrependimento
A. Gênesis 6:6, "Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração".

B. Êxodo 20:5, "
Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam".

C. Juízes 2:18, "
...porquanto o Senhor se compadecia deles em razão do seu gemido por causa dos que os oprimiam e afligiam".

D. 1 Samuel 15:35, "
Ora, Samuel nunca mais viu a Saul até o dia da sua morte, mas Samuel teve dó de Saul. E o Senhor se arrependeu de haver posto a Saul rei sobre Israel".

3. Corpo humano - mãos, face, boca, olhos, braço.
A. Êxodo 7:5, "E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando estender a Minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles".

B. Números 6:24, "
O Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti".

C. Salmos 33:6, "
Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da Sua boca".

D. Salmos 34:15, "
Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os Seus ouvidos atentos ao seu clamor".

E. Salmos 89:10, "
Tu abateste a Raabe como se fora ferida de morte; com o teu braço poderoso espalhaste os teus inimigos".
Outras - Asas
A. Salmos 57:1, "Compadece-te de mim, ó Deus, compadece-te de mim, pois em ti se refugia a minha alma; à sombra das Tuas asas me refugiarei, até que passem as calamidades".

                        DEUS SE ARREPENDE? 

 Expressão “ARREPENDEU-SE o Senhor” não cai bem aos nossos ouvidos, pois nos traz a ideia de LIMITAÇÃO, EQUÍVOCO, falta de CONHECIMENTO PLENO, MUDANÇA DE DIREÇÃO, de CARÁTER. • Tal arrependimento não surge da TRISTEZA do Senhor por más ações praticadas, pois Ele é soberano, santo, presciente (Gn. 15.13), ONISCIENTE (Jo. 21.15-17, Rm. 11.33) e não é o homem. • Deus não muda em ESSÊNCIA, muda ATITUDE e MÉTODOS, conforme o relacionamento do homem com Ele. Quando o homem o desobedece, a relação de COMUNHÃO se altera para uma de CORREÇÃO (Jr. 6.8) ou REPREENSÃO (Jó 5.17), mas promovendo FELICIDADE PELO ACERTO


A Bíblia é a PALAVRA DE DEUS EM LINGUAGEM HUMANA, portanto há de se levar em consideração que os escritores sagrados foram inspirados por Deus e tenham se expressados em TERMOS HUMANOS os IDEAIS DIVINOS. Por isso, encontramos na Bíblia várias passagens onde são atribuídos SENTIMENTOS e FORMAS HUMANAS a Deus.
Tal linguagem  às vezes provoca confusão em pessoas que, por falta de conhecimento mais amplo da BÍBLIA ou da TEOLOGIA, tentam explicar Deus a partir de si mesmas e suas conclusões



Quando atribuímos SENTIMENTOS humanos a Deus. Como NÃO HÁ CONSTRUÇÃO LINGUÍSTICA que explique os sentimentos de Deus, temos que atribuir-Lhe os seus próprios sentimentos. • Em Gn. 6, Deus determina o dilúvio como um ato de JULGAMENTO, mas não há GLÓRIA em tal ação, antes, SOFRE profundamente. O JULGAMENTO pelo pecado é INEVITÁVEL, mas a fidelidade de Deus aos homens sempre será INALTERADA e IRRETOCÁVEL, conforme o exemplo de Noé (Gn. 7.1)

NÃO CONFUNDIR ARREPENDIMENTO HUMANO E DIVINO • Exemplo: Deus não trata o ÍMPIO e o JUSTO da MESMA FORMA. A imutável santidade divina NÃO PERMITE tal coisa. O mesmo ocorre quando o justo SE TORNA ou AGE como ímpio. O tratamento de Deus para com ele também deve mudar, pois precisará ser CORRETIVO, EXORTATIVO. • Deus ABRANDA ou muda Sua maneira de lidar com as pessoas, de acordo com SEUS PROPÓSITOS SOBERANOS, mas NÃO MUDA NA SUA ESSÊNCIA. Ele não é INCONSTANTE, ao contrário do homem. Devemos interpretar Gn. 6.6 à luz de Nm. 23.19

 NÃO CONFUNDIR ARREPENDIMENTO COM REMORSO • Arrepender-se, no bom sentido, é DO HOMEM, pois ele pode, enquanto há tempo, VOLTAR-SE PARA DEUS, ABANDONAR seus maus caminhos (2 Rs. 17.13), REDIRECIONAR sua vida, MUDAR na essência. É algo SAUDÁVEL, ao contrário do REMORSO, que é “o PASSADO QUE CONTINUA”. • No remorso, NÃO HÁ MUDANÇA, mas PAVOR, INCÔMODO e TRISTEZA, caso de Judas, cf. Mt. 27.3-5, ao ver o Sinédrio condenando Jesus. Ele não se arrependeu, mas lamentou as consequências de sua atitude traidora, devolvendo o dinheiro que ganhou dos líderes judeus para entregar Jesus e enforcando-se a seguir.

Deus é perfeito e imutável em Seus pensamentos e propósitos (Tg 1.17), mas muda de procedimentos e atitudes mediante alteração no relacionamento do homem com Ele. Como está o seu relacionamento com Deus? • Deus não é homem para se arrepender (1Sm 15.29 ), mas deve o ser humano arrepender-se sempre que for necessário. Isso é louvável, agradável, é do homem. • A atitude do Senhor para com o homem leva em conta a forma como este reage à Sua Palavra e vontade. Quem é livre para escolher, precisa ser responsável para assumir as consequências dessas escolhas e atos. • Que haja em nosso coração, sempre que for necessário, o arrependimento.

Falsos fundamentos da verdade (Sucesso)


Sucesso 

Sucesso transformou-se na palavra do momento, capaz de justificar qualquer comportamento e validar qualquer conceito. As pessoas estão dispostas a aceitar qualquer ensino - mesmo o evangelho, se este as levar ao sucesso imediato. Se uma pessoa teve sucesso na vida, então tudo o que ela diz deve ser verdade; mas se alguém não é bem-sucedido, segundo os padrões seculares atuais, então o que ele ensina deve ser descartado em favor de outro ensino melhor. Uma mensagem de “deixa tudo e segue-me” ou “negue-se a si mesmo” soa muito fracassada. Os mártires já não são bem-vistos, e ninguém mais ouve os seus ensinos. Mas qualquer líder religioso hoje que demonstre e prometa prosperidade, felicidade e sucesso é considerado verdadeiro. 
Sabemos que a verdade pode tornar alguém bem-sucedido. Mas isto não significa que alguém bem-sucedido pode tornar qualquer coisa verdadeira. Pessoas de sucesso podem estar avançando por caminhos que não pertencem a Deus. Nem toda a fama de Paulo Coelho pode dar validade ao conteúdo de seus livros. Eles não passam de ficção repleta de idéias pagãs que “matam” ao invés de dar vida. 
“Pois tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte. Somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo! Nós fracos, mas vós sois fortes! Vós sois ilustres, nós desprezíveis. Até esta presente hora sofremos fome, sede, e nudez; recebemos bofetadas, e não temos pousada certa. Afadigamo-nos, trabalhando com nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando somos perseguidos, sofremos; quando somos difamados, consolamos. Até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos” (1Co 4.9-13). 
Sinceramente, essa descrição do ministério apostólico está bem longe do conceito moderno de sucesso. Todavia, foi escrita por um dos homens que lançaram os alicerces da Igreja e do evangelho.

Falsos Fundamentos da Verdade (quantidade)





"Foi-me dada uma cana semelhante a uma vara, e foi-me dito: Levanta-te, e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram."
(Ap 11.1)
O único padrão para medirmos a veracidade das coisas divinas continua sendo o mesmo que o Senhor Deus entregou ao homem: a sua infalível Palavra, ou seja, as Sagradas Escrituras. No mundo de hoje, com múltiplas seitas e múltiplas propostas de verdade religiosas, mais do que nunca precisamos nos apoiar nos fundamentos de nossa fé. Caso contrário, seremos arrastados por sutilezas de argumentos que, embora aparentemente racionais, não condizem com as verdades bíblicas. “E digo isto para que ninguém vos engane com palavras persuasivas” (Cl 2.4). 
Nem todos param e ponderam o que escutam e por isso se deixam convencer por afirmações ou razões falsas. Além de racional, o homem é um ser emocional e social, portanto influenciável por esses fatores. 
As pessoas buscam apoio para suas convicções em fontes turvas e se apóiam em alicerces frágeis, envenenando seu espírito e enveredando por caminhos que não pertencem ao Deus vivo. 
Dentre os elementos que as pessoas procuram (consciente ou inconscientemente) basear suas crenças, podemos citar:

Quantidade 
No monte Carmelo eram oitocentos e cinqüenta profetas de Baal e do poste-ídolo contra um único profeta do Senhor, Elias (1Rs 18.19). Não precisamos dizer quem detinha a verdade. Não importa o número de pessoas que crêem em certa afirmação, esse fato, no entanto, não torna tal afirmação verdadeira. A quantidade de muçulmanos (cerca de um bilhão) que crêem no Alcorão não torna o livro islâmico na verdadeira Palavra de Deus. Julgar uma crença pelo número de adeptos é medi-la com um padrão extremamente falível. Se Colombo assim pensasse, jamais descobriria a América. Nesses casos, os números mentem. 
Isso não quer dizer que algo torna-se verdadeiro somente porque são poucos os seus defensores. As pequenas seitas geralmente citam a porta estreita (Mt 7.14) para justificar a perdição de bilhões de pessoas por não aceitarem seus ensinos absurdos, alegando que poucos entram por ela. Não esqueçamos que “pouco” é relativo. Sessenta milhões de crentes na China é relativamente pouco para uma população de um bilhão e duzentos. Todavia, se esse número fosse no continente Europeu seria bastante expressivo. 
Portanto, a nossa fé não se apóia na adesão de poucos ou de muitos. O prumo das Escrituras ignora resultados numéricos, embora o mundo moderno ame as estatísticas. Seguir multidões não é sinônimo nem antônimo de seguir a Cristo. Independente de qualquer coisa, a Palavra de Deus continua sendo a Palavra de Deus, “quer ouçam quer deixem de ouvir” (Ez 2.7).

Falsos fundamentos da verdade (moralidade)



Moralidade 
A verdade de Deus deve produzir justiça e gerar santidade. Ela não é apenas algo para armazenarmos mentalmente. Temos de “andar na verdade” (3Jo 3,4), e não simplesmente conhecê-la. Nosso procedimento comprova a nossa fé. 
Por outro lado, é perigoso colocar o comportamento como fundamento da verdade. As boas obras impressionam de tal forma que muitos pressupõem que se alguém prega e faz bem ao próximo então seu ensino deve definitivamente ser verdadeiro. Na verdade, as boas obras devem ser estimuladas e praticadas, mas elas não confirmam qualquer doutrina. O espiritismo, por um lado, exalta a caridade e, por isso, conquista o respeito da opinião pública. Por outro lado, no entanto, fomenta a consulta e incorporação dos chamados “espíritos de luz”, levando muitos ao pecado e à influência satânica. Suas boas obras, porém, não podem justificar seus erros. 
O apóstolo Paulo muitas vezes defrontou-se com homens que por um lado apresentavam aparência de justiça mas, por outro, sustentavam ensinos contrários ao evangelho. Certas ocasiões, os discípulos de Paulo ficavam perplexos, mas tinham de concordar com ele quando a situação exigia que alguns homens que aparentemente viviam uma vida justa precisavam ser condenados. Em uma dessas ocasiões a resposta do apóstolo aos seus discípulos foi: “E não é de admirar, pois o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transformem em ministros da justiça. O fim deles será conforme as suas obras” (2Co 11.14,15). 
Todos os que servem a Deus devem ser justos, mas nem todos aqueles que possuem aparência de justiça servem a Deus. O amor não é equivalente à verdade, embora os dois tenham de andar juntos.

Falsos fundamentos da verdade (convicção)


Convicção 
É mais comum do que se pensa errar com convicção. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte” (Pv 14.12 ). Alguém pode pregar e ensinar o erro com mais entusiasmo do que aqueles que ensinam a verdade. Uma crença não é verdadeira somente porque seus seguidores se dispõem a morrer por ela. O martírio pode honrar a verdade, mas jamais pode tornar verdadeiro aquilo que é falso. Sem dúvida, Hitler estava totalmente convencido das idéias loucas do nazismo e as proclamou com tamanha convicção que conseguiu influenciar uma nação inteira. Esse fato, porém, não tornou (e não torna) a doutrina nazista veraz.

Principalmente quando no meio de uma massa, o ser humano tende a ser sugestionado pelos sentimentos e começa então a reagir como o grupo. Qualquer pessoa que proclame algo com insistência pode influenciar outras a aceitarem coisas que não são verdadeiras. Em Atos 17.10,11, aconteceu algo interessante. Os irmãos da cidade de Beréia, para onde Paulo e Silas foram enviados, receberam de bom grado a pregação desses dois homens de Deus, mas não deixaram de examinar nas Escrituras para ver se o que falavam era de fato verdadeiro: “Ora, estes foram mais nobres do que os de Tessalônica, pois de bom grado receberam a palavra, examinando a cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. 

“À lei e ao testemunho” 
Não rejeitamos a popularidade, a tradição, o sucesso, a moralidade, a beleza, os benefícios, a erudição e a convicção resultantes da verdade. Mas não podemos considerar essas coisas um padrão para a nossa fé. Cremos na Palavra de Deus como única norma. A importância em excesso conferida a outras coisas tem afastado muitos do Caminho. E o pior: tem lhes causado um sentimento de segurança e satisfação que os impede de ver a verdade. 
Temos de conhecer os verdadeiros fundamentos da nossa fé e esperança, e sobre esses fundamentos construir os alicerces de nossa existência. 
“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva” (Is 8.20).

Falsos fundamentos da verdade (agradabilidade e erudição)



Agradabilidade 
Ninguém se tornará popular pregando a doutrina do inferno. Ela não agrada aos ouvidos. Os que rejeitam a idéia de um inferno de fogo, onde os ímpios passarão a eternidade, não a rejeitam por não ser bíblica, mas por sua dureza. Da mesma sorte, os que a pregam não o fazem com um senso de prazer, mas de fidelidade às Escrituras. A verdade nem sempre é totalmente doce. “Fui, pois, ao anjo, e lhe pedi que me desse o livrinho. Disse-me ele: Toma-o, e come-o. Ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel” (Ap 10.9).

As pessoas têm a tendência de “adocicar” a mensagem que pregam para não repelir os ouvintes, e fazem isso extraindo de seu conteúdo elementos que possam causar algum desconforto. É uma atitude perigosa, e pode comprometer tanto o que ensina quanto o que ouve. “Duro é este discurso. Quem poderá ouvi-lo?” (Jo 6.60). O rico foi embora porque Jesus não quis suprimir as exigências da salvação (Mc 10.21,22). Não que a verdade seja um monte de espinhos ou que tem por obrigação incomodar as pessoas. Mas apegar-se a um ensino somente porque ele traz conforto e nenhuma repreensão é correr grave risco. 
Deus é bom e justo. Abraçar sua bondade e rejeitar sua justiça tem sido a atitude de muitos. Um Deus que julga, condena e castiga o pecado tem-se tornado cada vez mais impopular. A LBV chega ao ponto de interceder por Lúcifer para que ele seja salvo e o universalismo prega a salvação de todos os homens. São colocações agradáveis em termos de religião, mas não são verdadeiras, portanto não salvam. 

Erudição 
As palavras erudição e verdade não são sinônimas. Porque alguém sabe muito, não significa que saiba a verdade. É muito fácil se impressionar com a cultura de uma pessoa e achar que pelo seu grande conhecimento ela deve estar certa em suas afirmações. Em se tratando das coisas de Deus, a cultura pode ser irrelevante. É claro que muitos dos escritores inspirados da Bíblia apresentavam cultura e erudição, mas não foram essas coisas que confirmaram a Palavra de Deus como padrão. Ao lermos as epístolas de Paulo, não é a erudição do autor humano que importa, mas a inspiração do Autor divino. “Os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria, mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, e loucura para os gregos” (1C o 1.22). Sócrates, Platão e Aristóteles tiveram sua importância histórica, mas não foi por eles que a verdade de Deus se estabeleceu. Nesse aspecto, o iletrado Pedro foi instrumento de Deus para proclamar a verdade inspirada. 
Homens como Marx, Engels e Nietzsche foram filósofos de conhecimento e profundidade extraordinários. Mas seus ensinos se mostraram falsos e destrutivos ao longo da história. Até o pensamento científico, visto como árbitro de todas as afirmações, já defendeu enormes absurdos. Não rejeitamos a ciência, mas também não podemos tomá-la por infalível. Só Deus é infalível. Somente a sua Palavra determina o que é certo e o que é errado, o que é falso e o que é veraz: “Disto também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina...” (1Co 2.13).

O que É o Evangelho?

O evangelho são as boas novas acerca do Jesus Cristo fez para reconciliar pecadores com Deus. Aqui está a história toda:
  1. O Deus único, que é santo, nos criou à sua imagem para que o conhecêssemos (Gn 1.26-28).
  2. Todavia, nós pecamos e nos separamos desse Deus (Gn 3; Rm 3.23).
  3. Em seu grande amor, Deus enviou o seu Filho Jesus para vir como rei e resgatar o seu povo dos seus inimigos – sobretudo do próprio pecado (Sl 2; Lc 1.67-69).
  4. Jesus estabeleceu o seu reino ao atuar, de uma só vez, como um sacerdote mediador e um sacrifício sacerdotal – ele viveu uma vida perfeita e morreu na cruz, assim cumprindo ele mesmo a lei e tomando sobre si a punição devida ao pecado de muitos (Mc 10.45; Jo 1.14; Hb 7.26; Rm 3.21-26; 5.12-21).
  5. Ele agora nos chama ao arrependimento dos nossos pecados e à fé em Cristo somente, para o nosso perdão (At 17.30; Jo 1.12). Se nos arrependermos  e confiarmos em Cristo, nascemos de novo para uma nova vida, uma vida eterna com Deus (Jo 3.16).
Então, essas são boas novas.

Quais São Algumas das Mensagens que as Pessoas Falsamente Chamam de “O Evangelho”?

  1. Deus quer nos tornar ricos. Alguns pregadores atualmente dizem que as boas novas são que Deus deseja nos abençoar com abundância de dinheiro e possessões – e tudo o que nós precisamos fazer é pedir! Mas o evangelho é uma mensagem sobre bênçãos espirituais (Ef 1.3): Deus enviou Jesus Cristo para morrer e ressuscitar por nós, a fim de nos justificar, reconciliar com Deus e nos dar vida eterna com Deus (Rm 3.25-26; 6.23; 2Co 5.18-21). Além disso, a Bíblia promete que os cristãos não terão prosperidade material nesta vida, mas tribulação (At 14.22), perseguição (2Tm 3.12) e sofrimento (Rm 8.17), sendo que um dia todas essas coisas darão lugar a uma glória indizível (2Co 4.17; Rm 8.18).
  2. Deus é amor e tudo está bem conosco. Algumas pessoas pensam que o evangelho significa que Deus nos ama e nos aceita exatamente como somos. Mas o evangelho bíblico confronta as pessoas como pecadores que enfrentarão a ira de Deus (Rm 3.23; Jo 3.36) e então mostra-lhes a solução radical de Deus: a morte de Jesus na cruz, pela qual ele carregou os pecados do povo de Deus. Este evangelho chama as pessoas a uma resposta igualmente radical: a se arrependerem de seus pecados e crer em Cristo para a salvação.
  1. Nós devemos viver corretamente. O evangelho não é uma mensagem que nos ensina a viver uma vida melhor e, assim, nos tornar justos diante de Deus. Na verdade, o evangelho nos ensina exatamente o oposto: nós não podemos fazer o que agrada a Deus e nós jamais poderemos nos tornar aceitáveis a ele (Rm 8.5-8). Mas as boas novas são que Jesus fez por nós o que jamais poderíamos fazer por nós mesmos: ao viver uma vida perfeita e suportar a ira de Deus na cruz, ele assegurou a salvação de todos aqueles que dão as costas para o seu pecado e creem nele (Rm 5.6-11; 8.31-34).

  1. Jesus veio transformar a sociedade. Algumas pessoas acreditam que a missão de Jesus era transformar a sociedade e fazer justiça ao oprimido por meio de uma revolução política. Mas a Bíblia ensina que este mundo só se tornará justo quando Jesus vier novamente trazendo novos céus e nova terra (2Ts 2.9-10; Ap 21.1-5). O evangelho é, fundamentalmente, uma mensagem sobre a salvação da ira de Deus por meio da fé em Cristo, não a transformação da sociedade nesta era presente.
O FALSO EVANGELHO consiste em dizer que estamos livres de problemas; não se pode sofrer, pois isto é falta de fé.
O FALSO EVANGELHO prega mensagens de autoajuda.
O FALSO EVANGELHO prega uma mensagem que soa bem aos ouvidos e às necessidades do homem atual.
O VERDADEIRO EVANGELHO prega o arrependimento, mudança de vida, a mensagem da cruz de Cristo, que é loucura para os que perecem (1 Co 1:18);

Temos que ter isso em mente: A IGREJA DE CRISTO, NASCIDA DE NOVO, NÃO DEVE VIVER PECANDO! 
Cristo se deu na cruz para que possamos viver santos e termos acesso à presença SANTA de Deus! e SE você pecar, você tem um Advogado Fiel e Justo para te perdoar e te purificar... Mas essa é uma OPÇÃO, e não uma condição perpétua! "SE" você pecar... perceba o "SE": "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que NÃO PEQUEIS; mas, SE alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." - 1 João 2:1


"Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos BATIZADOS EM SUA MORTE? Portanto, fomos SEPULTADOS COM ELE na morte POR MEIO DO BATISMO, a fim de que, ASSIM COMO CRISTO FOI RESSUSCITADO DOS MORTOS mediante a glória do Pai, TAMBÉM NÓS VIVAMOS UMA VIDA NOVA". Romanos 6:3, 4

Quem continua vivendo numa vida de constante prática pecaminosa, rejeita a manifestação do Filho de Deus, e seu ato na cruz...
"E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado;" - 1 João 3:5 a 9