sábado, 26 de fevereiro de 2011

Deus existe?

Um homem foi cortar o cabelo e a barba. Como sempre acontece, ele e o barbeiro ficaram conversando sobre várias coisas, até que, por causa de uma notícia de jornal sobre meninos abandonados, o barbeiro afirmou:
- Como o senhor pode ver, esta tragédia mostra que Deus não existe !
- Como?
- O senhor não lê jornais? Temos tanta gente sofrendo, crianças abandonadas, crimes de todo tipo. Se Deus existisse não haveria sofrimento.
O cliente ficou pensando, mas o corte estava quase no final, e resolveu não prolongar a conversa. Voltaram a discutir temas mais amenos, o serviço foi terminado, o cliente pagou, e saiu. Entretanto, a primeira coisa que viu foi um mendigo, com barba de muitos dias, e longos cabelos desgrenhados.
Imediatamente, voltou para a barbearia, e falou para a pessoa que o atendera:
- Sabe de uma coisa? Os barbeiros não existem.
- Como não existem? Eu sou barbeiro!
- Não existem! insistiu o homem, porque se existissem, não haveria pessoas com barbas tão grandes, cabelos desgrenhados como o que acabo de ver na esquina.
- Posso garantir que os barbeiros existem. Acontece que este homem nunca veio até aqui.
- Exatamente! Então, para responder a sua pergunta, Deus também existe.
O que acontece é que as pessoas não vão até ELE. Se O buscassem, seriam mais solidários, e não haveria tanta miséria no mundo.

Quem Fez Isto?

Quem Fez Isto?

Sir Isaac Newton tinha um amigo que, como ele, era um grande cientista. A grande diferença era que este amigo era ateu, enquanto Newton era um dedicado e devoto crente. Embora sempre travassem batalhas acerca da existência e natureza de Deus, o mútuo interesse deles pela ciência os aproximava. Newton fez com que um mecânico muito habilidoso lhe fabricasse uma miniatura réplica do nosso sistema solar. No centro estava uma grande bola folheada a ouro, representando o sol; girando ao redor dela, fixadas nas pontas de braços de vários comprimentos, estavam bolinhas menores, representando Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno, na ordem e nas distâncias apropriadas. Todas as bolas eram de tal forma ligadas entre si, através de complexos mecanismos de engrenagens e de correias, que se moviam em perfeita harmonia ao se girar uma manivela. Um dia, estando Newton lendo em seu estúdio, com seu mecanismo sobre uma grande mesa perto de si, seu amigo entrou. Ele era cientista bastante para reconhecer, num relance, o que estava diante dele. Apressando-se para lá, lentamente girou a manivela e, com indisfarçável admiração, viu todos os corpos celestiais se moverem em suas apropriadas órbitas e velocidades relativas. Afastando-se uns poucos metros, exclamou: “Caramba! Quem fez esta coisa, tão maravilhosa?”

Sem levantar os olhos de seu livro, Newton respondeu: "Ninguém!" Rapidamente, voltando-se para Newton, o ateu disse: "Evidentemente, você não entendeu minha pergunta. Eu perguntei: quem fez este maravilhoso mecanismo?” Levantando os olhos, Newton solenemente lhe assegurou que ninguém o tinha feito, mas que apenas tinha acontecido que, por acaso, a matéria (que o ateu tão fortemente admirava) tinha se agregado na forma do mecanismo. A isto, o atônito ateu replicou com certa raiva: “Você deve pensar que sou louco! Claro que alguém fez isto, ele é um gênio, e eu gostaria de saber quem é ele”.

Deixando seu livro de lado, Newton levantou-se, colocou uma mão no ombro de seu amigo, e disse: ”Este mecanismo não é senão uma ínfima imitação de um sistema muito mais grandioso, cujas leis você conhece. Ora, eu não sou capaz de convencê-lo de que este mero brinquedo existe sem um projetista e fabricador; ainda assim, você professa crer que o maravilhoso original (do qual eu grosseiramente copiei e imitei um aspecto do projeto) veio a existir sem ter projetista e sem ter fabricador! Agora, diga-me, por qual tipo de raciocínio você chega a uma conclusão tão absurda?” O ateu foi imediatamente convencido e tornou-se um firme crente em Deus”. (1Reis 18:39).

”No princípio criou Deus os céus e a terra”. (Gênesis 1:1)

”E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas”. (Gênesis 1:16)

”Seu é o mar, e ele o fez, e as suas mãos formaram a terra seca.” (Sal 95:5)

” Bem-aventurado aquele ... cuja esperança está posta no SENHOR seu Deus. 6 O que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto há neles, e o que guarda a verdade para sempre;” (Salmos 146:5-6)

”E ele lhes disse:… temo ao SENHOR, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca.” (Jonas 1:9)

”3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.” (João 1:3-4)

24 O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos ... 30 Mas Deus... anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; 31 Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. (Atos 17:24-31)

Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. (João 3:36)

10 Perguntas aos Evolucionistas

1. Quando o "Big Bang" (or "big bunk"!) [isto é, "grande baboseira"!] supostamente começou o universo -- o que foi que explodiu? Donde veio o primeiro pedaço de matéria, se não de Deus? Donde veio a energia que causou a explosão? Donde veio o espaço para dentro do qual a explosão se expandiu?

2. De que maneira pernas evoluíram para asas sem evoluir primeiramente para [alguma coisa] parcialmente perna, parcialmente asa? Tal [aleijão] seria inferior, para se locomover, a qualquer uma das duas [alternativas de membros] totalmente desenvolvidas. Aquela [forma transitória] não tornaria a extinção mais provável [que tudo], pelo fato de esta criatura ter mais dificuldade em buscar comida e em fugir de predadores? (A mesma pergunta pode ser feita para escamas e penas, ou guelras e pulmões, e outros órgãos).

3. O que evoluiu primeiro: as plantas, ou os insetos que as polinizam?

4. O que veio primeiro: a mensagem do DNA, ou o [seu] portador que é o RNA, ou a proteína, uma vez que a produção de cada um deles requer que os outros dois já estejam presentes?

5. Para que a ameba sequer se incomodaria de evoluir para criaturas "mais avançadas" tais como o dodô e os dinossauros, uma vez que estas vieram a ser extintas, enquanto que a ameba ainda está por ai?

6. De que forma a vida aprendeu a se auto reproduzir, ou, ao menos, saber que havia esta necessidade?

7. Com quem cruzou a primeira célula capaz de se reproduzir?

8. Por qual motivo algo se reproduziria naturalmente, uma vez que, com isto, apenas criaria disputa por comida, por espaço ambiental e por recursos, e uma necessidade de prover e trabalhar em benefício deles [os seus descendentes]?

9. O que surgiu primeiro: o sistema digestivo; a comida a ser digerida; o conhecimento da necessidade de alimento; a habilidade de achar alimento; o saber o que é alimento, o que consumir e de que forma consumir; os sucos gástricos; ou a habilidade do corpo em não ser destruído pelos mesmos ácidos que digerem o seu alimento?

10. Como as baleias sabem nascer propositadamente "emborcados" [estando também na posição "cauda primeiro", sendo ejetadas velozmente, e nadando celeremente para a superfície, bem próxima] para não serem afogadas durante o parto? Mamíferos nascem na posição "cabeça primeiro" [e "desemborcados"] (exceto em abortos de partos parciais, onde os bebês são virados ao contrário [pelo "médico"], com a finalidade de poderem ser assassinados ao terem os seus cérebros sugados por máquina aspiradora). Por acaso todas as baleias bebês se afogaram até a evolução descobrir que baleias não podiam nascer da mesma forma que os demais mamíferos? Lembre, elas teriam menos do que uma geração para fazer a devida correção evolutiva, pois uma geração de baleias afogadas teria causado a extinção da espécie.

*** Estas [perguntas] deveriam ser um desafio para a maioria dos evolucionistas que em geral não conseguem explicar "quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?"

Um resumo da história do homem e do macaco

1. O Homem de Nebraska: teve sua imagem reconstituída a partir de um dente
com idade estimada de um milhão de anos. Após quatro anos e meio, descobriu-se
que aquele dente na verdade pertencia a uma espécie de porco já extinta.

2. O Homem de Java: foi imaginado a partir de um fêmur, uma caixa craniana e
três dentes molares. O mais interessante é que esses itens não foram
encontrados no mesmo local e ao mesmo tempo. O fêmur foi encontrado a
quinze metros da caixa craniana. Um dos dentes foi encontrado a três
quilômetros do fêmur e do crânio. E, para completar o quadro, o dr. Dubois, que
descobriu o material, esqueceu de mencionar em seu relatório que também
encontrou restos mortais humanos na mesma camada de escavação. Ele se
lembrou deste fato após ter passado trinta anos.

3. O Homem de Neanderthal: foi reconstituído a partir de um crânio quase
completo descoberto em 1848 e um esqueleto parcial em 1856. Muitos
estudiosos dizem que o Neanderthal era tão humano quanto qualquer um de
nós. As diferenças do esqueleto são atribuídas ao fato de pertencer a um homem
velho que sofria de raquitismo. Esse detalhe foi comprovado com novos achados
fósseis, pois os Neanderthais sepultavam seus mortos.

4. O Homem de Cro-Magnon: segundo o dr. Duane T. Gish, professor de ciências
naturais e apologética, o chamado Homem de Cro-Magnon passaria despercebido
por nossas ruas se usasse a moda corrente, ou seja, nele não há nada de símil.
5. O Homem de Piltdown: foi uma fraude forjada por Charles Dawson a partir de
um fragmento de maxilar, dois dentes e um fragmento de crânio. A fraude foi
descoberta quarenta anos mais tarde.

Os fósseis não falam...

Os fósseis não falam...

As grandes agências de propaganda têm muito que aprender com os marqueteiros darwinistas. Cada "novidade" trazida por eles logo é convertida numa epopéia verdadeiramente digna de uma produção de Hollywood!

Houve uma época em que alguns deles conseguiram a proeza de transformar um simples dente de uma espécie de porco já desaparecida num “perfeito” elo de transição! E, mais recentemente, a propaganda darwinista exibiu com grande ostentação o famigerado celacanto (uma espécie de peixe), apresentando-o como uma forma transicional pelo fato de ter nadadeiras ósseas, porém quando foi descoberto um espécime vivo, constatou-se que ele não usava tais nadadeiras para andar ou levantar-se! O mais novo “garoto-propaganda darwinista chama-se Tiktaalik roseae!

A busca por fósseis que pudessem fornecer os indícios necessários para provar as teses de Darwin sempre foi uma das grandes utopias da “linha de frente evolucionista”! Daí as muitas alterações de dados e crassas falsificações, como a do Homem de Piltdown, homem do Nebrasca, o Archaeoraptor...

A realidade, porém, é que até o momento nenhum dos fósseis apresentados pelos darwinistas foi suficiente para demonstrar uma sucessão evolutiva gradual nos estratos uniformes nas diversos períodos e eras geológicas. Todos os registros fósseis trazidos à tona até o momento foram imperfeitos em todos os sentidos. Eles são o que dizem que são apenas pelas interpretações que lhes são dadas.

Aqui cabe um dado de extrema importância. Em seu livro “A Falsa Medida do Homem”, Stephen Jay Gould apresenta inúmeros exemplos de como a subjetividade orientada para a obtenção de resultados preconcebidos foram importantes para que muitas teorias raciais fossem tidas como à prova de qualquer refutação. Neste caso não se trata de falsificações, mas de interpretações que justifiquem as conclusões pretendidas.

Ou seja, quando se quer a todo custo encontrar “provas” que justifiquem o que se busca, de algum modo elas serão “encontradas”.

Gould faz menção, entre muitos exemplos, de Paul Broca, que através da medição de crânios de diversos povos chegou à “conclusão irrefutável” de que os negros, os índios, as mulheres etc., eram “comprovadamente” inferiores!

“Broca acreditava, presumo, que com sinceridade, que só obedecia aos fatos, e que seu êxito na confirmação das hierarquias tradicionalmente aceitas era o resultado da precisão de suas medições e do cuidado com que estabelecera procedimentos passíveis de repetição” (Gould, "A Falsa Medida do Homem", p. 77).

A mesma situação PODE está ocorrendo ATUALMENTE no âmbito das especulações darwinistas, no que concerne às interpretações dadas aos muitos fósseis que rotineiramente são apresentados. A par disto, cabem estas indagações:

Até que ponto idéias preconcebidas não são preponderantes para que se chegue à conclusão, por exemplo, de que o homem de Neanderthal não seja de fato um homem moderno? Até que ponto a diferença genética de 0,5% que dizem nos separar dele não é fruto dessas mesmas idéias preconcebidas, ou seja, de um esforço previamente direcionado ao que se tanto almeja?

Sim, afinal os fósseis não falam!

A Terra e a Vida Ajustam-se

É bem sabido que os seres vivos são constituídos de tal maneira que se ajustam perfeitamente ao seu modo de vida. Assim, as aves aquáticas têm pés membranosos, as aves de água rasa têm pernas e bicos compridos; as plantas têm folhas em que a luz solar combina a água e o gás carbônico para formar açucares para utilização da planta.

Os animais que comem folhas e ervas tem estômago e intestinos grandes para conter as grandes quantidades de alimento que têm de comer. Os peixes têm uma forma afilada que os capacita a se deslocar pela água com o mínimo de resistência.

Uma lista bastante extensa dessas estruturas úteis poderia ser compilada. O fato importante é que a Terra apresenta condições que se ajustam a essas estruturas dos seres vivos. O Dr. Henderson já afirmava:

Em suas características fundamentais, o meio ambiente atual é a habitação mais ajustada possível para a vida. Tal é a tese que o presente trabalho procura defender. Esta não é uma hipótese recente. De forma rudimentar apresenta atrás de si uma longa história, e já era uma doutrina conhecida no inicio do século XIX (1).

Semelhantemente à pedra atirada na árvore, a Terra foi planejada e construída de tal maneira que pudesse prover à necessidades e requisitos dos seres vivos. Observadores argutos têm atribuído essa correspondência à existência de um propósito no plano do Criador. Entretanto, os que acompanham o pensamento negativista e as dúvidas do século XX, deixam esse crença para trás, preferindo atribuir essa relação de reciprocidade ao acaso.




A Natureza Testifica

Sêneca, preeminente filósofo romano (A.D. 1-65) apresenta esta declaração:

Todo homem sabe, sem ninguém dizer-lhe, que esta maravilhosa tessitura do universo não persiste sem um Governador, e que uma ordem constante não pode ser o produto do acaso, pois as partes então se desmoronariam. Os movimentos das estrelas, e as suas influências, são comandados por um decreto eterno .

Um contemporâneo de Sêneca, o apóstolo Paulo, escrevendo aos seus concidadãos, faz esta afirmação:

Porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porquê Deus lhes manifestou. Porquê os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas .


Este método de aprender acerca de Deus a partir das coisas por Ele criadas é chamado de Teologia Natural, e foi muito popular no século XIX. Alguns teólogos dos anos mais recentes não o aprovam, porém suas objeções parecem obscuras. A Teologia Natural tem o valor de chamar a atenção para Deus. Entretanto, como ela nada diz a respeito de Cristo e da redenção por Ele provida, não se deveria estacionar na Teologia Natural, mas sim usá-la como um caminho para o Evangelho.
William Whewell (1794-1866) foi o autor de um dos "Tratados de Bridgewater" intitulado "Astronomy and General Physics Considered with Reference to Natural Theology" (Astronomia e Física Geral consideradas em relação a Teologia Natural), em 1834. Mestre do "Trinity College" por 25 anos, Whewell foi um dos mais poderosos homens de Cambridge durante o período da reforma educacional. ... Recebeu uma medalha da "Royal Society" pelo seu trabalho sobre marés, e deu a Faraday a nomenclatura desejada para seu trabalho sobre eletricidade. Devem se a Whewell termos tais como "anodo", "catodo", "ion", "anion", e "cation".

Whewell discute dezenove leis que indicam que o mundo foi formado propositadamente para ser o lar dos seres vivos. Henderson comenta: "É difícil entender como tais idéias puderam cair no esquecimento"

Água, um fluido singular

O pouco espaço não permite comentar todos os argumentos de Whewell a respeito da existência de um propósito na criação, porém não se pode deixar de mencionar um dos mais destacados, referente à água. A água, como as demais substâncias em geral, expande-se quando aquecida, e contrai-se quando resfriada. Entretanto, ela se afasta deste comportamento, de maneira notável, ao se congelar. A água apresenta a maior densidade (menor volume) a temperatura de 4 ºC. Ao diminuir mais a temperatura a água se expande até que a O ºC ocupa um volume cerca de 1/9 maior, mudando então de estado, de líquido para sólido.
Essa expansão que se dá no congelamento é conhecida nos países frios devido a ruptura de encanamentos e radiadores de automóveis no inverno, parecendo por isso ser inconveniente. Entretanto, para os seres vivos em geral, e indiretamente para o homem, é ela uma vantagem incontestável.
A expansão do gelo faz com que ele possa flutuar em qualquer corpo de água, enquanto que, se fosse obedecida a regra geral da contração no resfriamento, ele se depositaria no fundo do rio ou lago, solidificando em pouco tempo a massa restante.

Embora se conheçam peixes que viveram após terem sido congelados, não suportariam eles um congelamento prolongado, pois sofreriam perda de suas funções vitais.

As massas d'água congeladas derreteriam muito lentamente em conseqüência da camada de água líquida em escoamento sobre o gelo, a qual as protegeria da ação do ar quente. Nos climas temperados não haveria tempo para o derretimento até o fundo, antes de iniciar-se novamente a fase de congelamento no inverno (se a água seguisse a regra geral de expansão).
Tem sido repetida em classe muitas vezes uma demonstração atribuída a Rumford. Insere-se em um tubo de ensaio com água, um pedaço de gelo, mantendo-o no fundo por um suporte qualquer. Então a parte superior do tubo de ensaio é levada a uma chama até que a água da superfície entre em ebulição, enquanto ainda permanece no fundo o pedaço de gelo. Isso é possível porquê a água quando aquecida expande-se, desloca-se para cima e lá permanece.

Essa anomalia da expansão da água ao se congelar sem dúvida impede a extinção de inúmeros habitats aquáticos com suas flora e fauna abundantes. Por outro lado, as perdas ocasionadas pelas rupturas devido ao congelamento podem ser evitadas, porquê o congelamento se dá sempre a temperatura conhecida.

A própria presença da água na Terra é um fato que desperta nossa admiração. Muito tempo antes dos primeiros astronautas desembarcarem na Lua, sabia-se que lá não há água, pois não se observavam nuvens que obscurecessem a sua face, nas observações telescópicas. Fotografias e medidas feitas mostram muito pouco ou nenhum vapor d'água em Marte. Vênus e Mercúrio são demasiado quentes para conter água no estado sólido ou líquido. Júpiter, Neptuno e Plutão estão muito distantes para se detectar algo com precisão, porém não revelam evidências de abundância de água. A Terra é, assim, singular, por apresentar essa substância tão abundantemente.


Características Físicas da Água

As características físicas e químicas da água fazem-na muito mais útil aos seres vivos do que qualquer outro líquido. Sua constituição é de tal forma que ela dissolve mais substâncias do que qualquer outra, com exceção talvez da amônia. No corpo humano os alimentos se dissolvem no sangue e os detritos na urina. As plantas dissolvem seu alimento na seiva. A água, sendo quimicamente inerte, não altera esses solutos, mas tão somente os transporta.

A água é peculiar também pelo seu elevado calor específico (a quantidade de calor, em calorias, necessária para elevar de um grau centígrado a temperatura de um grama da substância).

Propriedades Adequadas para o Homem

O que esses fatos significam para o ser humano? Um homem pesando oitenta quilos produz em repouso cerca de 2400 calorias diariamente, o que seria suficiente para aumentar de cerca de 30 ºC a temperatura de seu corpo. Na realidade, o calor em excesso é removido pelo sistema termo-regulador do corpo, a menos que o organismo esteja com febre. Essa remoção proporciona não somente conforto, como também constitui um meio de evitar a aceleração das reações químicas.

Esse importante controle térmico é possível porque a água é a principal substância componente do corpo humano, e porque ela apresenta um elevado calor específico. Se o corpo humano fosse constituído preponderantemente por outra substância com calor específico em torno da média das apresentadas na tabela anterior, o calor produzido seria suficiente para aumentar a temperatura de cerca de 100 ºC.

Considere-se ainda o calor latente, que é armazenado e não mensurável pelo aumento de temperatura, ao contrário do calor sensível. Sem dúvida o leitor já observou que ao lavar as mãos, ao tentar enxugá-las abanando-as no ar, sente a sensação de frio.

Quando uma substância se evapora do estado líquido, ou se liquefaz do estado sólido, absorve certa quantidade de calor. Essa mesma quantidade de calor deve ser retirada para o vapor se condensar, ou para o líquido se solidificar.

No início de uma chuva há sempre um aumento de temperatura porque o vapor d'água está se transformando em gotas de chuva liquidas. Da mesma maneira, após a chuva, ao aumentar a evaporação, há uma diminuição da temperatura.

Tem-se aqui a base de um dos mecanismos de resfriamento do corpo humano. O suor espalha-se sobre a pele, e sua evaporação remove o excesso de calor do corpo. A evaporação da água em lagos e rios remove o calor do ar em suas imediações. Por essa razão as ilhas e penínsulas são livres de calor excessivo, ao mesmo tempo em que o congelamento da água no inverno lhes proporciona algum calor. As propriedades da água são bem adequadas às necessidades dos seres vivos.

Dos fatos anteriores não somente se vê que os seres vivos apresentam necessidades, como também se torna evidente a notável verdade de que o meio ambiente é formado de maneira tal que supre essas necessidades. Como se sabe, o ar é admiravelmente ajustado para os seres vivos.

Atente-se para o que poderia parecer acaso. Há enxofre no solo e nos alimentos tais como ovos, porém não na atmosfera, exceto nas imediações de vulcões e das indústrias químicas estabelecidas pelo homem.
Deveríamos ser gratos pela ausência dos compostos de enxofre tais como o gás sulfídrico (o mal cheiroso gás característico de ovos podres) e o bióxido de enxofre, usado para matar bactérias e insetos.
Um vizinho do autor contraiu uma enfermidade contagiosa e foi aconselhado a fumigar suas roupas após ter-se recuperado. Decidiu-se ele então a fumigar-se, simultaneamente. Empunhando uma barra de enxofre entrou em uma caixa de piano vazia, fechou a tampa e começou a queimar o enxofre - mas teve de sair mais rápido do que entrou! É simplesmente o acaso que conserva o enxofre no solo e não nos pulmões dos seres humanos?

Considere-se o importante gás, o oxigênio, que constitui cerca de 20% da atmosfera e é essencial a vida do homem e dos animais. Teria sido possível a sua combinação com outras substâncias, não houvesse um planejamento na criação da Terra. Ele poderia ter-se combinado com hidrogênio para formar água, ou com silício para formar areia. Há quem diga que isso foi o que se passou, e que o oxigênio existente na atmosfera proveio de diatomáceas e outras plantas do oceano. Porém, mesmo nessas condições não deixariam de existir evidências de um propósito.

As plantas foram formadas com a capacidade de liberar oxigênio, não para o seu próprio beneficio, mas para o incontável beneficio da humanidade e dos animais em geral. E realmente difícil descartar-se da existência de um propósito ao se considerar a existência do oxigênio em estado livre.

O bióxido de carbono é necessário para a construção das raízes, caule e folhas, enquanto que o monóxido de carbono é um gás venenoso não encontrado normalmente na atmosfera, mas só nos gases de escapamento dos motores de combustão interna. O bióxido de carbono é um constituinte normal da atmosfera, sendo expirado pelos animais e homens, e absorvido pelas plantas para tornar possível seu crescimento.

O hidrogênio, um dos elementos que compõem a água, não se encontra em estado livre na atmosfera. Se o fosse, unir-se-ia com o oxigênio com grande ruído, à simples ação de uma chama, conforme costumeiramente mostrado nos laboratórios de química.

Amônia é outro gás que a infinita Sabedoria excluiu da atmosfera.

O planejamento não pode ser excluído

Há pessoas que, não aceitando o propósito divino como explicação para a vida, preferem aceitar a possibilidade de transformação de um pedaço qualquer de matéria inerte em um ser vivente. Ressaltam que, dado tempo suficiente, pode ocorrer o evento improvável. Assim, o acaso produziu todos os tipos de plantas e animais, tendo permanecido os que se adaptaram, e sendo extintos os demais.

Se tal processo tivesse ocorrido, os fósseis que fossem encontrados seriam tipos bizarros, sem relação alguma com o seu meio ambiente. Porém, longe de serem criaturas não adaptadas, produtos do acaso, foram eles de mesmo tipo que os seres vivos atualmente, podendo ser classificados nos fila das criaturas vivas atuais. Tais hipóteses são claramente ad-hoc, feitas para evitar o reconhecimento da criação divina.

Entretanto, mesmo que a seleção natural tivesse sido inteiramente eficaz, não poderia ela explicar a adequabilidade do meio ambiente. Os seres vivos e o meio ambiente ajustam-se perfeitamente como peças de um quebra-cabeças. O acaso poderia ter produzido uma Terra que fosse adequada sob um determinado aspecto, porém somente o próprio Deus poderia planejar a Terra como ela realmente é, ou foi, antes da queda.

A imensa complexidade dos vírus
Sabemos que os seres vivos têm que superar os mesmos tipos de problemas físicos encontrados pelos engenheiros. Todavia, os vírus, por definição, não estão vivos: precisam de um hospedeiro para sua replicação. A par disto, pergunto:

1 - Como é possível ter evoluído gradualmente uma bio-nanotecnologia de tão alta precisão como são os vírus?

2 - Como teria se desenvolvido, do ponto de vista MACROevolutivo, motores tão potentes, tão compactos e tão supereficientes como estes?

As células e seus poderosos motores

Se uma máquina molecular por si mesma já é uma maravilha, que se dirá de um conjunto delas trabalhando coordenadamente?

Recentes artigos e notícias informam que é exatamente isto o que ocorre nas células vivas: os motores moleculares coordenam seus esforços, ou seja, estão ligados por coordenação, trabalhando para uma determinada função.

O Science Daily (vide), por exemplo, publicou uma noticia acerca do assunto, na qual se lia: “inclusive dentro da célula, a mão esquerda sabe o que o esta fazendo a direita”.

Os pesquisadores da Universidade de Virgínia afirmaram “que os motores moleculares funcionam de uma maneira assombrosamente coordenada”, quando umas “simples” algas chamadas Chlamydominas tem que se deslocar por meio de seus flagelos. Isto contradiz modelos anteriores que representavam os motores competindo entre si como num cabo-de-guerra.

"A nova pesquisa da Universidade de Virgínia proporciona sólidas provas de que os motores estão realmentefuncionando em coordenação, todos se movendo em uma direção, como se estivesse sob as mesmas ordens, ou em direção oposta – e novamente, como se estive sob um controle rigoroso.”

É como que imaginar um líder ou supervisor que comanda o processo. Compreender isto poderia servir de ajuda em tratamentos de transtornos neurodegenerativos. O artigo não fez menção da evolução. Os pesquisadores publicaram suas pesquisas PNAS (vide abaixo).

Outro sistema celular do qual informava o Science Daily (vide) tem relação com a coordenação de componentes independentes. A transposição de ADN composta de ARN mensageiro sai do núcleo em pequenos motores em 3D, “esticando-se” por um código linear para ser lido pelo ribossomo. E mais uma vez o artigo não diz nada acerca de evolução.

Aos darwinistas cabe agora a dura missão de tentar explicar sob a lógica do acaso (e de seus “aliados”) a ação coordenada de múltiplas peças necessárias para um determinada função, na qual a menor falha de qualquer um de seus componentes, pode levar à doença e até à morte.

Se conseguirem tal proeza sem ginásticas filosóficas e devaneios ateístas, restam-lhe à glória, ou, quiçá, o “Troféu Popper de Epistemologia.”

Mas algumas refutações a Teoria do Intervalo

Foi Thomas Chalmers que propôs a teoria do intervalo - a idéia de que entre Gênesis 1.1 e Gênesis 1.2 há um longo período de tempo. Teria a terra se tornado um caos depois da criação original? Foram os dinossauros e outras criaturas mortas e fossilizadas neste período? Será que Adão e Eva realmente estavam andando em nada mais nada menos que o cemitério de criaturas colossais? Teria Satanás já se tornado o deus deste mundo muito antes de Adão e Eva terem sido dado o domínio? Estas perguntas clamam por respostas bíblicas. Será que um mero compromisso com a explicação uniformitariana (como Thomas Chalmers propôs) não estaria minando a autoridade bíblica?

A teoria do intervalo tradicionalmente defende que num passado remoto Deus criou um céu perfeito e uma terra perfeita. Satanás era o governante desta terra. Alguns acreditam que esta terra era habitada por uma raça de homens sem almas. Eventualmente Satanás habitava num Jardim do Éden, composto por minerais (Ez. 28). Satanás então rebelou-se contra Deus (Is 14) e por causa da sua queda, o pecado entrou no mundo, trazendo o julgamento de Deus na forma de dilúvio (indicado pelas águas de Gênesis 1.2). Então todos os fósseis de plantas e animais que nós temos hoje datam desta época.

Parece que Chalmers no seu entusiasmo de harmonizar a Bíblia entregou para o inimigo aquele componente básico que a ciência evolucionária mais precisava: tempo, e vasta quantidade de tempo! Tendo por base aquela indispensável regra da hermenêutica bíblica de que a Bíblia interpreta a si mesma e de que nenhum texto deve ser interpretado independente de seu contexto, percebemos que a teoria do intervalo é mais uma harmonização externa do que uma exegética interna. Em Exodo 20:11 Moisés afirma que em seis dias Deus criou o universo e tudo o que nele há. Isto estabelece um limite cronológico a respeito da interpretação do primeiro capítulo de Gênesis que vaporiza não somente a teoria do intervalo mas qualquer outra teoria que não postule a formação de todo o universo na estrutura dos seis dias da criação. Os proponentes da teoria do intervalo afirmam que há uma distinção entre a palavra criar (bara) em Gênesis 1.1 e fazer (asah) em Exodo 20.11. Para eles bara e asah referem a dois tipos de criação separadas pelo tempo. Bara seria a criação original e asah a recriação depois da queda do diabo. Mas um cuidadoso estudo revela que o significado de asah é igual ao significado de criar.

De especial interesse é Neemias 9.6 onde a palavra asah é usada afirmando que Deus fez o céu e todo seu exército (anjos). Para aqueles que interpretam asah como uma recriação após a queda de Satanás, temos aqui uma contradição lógica, pois os anjos estão incluídos nesta segunda criação! Como então Satanás teria caído se os anjos nem tinham sido criados ainda? A hermenêutica bíblica tem que ser consistente e não subjetiva.

Outra passagem de interesse é Provérbios 8:26: “Ainda Ele não tinha feito (asah) a terra...nem sequer o princípio do pó do mundo.” O contexto está nos versículos 22 e 23: “O Senhor me possuía no início de sua obra, antes de suas obras mais antigas, desde a eternidade fui estabelecida, desde o princípio, antes do começo da terra.” Se asah é entendido por recriação, então Deus não possuía a sabedoria quando ele criou o mundo original, e foi possuir só depois da queda de Satanás! Como vemos, ambas as palavras são usadas como sinônimos (ver também o uso de bara em Gn 1.21 e asah em Gn 1.25 onde se refere a criação dos animais aquáticos e terrestres; e Gn 1.26, 27 onde asah e bara são usados para designar a criação do homem). Também era uma característica do hebraíco, particularmente na poesia, o fato de se usar dois verbos diferentes para se referir a mesma ação (paralelismo sinonímico - ver Is 41.20 onde asah e bara são usadas trocavelmente).

Proponentes da teoria do intervalo tem argumentado que a gramática de Gênesis 1.2 é favorável a interpretação do longo intervalo de tempo. No entanto, nós temos uma cláusula nominal em Gênesis 1.2 (“a terra estava sem forma e vazia...” representa algo fixo, um estado) e não uma cláusula verbal - a qual representa algo em progresso. Por exemplo: “O Senhor é nosso rei” em Is 33.22 é uma cláusula nominal e “Deus disse” em Gn 1.3 é uma cláusula verbal).

Desta forma Gênesis 1.2 é uma cláusula nominal, a qual é circunstâncial (subordinada e explanatória) à Gn 1.1. Assim em 1.2 nós temos uma descrição da terra como ela foi originalmente criada e não como ela tornou-se em um tempo subsequente à criação. Uma tradução equivalente destes trechos seria: “No princípio Deus criou o céu e a terra, agora, a respeito da terra, ela estava sem forma e vazia.”

Um outro ponto gramatical a ser discutido é o waw que é usado como conjunção entre o primeiro e o segundo versículo. Existe o waw consecutivo e o waw copulativo.
O waw consecutivo expressa sequência de tempo. Este é o tipo de waw usado em Gn 1.3 “E Deus disse.”

O waw copulativo é também conhecido como waw disjuntivo (porque ele quebra a sequência da narrativa) ou waw conjuntivo (porque ele adiciona detalhes circunstânciais). O uso do waw disjuntivo é o mais apropriado para descrever Gn 1.2, porque o waw não está continuando uma sequência (waw consecutivo) e não está adicionando detalhes explanatórios para a narrativa (waw conjuntivo). Segundo F. F. Bruce, para permitir um intervalo de tempo o texto teria que ter um waw consecutivo ao invés do waw copulativo.[2]

A gramática destes dois versos nos forçam a dizer que a terra foi criada sem forma e vazia. Dizer que ela foi criada e depois tornou-se sem forma e vazia é gramaticamente impossível. Desta maneira Gênesis 1:2 não é um desenvolvimento sequencial e cronológico de Gênesis 1.1.

Um outro argumento dos proponentes da teoria do intervalo é de que a palavra estava (Gn1.2) – hayeta - deve ser traduzida como tornou-se. É imperativo notar que a palavra hayeta é copulativa, ou seja, ela serve como cópula ou conexão entre “a terra” e “sem forma e vazia.” Adicionando a isto, os tradutores da Septuaginta traduziram hayeta pela palavra grega eimi (ser) e não ginomai (tornar-se). Não havia nenhum agente externo (teoria do uniformitarianismo) que fizesse com que os tradutores antigos compromissassem o sentido original do texto! Sem dizer que nenhuma versão Bíblica de respeito traz a palavra tornou-se, mesmo que seus tradutores não acreditem na literacidade e historicidade de Gênesis 1-11. Inserir uma preposição nas Escrituras que elas não afirmam, simplesmente por causa de uma visão pessoal do mundo é um grave erro de exegética. Embora tornar-se pode também ser um dos significados de hayeta em situações bastante restritas, o fato de Gn 1.2 ser uma cláusula circunstâncial de Gn 1.1 torna impossível traduzir hayeta por qualquer outra palavra a não ser estava.

Outra consideração a ser feita são as palavras tohu e bohu, traduzidas normalmente como sem forma e vazia. Proponentes da teoria do intervalo argumentam que bohu deve ser traduzido por “destruído” e não como algo que está para ser construído. A palavra é usada apenas 3 vezes no AT, e em cada uma delas num contexto diferente e com um significado diferente (Is 34.11 e Jr 4.23 - esta última referindo-se ao juízo de Deus no futuro). Apenas em Is 34.11 onde o contexto está relacionado com a destruição dos muros que bohu é usado como algo destruído, mas nenhum léxico defende esta mesma interpretação para Gn 1.2. Se os teoristas do intervalo reivindicam uma interpretação especial em Gn 1.2 de bohu simplesmente por uma mera preferência subjetiva, então porque não interpretar os demais versículos (Is. 34.11 e Jr. 4.23) com o mesmo sentido de Gn 1.2? Mas é claro, isto seria apenas uma opinião subjetiva e não teria nenhum lugar no estudo objetivo da gramática Vetero-Testamentária.

Tohu significa ‘sem forma.’ Os teoristas do intervalo entendem tohu como algo que foi reduzido ao caos. Mas não há nenhuma relação ao conceito de redução dentro da palavra. Nota-se que nas outras duas únicas vezes em que tohu e bohu são usadas juntas, se refere a eventos proféticos futuros e não eventos históricos passados. A terra então, longe de estar num estado de caos, estava num período particular de criação. Ela tinha um núcleo, manto e crosta composto de metais e rochas. Ela estava coberta pelos oceanos e envolto em uma perfeita atmosfera, mas ainda não estava completa de acordo com o propósito de Deus. Por isso que no segundo e terceiro dia da criação nós vemos Deus mais organizando a Terra do que criando. Deus não criou a terra para ser um caos, mas sim para ser habitada (Is 45.18).

Muitos, rejeitando a teoria de que o Dilúvio de Noé é o suficiente para responder os depósitos de fósseis, carvão e petróleo, os colocaram no intervalo de Gn 1.1 e 1.2. Mas se isto for verdade, se existia morte no mundo animal antes de Adão, como é que nós iremos explicar Rm 5.12 o qual diz que por um homem só o pecado entrou no mundo e pelo pecado a morte? Paulo ainda afirma que toda a criação ficou sujeita a corrupção por causa de Adão (Rm 8.20). Ou seja, a maldição só entrou no mundo natural por causa do homem (Gn 3.17,18). O quanto as plantas e os animais mudaram por causa da queda nós não sabemos, mas não podemos negar que ela caiu do estado de perfeição após a queda. E isto não se restringe só ao planeta terra, mas a todo o universo. Poderia então, a morte prevalecer num mundo perfeito sem pecado? Não indica a Bíblia que a criação geme e suporta angústias (Rm 8.22) por causa da maldição Edênica que veio após a queda? Realmente me parece incrível acreditar que Satanás e seus anjos tenham caído, que a terra tenha sido arruinada por um dilúvio pré-adâmico, que uma raça pré-adâmica inteira tenha perecido, que um mundo completo de animais e plantas tenham se tornado extintos e que Adão e Eva estavam caminhando em cima deste cemitério cósmico e que Deus tenha dito no final da criação: Muito Bom! (Gn 1.31).

Quando então teria Satanás caído? Muitas denominações incorporam em suas teologias oficiais o fato de que Satanás caiu antes da criação do mundo. Existe nesta pressuposição um implícito compromisso com o uniformitarianismo. Que Lúcifer caiu é inegável (Is 14). Agora assumir que ele andava num Eden pré-adâmico (Ez 28) é inconcebível. Como já foi refutado a idéia de uma ruína-restauração da terra, segue-se que o Éden, Jardim de Deus de Ez 28 era o Éden de Gênesis 1, pois assim não só Ezequiel, mas também todos os profetas antes de Cristo, todos os apóstolos, todos os Pais da Igreja e basicamente toda a Igreja nos primeiros 18 séculos entendiam! Não há nenhuma razão segundo as Escrituras para colocar a Queda de Satanás antes da Criação, pois embora esta interpretação é popular hoje, ela nunca foi defendida durante a História da Igreja. Sem nenhuma pressuposição e não estabelecendo nenhuma ideologia a priori, antes fazendo uma análise a posteriori do texto de Gênesis junto com outros textos, a conclusão mais cabível é de que a Queda de Satanás se deu entre o término da Criação e aquele dia eventual onde a serpente cruzou o caminho de Eva.

Em suma, concluímos que é inacreditável crer que Moisés ao escrever Gênesis acreditava no intervalo de tempo entre duas criações distintas. Se a ssim o fosse, porque Deus então não nos deu mais detalhes deste dilúvio cósmico que destruiu toda uma criação ao invés de se comunicar entre as entrelinhas, escondendo o fato somente para os mais inteligentes da espécie humana descobrir? Reafirmamos que Gênesis 1-11 foi escrito para ser compreendido como uma história literal e não simbólica ou figurativa. O gênero literário de Gênesis 1-11 indica a natureza intencionalmente literal da narrativa. Com efeito, todos os escritores do Novo Testamento se referem a Gênesis 1-11 como história literal.

TEORIA DO INTERVALO

MAIS UMA DEMÊNCIA TEOLÓGICA DOS EVOLUCIONISTAS TRAVESTIDOS DE CRENTE.
1. Introdução

"...escolhei hoje a quem sirvais..." (Josué 24:15 ACF)

O relato da criação no livro do Gênesis é simples e cristalino! Os apóstatas, rebeldes e erudiólatras (cultuadores dos eruditos, não importando a crença) não se conformam com a pureza da Palavra de Deus. Eles a queimam, corrompem, subtraem e adicionam. A longa guerra contra Deus, iniciada por Satanás no jardim do Éden, continua. Em nossos dias, uma das mais eficazes armas de Satanás para afastar o homem de Deus tem sido, sem sombra de dúvida, o evolucionismo. Ele, entretanto, não encontra a menor brecha nas Santas Escrituras. Satanás, sabendo disso, teve uma brilhante idéia: Soprou no ouvido dos seus fantoches-teólogos, uma doutrina entre um versículo e outro!!!

2. Origem da teoria do intervalo.

A teoria do intervalo (Gap Theory), apesar de existir de forma esporádica durante séculos (ver o livro de Arthur Custance, Without Form and Void, Box 291 , Brockville, Ontario, Canada) ganhou força através de duas figuras no mundo evangélico: Dr. Thomas Chalmers (1780-1847), fundador da Free Church of Scotland, e Scofield na sua Scofield Reference Bible publicada com notas de rodapé em 1917. Tal teoria, totalmente desnecessária, ANTI-BÍBLICA e inadequada, foi elaborada para tentar ACOMODAR a Bíblia ao evolucionismo, que crescia de modo avassalador no século 19.

3. Definição da teoria do intervalo.

O que é a teoria do intervalo? O delírio dos EVOLUCIONISTAS-TEÍSTAS tem várias formas e etapas. Comentemos uma das variantes:

3.1 Deus criou o mundo no verso 1:1
3.2 Começa o intervalo de milhões de anos para dar tempo para a evolução ocorrer e a formação das camadas geológicas...
3.3 Deus criou os anjos e Lúcifer.
3.4 Deus usa a evolução para criar uma raça pré-adâmica e os dinossauros. A morte reina na terra durante milhões de anos...
3.5 Lúcifer pecou e foi lançado na terra.
3.6 Lúcifer estendeu sua rebelião à terra arrebanhando a raça pré-adâmica.
3.7 A raça pré-adâmica é destruída com o julgamento divino no Dilúvio de Lúcifer.
3.8 A terra se torna sem forma e vazia...(verso 1:2)
3.9 A terra atual nada mais seria que uma recriação e a Bíblia seria apenas um registro de menos de 0,0001% da História.

4. Contradição da teoria do intervalo consigo própria.

O objetivo da teoria do intervalo é ter a ambição impossível de agradar a Deus e ao Diabo ao mesmo tempo. Entretanto, vejamos as contradições nas quais os seus próprios conceitos se meteram:

4.1 A teoria da evolução (e a teoria do intervalo) usa um princípio falso da geologia chamado uniformitarismo. Charles Darwin (1809-1882) foi tremendamente influenciado pelo geólogo Charles Lyell (1797-1875), que é citado inúmeras vezes no Livro "Origem das Espécies". Darwin tinha como livro de cabeceira "Princípios de Geologia" de Lyell. Nesse livro, Lyell declara que o presente é a chave para o passado. Em outras palavras, esqueça a Bíblia! Observe o presente (camadas geológicas)e tente adivinhar o passado, pois tudo no passado ocorreu como sempre temos observado: tudo muito lentamente, uniforme, sem catástrofes. Darwin, então, aplicou essa mesma falsidade para o reino animal e os teólogos evolucionistas, para o reino da Bíblia!

4.2 Pela própria definição do uniformitarismo, não se admitem catástrofes globais ou signicativas, sob pena de se inviabilizar todo o sistema de classificação das camadas geológicas que depende das lentas deposições. Todavia, a teoria do intervalo não respeita isso, estabelecendo o dilúvio de Lúcifer (eles não podem fugir disso, para explicar que a terra estava coberta de água - Gên 1:2-8). Note, agora, que as evidências da explicação dos vastos milhões de anos das longas eras estabelecidas pelas camadas geológicas (milhões de anos de lentas deposições), estão completamente destruídas pelo "dilúvio de Lúcifer". Ou seja, o dilúvio de Lúcifer (que eles inventaram) destroi os traços dos milhões de anos, que é o motivo de se ter elaborado a teoria do intervalo...




5. Contradição da teoria do intervalo com a geologia e paleontologia.

A teoria do intervalo quer dar 2 explicações contraditórias para o mesmo fato. Existem as camadas sedimentares na crosta terrestre. Isto é um fato. Nessas camadas existem fósseis. Isso é um fato. A fossilização ocorre através de um rápido sepultamento do ser vivo (catástrofe). A resposta, então, para a existência de fósseis é a existência de uma catástrofe e não a combinação dela com longas eras que é a essência da teoria...Além do mais, existem "fósseis vivos" que são idênticos, geneticamente, a criaturas ainda encontradas no nosso mundo. Como explicar isso se no tal dilúvio de Lúcifer não houve sobreviventes?

6. Contradição da teoria do intervalo com a Bíblia.

6.1 Pelo silêncio da Bíblia

Certo pastor, citando seu professor num determinado seminário, afirmou que o bom teólogo é aquele que trabalha nas entrelinhas! Ao escutar tal afirmação, rechacei-a de imediato respondendo que isso é totalmente errado e herético! O bom teólogo não inventa nada. Ele está intimado a pregar uma mensagem que não é a sua. O bom teólogo não tem o direito de inventar nada. Não tem o direito de colocar na boca do Senhor o que Ele não disse. Tal ação é uma abominação ao Senhor, incorrendo o imprudente agente no mesmo pecado de Satanás e das Sociedades Bíblicas apóstatas que com suas versões modernas da Bíblia torcem a Palavra de Deus para sua própria perdição. Veja as ameaças gravíssimas do Senhor para os rebeldes desastrados: Jer. 14:14-15, 23:21, 23:25, 23:31, 27:15, 29:9; Gál. 1:8-9; 1Tim. 4:1-7, 6:3-5; 2Tim. 4:1-4; 2Pe. 3:16 e Apoc. 22:18-19. O Senhor é Zeloso por Sua Palavra! Será que 99,999% da história do mundo está nas entrelinhas entre Gên. 1:1 e 1:2, numa fantasia que não se acha o menor traço na Bíblia, a não ser na cabeça de apóstatas que idolatravam outros apóstatas? Não!

6.2 Pelo Testemunho da Bíblia

6.2.1. Gên. 1:31 "E viu Deus tudo quanto tinha feito e eis que era muito bom." Pergunto: Teria sido "muito bom" as desgraças relatadas no item 3 desse artigo (lógico que fazia parte do "tudo")? Óbvio que não! O teólogo do intervalo estaria acusando o Senhor de chamar a morte e o pecado de "muito bom".

6.2.2. Teria a morte entrado no mundo antes do pecado de Adão? Veja que isso é uma heresia! Veja as contundentes declarações de Paulo: Rom 5:12,14; 1Cor. 15:22; 15:45.

6.2.3. Teria Jesus omitido esse importante dilúvio (o de Lúcifer), já que o único a que se refere é o de Noé? (Mat. 24:37; Luc. 17:27)

6.2.4. Seria o CONTUNDENTE dilúvio GLOBAL E UNIVERSAL de Noé (ocorrido em 2.500 AC), relatado de modo claro e direto por Moisés durante 3 extensos e detalhados capítulos do Gênesis (cap 6 a 9), um evento insignificante sob o ponto de vista geológico e hidrodinâmico?! NÃO ! O único dilúvio que a Bíblia se refere, é o de NOÉ. Ele arrasou a crosta terrestre. Os fósseis atuais são produto desse dilúvio ocorrido a apenas 4.500 anos atrás (2 Pe. 2:5 e 3:6).

6.2.5. Existe a palavra "caos" na Bíblia? Na Bíblia verdadeira não! Nas Bíblias corrompidas existe! Cabe ressaltar que esta palavra é proveniente da mitologia herética grega! No hebraico, esse conceito é totalmente inexistente! Na Septuaginta (tradução do Velho Testamento do Hebraico para o Grego feita supostamente no ano 250 AC - mais provavelmente no 2º ou 3º séc. AD ) esta palavra não passa nem de longe. No Novo Testamento está completamente ausente. Vou dizer onde você acha essa palavra: Nas seguintes Bíblias corrompidas: Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica do Brasil (como sempre eles...)e na Revisada da Imprensa Bíblica Brasileira. O nome disso é desonestidade com o texto original! O caos não existe! Rejeite essas Bíblias! Recomenda-se a Corrigida e Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana ou a King James Bible, ambas baseadas no irretocável Textus Receptus (Grego) e Massorético (Hebraico).

6.2.6. Para encerrar esse já prolongado artigo sobre isso, Êxodo 20:11 dá o GOLPE DE MISERICÓRDIA na teoria do intervalo! Declara o próprio Senhor na Escritura feita por seu próprio dedo (ver Ex. 31:18)! "Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo quanto neles há, e ao sétimo descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do Sábado, e o santificou." Gênesis 1:1, meu irmão, estava no primeiro dia de 24 horas da criação feita pelo amoroso Deus, de modo perfeito, súbito, sobrenatural, sem a evolução e sem a contaminação do pecado!

7. Conclusão.

O dias atuais são os últimos da dispensação da graça. Satanás está furioso arrebatando milhões para o inferno. A evolução pertence a Satanás, pois foram os servos dele que a inventaram. Na Bíblia, portanto, a teoria do intervalo, que é uma demência teológica, não encontra a menor brecha!

PLANETA TERRA: PLANO OU ACIDENTE?

De onde veio a terra? Através de que processo ela foi construída? Será que uma inteligência onisciente planejou e dirigiu a criação de nosso planeta? Ou será que a terra evoluiu através de processos desgovernados, ao acaso, sem um plano supervisionado? As respostas de uma pessoa às perguntas acima vão afetar significativamente o seu ponto de vista pessoal em relação à origem, propósito e destino de ambos, a terra e o homem.
Considerando que os cientistas concordam que a terra não existiu eternamente, a lógica simples determina que não existe posição intermediária nessa importante questão do plano versus acidente. Ou uma mente superior planejou e criou nosso planeta, ou todo ele se originou através de um acidente fortuito, sem planejamento e sem propósito! Para ajudar a resolver a questão vamos considerar alguns fatos espantosos acerca da Terra.



A TEMPERATURA DA SUPERFICIE DA TERRA
A temperatura média da superfície da Terra depende de diversos fatores, sendo os dois mais importantes a distância entre a Terra e o Sol e a inclinação do eixo rotacional da Terra. De importância secundária em relação à temperatura da superfície da Terra temos a área dos continentes, a quantidade de Terra coberta pela luz e calor, as massas refletoras de gelo (geleiras) e a quantidade de dióxido de carbono e vapor de água que afeta a transparência da atmosfera tanto para o calor que entra como para o que sai.
O fator mais importante que afeta a temperatura da Terra é obviamente a distância entre a Terra e o Sol. Se a Terra se aproximasse alguns milhares de quilômetros do Sol, a superfície da Terra se tornaria mais quente provocando o derretimento das geleiras. Com a diminuição da área das geleiras, a refletividade total da superfície de nosso planeta diminuiria através desse processo e absorveria mais o calor do Sol. O derretimento das geleiras provocaria um aumento do nível do mar e, além de inundar a maioria de nossas cidades modernas, criaria uma área total de superfície oceânica maior. Considerando que a água do mar absorve maiores quantidades de radiação solar do que a mesma área de massa terrestre, o aquecimento da Terra seria também incrementado. Além disso, depois de aumentar a temperatura dos oceanos, grande parte do dióxido de carbono dissolvido nos oceanos seria acrescentado à atmosfera junto com grandes quantidades de água por causa do aumento de evaporação.

O nível do dióxido de carbono e do vapor da água da atmosfera aumentado produziria novamente um significativo aumento da temperatura. Considerando tudo isso, uma diminuição por menor que seja na distância entre a Terra e o Sol teria um efeito drástico de aquecimento da superfície da Terra.
E o que aconteceria se a Terra se afastasse alguns milhares de quilômetros do Sol? O inverso da situação anterior é o que resultaria. Teríamos grande parte de nosso planeta coberto de gelo, associado a um aumento da refletividade do calor do Sol. O oceano cobriria uma porção menor da superfície da Terra e o importante processo da absorção do calor pela água do mar diminuiria. Considerando que o oceano ficaria mais frio, a evaporação seria menor com menos vapor de água na atmosfera para reter o calor. Grande parte do dióxido de carbono da atmosfera se dissolveria no oceano mais frio. Certos cálculos demonstram que uma diminuição de dióxido de carbono no ar até a metade do seu nível atual diminuiria a temperatura média da superfície da Terra em cerca de 4 graus Celsius! Assim, aumentar a distância entre a Terra e o Sol resultaria em um profundo efeito de resfriamento de nosso planeta.
Dos comentários acima vemos que a Terra está exatamente na distância adequada do Sol para manter a temperatura de sua superfície apropriada para a vida e para os muitos e importantes processos geológicos! Para o evolucionista a distância entre a Terra e o Sol é um estranho acidente, mas para o criacionista é um maravilhoso testemunho do planejamento de Deus.

A INCLINAÇÃO E A ROTAÇÃO DA TERRA
O eixo da rotação da Terra está inclinado em 23,5 graus relativamente à perpendicular do plano da órbita terrestre. Essa inclinação provoca as quatro estações. Durante os meses de maio, junho e julho, o hemisfério norte fica apontado para o Sol, fazendo o hemisfério aquecer-se e provocando nele a estação chamada verão. Durante os meses de novembro, dezembro e janeiro o hemisfério norte afasta-se do Sol, provocando diminuição da temperatura e a estação chamada inverno. Por que essa inclinação é de 23,5 graus? Por que não algum outro valor?
O que aconteceria se a Terra não tivesse inclinação, e o eixo da rotação permanecesse perpendicular ao plano da órbita? Não teríamos estações e a temperatura da superfície da Terra em qualquer ponto dela seria a mesma tanto em julho como em janeiro. A região equatorial de nosso planeta seria intoleravelmente quente o ano inteiro e os pólos permaneceriam muito frios. O gelo se acumularia nos pólos. Os padrões do tempo seriam estacionários com massas de ar frio e quente permanentemente posicionadas. Algumas regiões seriam muito áridas. Apenas as latitudes médias seriam confortáveis para a habitação humana e adequadas à lavoura. Apenas a metade de nossas terras cultiváveis seriam produtivas.

E o que aconteceria se a Terra tivesse o dobro da atual inclinação? Temperaturas extremas entre as estações seriam muito mais pronunciadas. Até mesmo as latitudes médias sofreriam um calor intolerável no verão e um frio insuportável no inverno. Grande parte da Europa e da América do Norte experimentaria uma escuridão muito prolongada no inverno e dias muito longos no verão. A vida seria intolerável na maior parte da superfície da Terra.

A Terra gira uma vez em cada 24 horas produzindo o intervalo de tempo chamado “dia”. Se a Terra girasse mais devagar, teríamos temperaturas mais extremas de dia e de noite. Outros planetas têm “dias” que são muitas vezes mais longos do que os da Terra, produzindo temperaturas causticantes durante o dia seguidas de noites congelantes. A rotina normal diária das plantas e dos animais seria impossível se o dia da Terra fosse muito mais Curto do que o atual. O dia de 24 horas parece ser ótimo, servindo para equilibrar a temperatura da Terra (mais ou menos como um peru que gira no espeto da churrasqueira).
Assim, dificilmente poderíamos melhorar o atual arranjo de inclinação e de rotação que parecem ser planejados para o conforto e a economia. Nossa atual inclinação provoca as estações associadas a flutuações no tempo, produzindo urna quantidade máxima de terras cultiváveis e estações agradáveis. A atual rotação da serra ajuda a aquecer uniformemente a sua superfície e provoca ventos e correntes oceânicas.

A ATMOSFERA DA TERRA
A atmosfera da Terra é composta de quatro importantes gases. O gás mais abundante é o nitrogênio (N2) que compõe cerca de 78% da atmosfera. O oxigênio (O2) é o segundo ingrediente mais comum, estando presente na quantidade de 21%. O gás argônio (Ar) é o terceiro com um pouquinho menos de 1%. O quarto é o dióxido de carbono (CO2), presente a 0,03%.
Em nosso estudo sobre a atmosfera vemos que os seus gases podem ser divididos em duas categorias principais: gases inertes e reativos. O argônio é inerte e o nitrogênio é relativamente inativo. Estes participam em pouquíssimas reações químicas. Realmente é muito bom que o nitrogênio não se combine facilmente com o oxigênio, pois, caso contrário, teríamos um oceano cheio de ácido nítrico.
O oxigênio é o gás reativo mais comum em nossa atmosfera. Sua presença abundante é o aspecto que mais caracteriza nossa atmosfera, pois não foi encontrado na atmosfera de nenhum outro planeta a não ser em quantidades muito diminutas.

Por Outro lado, o nitrogênio e o oxigênio reagem rapidamente com os outros gases, com os compostos orgânicos e com as rochas. O atual nível de oxigênio parece ser ótimo. Se o tivéssemos em maior quantidade, a combustão ocorreria com mais energia, as rochas e os metais se desgastariam mais depressa, e a vida seria adversamente afetada. Se o oxigênio fosse menos abundante, a.respiração seria mais difícil e teríamos uma quantidade reduzida de ozônio (O) na atmosfera superior que serve de escudo à superfície da Terra dos raios ultravioleta que são mortais.

O dióxido de carbono também é um gás reativo que forma parte essencial de nossa atmosfera. Ele é necessário às plantas, serve para efetivamente captar a radiação do Sol e misturá-la com a água para formar um ácido que dissolve as rochas acrescentando ao oceano uma substância importante chamada bicarbonato. Sem um contínuo suprimento de carbono da atmosfera, a vida seria impossível.

Importante como é o dióxido de carbono à atual vida na Terra, ele compreende apenas a insignificância 0,03% de nossa atmosfera! Contudo, essa pequena quantidade parece ser ótima. Se tivéssemos menos dióxido de carbono, a massa total das plantas terrestres e marinhas diminuiria, havendo menos alimento para os animais, o oceano conteria menos bicarbonato, tornando se mais ácido, e o clima se tornaria mais frio por causa da transparência aumentada da atmosfera ao calor. Embora um aumento de dióxido de carbono na atmosfera causasse aumento de flora (uma circunstância benéfica para o lavrador), haveria alguns efeitos colaterais ruins. Se o dióxido de carbono aumentasse cinco vezes a sua porcentagem (o nível ótimo para a produtividade orgânica), provocaria um aumento da temperatura da superfície da Terra em algumas dezenas de graus Celsius! Um grande aumento de dióxido de carbono também aceleraria tanto o desgaste dos continentes que um excesso de bicarbonato nos oceanos levaria a uma condição alcalina desfavorável vida.

A densidade ou pressão total de nossa atmosfera parece ser a ideal. A densidade é muito importante pois age como um cobertor térmico protegendo a Terra da frieza do espaço. Se a Terra tivesse um diâmetro maior, com uma atmosfera mais densa, o efeito de cobertor térmico seria acentuado, produzindo um clima muito mais quente. Se a Terra tivesse um diâmetro menor, com uma atmosfera menos densa, haveria um clima mais frio. Como já dissemos antes, a Terra tem a temperatura correta, provando que a atmosfera tem a densidade própria e que a Terra tem o tamanho adequado!

A atmosfera também serve para 1 filtrar a luz ultravioleta e os raios cósmicos. Ambos são danosos para a vida e seriam muito mais comuns na superfície da Terra se a atmosfera fosse menos densa. Ela também queima meteoritos: A comunicação através das ondas longas do rádio só é possível porque a atmosfera tem a densidade correta para refletir algumas freqüências de rádio. Além disso, ela reflete o ruído estelar indesejável que poderia interferir com o rádio.
Essa análise indica que a nossa atmosfera tem a composição e a densidade corretas. Como poderia ter sido formada se não fosse pelo planejamento e realização divinas?

O MUNDO OCEÂNICO
A água é um composto extremamente raro no espaço. Uma reserva permanente de água líquida, uma ocorrência muito improvável no espaço, só existe na Terra, até onde sabemos. Nosso planeta possui um suprimento abundante calculado em cerca de 1392 milhões de quilômetros cúbicos de água líquida.
A água em forma líquida possui propriedades físicas e químicas muito exclusivas que a tornam ideal como componente principal da vida e a solução do mundo oceânico. O solvente característico da água, por exemplo, toma possível que todos os nutrientes essenciais necessários à vida sejam dissolvidos e assimilados. O fato de a água ser transparente à luz visível possibilita às algas marinhas a realização da fotossíntese abaixo da superfície oceânica e permite que os animais do mar vejam através da água. A água é uma das poucas substâncias que se expande quando congela, evitando que nossos lagos e oceanos congelem de baixo para cima.

Uma das mais notáveis propriedades da água é a sua capacidade elevada de captar e manter o calor. O oceano é menos refletivo do que a Terra à radiação solar entrante e, por isso, absorve mais energia solar do que áreas idênticas da Terra. Também é necessário muito mais calor para elevar a temperatura de uma unidade de água do mar em um grau do que seria necessário para uma massa idêntica dos continentes. Considerando que a temperatura média do oceano é de cerca de 7,2o Celsius, o oceano esfria as porções de terra equatorial mais quentes do nosso planeta e aquece as regiões polares mais frias. Além disso, as correntes oceânicas provocadas pela rotação da Terra servem para fazer circular a água do mar e evita que os mares equatoriais se tornem quentes demais e os mares polares se tornem frios até o congelamento total.

Além da água, o mundo oceânico também serve como um reservatório para determinados produtos químicos muito importantes. Grande parte do dióxido de carbono do nosso planeta é dissolvido na água do mar, estando em equilíbrio com a atmosfera. O recente acréscimo de grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera através da queima de combustível fóssil não elevou significativamente a porção desse gás na atmosfera. Grande parte do dióxido de carbono derivado da combustão foi absorvido pelo oceano.
Desses nossos comentários fica evidente que a presença do oceano em nosso planeta é uma evidência do planejamento e da providência de Deus. Não sabemos de nenhum outro planeta que tenha um suprimento permanente de água líquida. As propriedades químicas e físicas de água líquida são necessárias à sobrevivência, O mundo oceânico regula a temperatura da Terra e serve como um reservatório de muitos e importantes produtos.

A CROSTA TERRESTRE
Os continentes que cobrem 29% da superfície de nosso planeta têm uma elevação média de cerca de 836m acima do nível do mar. o mundo oceânico que cobre 71% da superfície da Terra tem uma profundidade média de cerca de 3.812m! Por que temos continentes assim tão elevados junto com bacias oceânicas tão profundas? Seria de se esperar, usando simples estimativas das probabilidades, que a Terra tivesse uma elevação mais ou menos uniforme.
Se fôssemos raspá-los e jogá-los nos lugares mais profundos dos oceanos para fazer uma Terra de elevação igual, teríamos uma Terra de aproximadamente 2.440m de água! Nenhuma área da Terra ficaria exposta e a vida terrestre não existiria. Não haveria mares costeiros rasos com regiões ecológicas nas quais as criaturas da vida marinha pudessem proliferar. O oceano com uma Terra de elevação uniforme seria quase desprovido de vida.
Temos dois motivos principais por que os continentes permanecem elevados acima do fundo do mar. Primeiro, os continentes são feitos de rochas que, como um todo, são menos densas do que as rochas do fundo do oceano. Segundo, a crosta continental é geralmente mais de duas vezes mais grossa do que a crosta oceânica. A diferença em densidade e espessura entre as crostas continental e oceânica é exatamente aquela que é necessária para manter o atual “bordo livre” dos continentes acima do fundo oceânico! Para o evolucionista isso é um acidente interessante. Mas para o criacionista esses fatos indicam o plano de Deus.

O estudo de meteoritos tem revelado que os elementos ferro e oxigênio São mais ou menos iguais na quantidade. Até onde sabemos acerca da densidade e da estrutura da Terra, os geólogos dizem que o ferro é o ele­mento mais comum na massa terrestre, sendo um pouquinho mais abundante do que o oxigênio. Contudo, quando se considera a crosta terrestre, os geólogos calculam que o oxigênio é cerca de oito vezes mais abundante do que o ferro! Além disso, a crosta terrestre tem quantidades incomumente grandes de silício, magnésio e alumínio.
Se tivéssemos quantidades maiores de ferro e magnésio na crosta, o oxigênio da atmosfera rica em oxigênio se tornaria impossível. Nossa atual crosta, diferente de outros planetas e meteoritos, já é altamente oxidada e portanto permite uma atmosfera oxidante. Assim, a composição da crosta prova a sabedoria divina.

CONCLUSÃO
Duas diferentes conclusões podem ser tiradas dos dados que acabamos de apresentar. Eles indicam que urna Mente onisciente planejou e idealizou nosso espantoso planeta, ou que ele se originou de um acidente fortuito sem nenhum plano, ou desígnio. Não há meio termo! E preciso decidir: Deus ou o acaso!
A pessoa que é evolucionista consistente vai atribuir as muitas maravilhas de nosso planeta (a temperatura da superfície da Terra, sua inclinação e rotação, a atmosfera, o oceano e a crosta) ao acaso desorientado. Tal conclusão, embora não seja impossível, exige muita fé em acontecimentos extremamente improváveis. É como se imaginássemos que a Mona Lisa surgiu de pingos de tinta jogados sobre a tela.
O criacionista, de outro lado, reconhece que a única dedução racional a que se pode chegar a partir desses dados é que as maravilhas da Terra devem a sua origem à inteligência e à obra das mãos de Deus. Foi o salmista que disse:
"Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas. Seu é o mar, e ele o fez, e as suas mãos formaram a terra seca. Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou." (Salmo 95:4-6).

UM PLANETA ADEQUADO À VIDA

UM PLANETA ADEQUADO À VIDA

As propriedades físicas e químicas da água e da atmosfera mostram uma "adequação" do ambiente para a vida.

A Terra e a Vida Ajustam-se

É bem sabido que os seres vivos são constituídos de tal maneira que se ajustam perfeitamente ao seu modo de vida. Assim, as aves aquáticas têm pés membranosos, as aves de água rasa têm pernas e bicos compridos; as plantas têm folhas em que a luz solar combina a água e o gás carbônico para formar açucares para utilização da planta.

Os animais que comem folhas e ervas tem estômago e intestinos grandes para conter as grandes quantidades de alimento que têm de comer. Os peixes têm uma forma afilada que os capacita a se deslocar pela água com o mínimo de resistência.

Uma lista bastante extensa dessas estruturas úteis poderia ser compilada. O fato importante é que a Terra apresenta condições que se ajustam a essas estruturas dos seres vivos.

Em suas características fundamentais, o meio ambiente atual é a habitação mais ajustada possível para a vida.

A Terra foi planejada e construída de tal maneira que pudesse prover à necessidades e requisitos dos seres vivos. Observadores argutos têm atribuído essa correspondência à existência de um propósito no plano do Criador. Entretanto, os que acompanham o pensamento negativista e as dúvidas do século XX, deixam esse crença para trás, preferindo atribuir essa relação de reciprocidade ao acaso.




A Natureza Testifica

Todo homem sabe, sem ninguém dizer-lhe, que esta maravilhosa estrutura do universo não persiste sem um Governador, e que uma ordem constante não pode ser o produto do acaso, pois as partes então se desmoronariam. Os movimentos das estrelas, e as suas influências, são comandados por um decreto eterno.

Um contemporâneo de Sêneca, o apóstolo Paulo, escrevendo aos seus concidadãos, faz esta afirmação:

“Porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.”
Este método de aprender acerca de Deus a partir das coisas por Ele criadas é chamado de Teologia Natural, e foi muito popular no século XIX. Alguns teólogos dos anos mais recentes não o aprovam, porém suas objeções parecem obscuras. A Teologia Natural tem o valor de chamar a atenção para Deus. Entretanto, como ela nada diz a respeito de Cristo e da redenção por Ele provida, não se deveria estacionar na Teologia Natural, mas sim usá-la como um caminho para o Evangelho.

Água, um fluido singular

A água, como as demais substâncias em geral, expande-se quando aquecida, e contrai-se quando resfriada. Entretanto, ela se afasta deste comportamento, de maneira notável, ao se congelar. A água apresenta a maior densidade (menor volume) a temperatura de 4 ºC. Ao diminuir mais a temperatura a água se expande até que a O ºC ocupa um volume cerca de 1/9 maior, mudando então de estado, de líquido para sólido.
Essa expansão que se dá no congelamento é conhecida nos países frios devido a ruptura de encanamentos e radiadores de automóveis no inverno, parecendo por isso ser inconveniente. Entretanto, para os seres vivos em geral, e indiretamente para o homem, é ela uma vantagem incontestável.

A expansão do gelo faz com que ele possa flutuar em qualquer corpo de água, enquanto que, se fosse obedecida a regra geral da contração no resfriamento, ele se depositaria no fundo do rio ou lago, solidificando em pouco tempo a massa restante.
Embora se conheçam peixes que viveram após terem sido congelados, não suportariam eles um congelamento prolongado, pois sofreriam perda de suas funções vitais.

As massas d'água congeladas derreteriam muito lentamente em conseqüência da camada de água líquida em escoamento sobre o gelo, a qual as protegeria da ação do ar quente. Nos climas temperados não haveria tempo para o derretimento até o fundo, antes de iniciar-se novamente a fase de congelamento no inverno (se a água seguisse a regra geral de expansão).

Tem sido repetida em classe muitas vezes uma demonstração atribuída a Rumford. Insere-se em um tubo de ensaio com água, um pedaço de gelo, mantendo-o no fundo por um suporte qualquer. Então a parte superior do tubo de ensaio é levada a uma chama até que a água da superfície entre em ebulição, enquanto ainda permanece no fundo o pedaço de gelo. Isso é possível porque a água quando aquecida expande-se, desloca-se para cima e lá permanece.

Essa anomalia da expansão da água ao se congelar sem dúvida impede a extinção de inúmeros habitats aquáticos com suas flora e fauna abundantes. Por outro lado, as perdas ocasionadas pelas rupturas devido ao congelamento podem ser evitadas, porque o congelamento se dá sempre a temperatura conhecida.

A própria presença da água na Terra é um fato que desperta nossa admiração. Muito tempo antes dos primeiros astronautas desembarcarem na Lua, sabia-se que lá não há água, pois não se observavam nuvens que obscurecessem a sua face, nas observações telescópicas. Fotografias e medidas feitas mostram muito pouco ou nenhum vapor d'água em Marte. Vênus e Mercúrio são demasiado quentes para conter água no estado sólido ou líquido. Júpiter, Neptuno e Plutão estão muito distantes para se detectar algo com precisão, porém não revelam evidências de abundância de água. A Terra é, assim, singular, por apresentar essa substância tão abundantemente.

Características Físicas da Água

As características físicas e químicas da água fazem-na muito mais útil aos seres vivos do que qualquer outro líquido. Sua constituição é de tal forma que ela dissolve mais substâncias do que qualquer outra, com exceção talvez da amônia. No corpo humano os alimentos se dissolvem no sangue e os detritos na urina. As plantas dissolvem seu alimento na seiva. A água, sendo quimicamente inerte, não altera esses solutos, mas tão somente os transporta.

A água é peculiar também pelo seu elevado calor específico (a quantidade de calor, em calorias, necessária para elevar de um grau centígrado a temperatura de um grama da substância). A tabela seguinte indica que a água tem calor específico mais alto do que as demais substâncias, com exceção da amônia e do hidrogênio:Substâncias
Calores específicos(cal g/ºC)

Água sólida 1,00
Água líquida 0,50
Vapor d'água 0,3 - 0,5
Chumbo 0,03
Ferro 0,1
Quartzo 0,19
Sal 0,21
Mármore 0,22
Açúcar 0,30
Amônia 1,23
Clorofórmio 0,24
Hidrogênio 3,4
Álcool etílico 0,5

Propriedades Adequadas para o Homem

O que esses fatos significam para o ser humano? Um homem pesando oitenta quilos produz em repouso cerca de 2400 calorias diariamente, o que seria suficiente para aumentar de cerca de 30 ºC a temperatura de seu corpo. Na realidade, o calor em excesso é removido pelo sistema termo-regulador do corpo, a menos que o organismo esteja com febre. Essa remoção proporciona não somente conforto, como também constitui um meio de evitar a aceleração das reações químicas.

Esse importante controle térmico é possível porque a água é a principal substância componente do corpo humano, e porque ela apresenta um elevado calor específico. Se o corpo humano fosse constituído preponderantemente por outra substância com calor específico em torno da média das apresentadas na tabela anterior, o calor produzido seria suficiente para aumentar a temperatura de cerca de 100 ºC.

Considere-se ainda o calor latente, que é armazenado e não mensurável pelo aumento de temperatura, ao contrário do calor sensível. Sem dúvida o leitor já observou que ao lavar as mãos, ao tentar enxugá-las abanando-as no ar, sente a sensação de frio.

Quando uma substância se evapora do estado líquido, ou se liquefaz do estado sólido, absorve certa quantidade de calor. Essa mesma quantidade de calor deve ser retirada para o vapor se condensar, ou para o líquido se solidificar.

No início de uma chuva há sempre um aumento de temperatura porque o vapor d'água está se transformando em gotas de chuva liquidas. Da mesma maneira, após a chuva, ao aumentar a evaporação, há uma diminuição da temperatura.

A Tabela seguinte dá os valores do calor latente de evaporação de várias substâncias, em calorias por grama

Calor latente (cal/g)
Água 536
Amônia 295
Cloro 67,4
Oxigênio 58
Enxofre 362
Gás Carbônico 72,2
Mercúrio 62

Tem-se aqui a base de um dos mecanismos de resfriamento do corpo humano. O suor espalha-se sobre a pele, e sua evaporação remove o excesso de calor do corpo. A evaporação da água em lagos e rios remove o calor do ar em suas imediações. Por essa razão as ilhas e penínsulas são livres de calor excessivo, ao mesmo tempo em que o congelamento da água no inverno lhes proporciona algum calor. As propriedades da água são bem adequadas às necessidades dos seres vivos.




Adequação da Atmosfera

Dos fatos anteriores não somente se vê que os seres vivos apresentam necessidades, como também se torna evidente a notável verdade de que o meio ambiente é formado de maneira tal que supre essas necessidades. Como se sabe, o ar é admiravelmente ajustado para os seres vivos.

Atente-se para o que poderia parecer acaso. Há enxofre no solo e nos alimentos tais como ovos, porém não na atmosfera, exceto nas imediações de vulcões e das indústrias químicas estabelecidas pelo homem.
Deveríamos ser gratos pela ausência dos compostos de enxofre tais como o gás sulfídrico (o mal cheiroso gás característico de ovos podres) e o bióxido de enxofre, usado para matar bactérias e insetos.

É simplesmente o acaso que conserva o enxofre no solo e não nos pulmões dos seres humanos?

Considere-se o importante gás, o oxigênio, que constitui cerca de 20% da atmosfera e é essencial a vida do homem e dos animais. Teria sido possível a sua combinação com outras substâncias, não houvesse um planejamento na criação da Terra. Ele poderia ter-se combinado com hidrogênio para formar água, ou com silício para formar areia. Há quem diga que isso foi o que se passou, e que o oxigênio existente na atmosfera proveio de diatomáceas e outras plantas do oceano. Porém, mesmo nessas condições não deixariam de existir evidências de um propósito.

As plantas foram formadas com a capacidade de liberar oxigênio, não para o seu próprio beneficio, mas para o incontável beneficio da humanidade e dos animais em geral. E realmente difícil descartar-se da existência de um propósito ao se considerar a existência do oxigênio em estado livre.

O bióxido de carbono é necessário para a construção das raízes, caule e folhas, enquanto que o monóxido de carbono é um gás venenoso não encontrado normalmente na atmosfera, mas só nos gases de escapamento dos motores de combustão interna. O bióxido de carbono é um constituinte normal da atmosfera, sendo expirado pelos animais e homens, e absorvido pelas plantas para tornar possível seu crescimento.

O hidrogênio, um dos elementos que compõem a água, não se encontra em estado livre na atmosfera. Se o fosse, unir-se-ia com o oxigênio com grande ruído, à simples ação de uma chama, conforme costumeiramente mostrado nos laboratórios de química.

Amônia é outro gás que a infinita Sabedoria excluiu da atmosfera.

O planejamento não pode ser excluído

Há pessoas que, não aceitando o propósito divino como explicação para a vida, preferem aceitar a possibilidade de transformação de um pedaço qualquer de matéria inerte em um ser vivente. Ressaltam que, dado tempo suficiente, pode ocorrer o evento improvável. Assim, o acaso produziu todos os tipos de plantas e animais, tendo permanecido os que se adaptaram, e sendo extintos os demais.

Se tal processo tivesse ocorrido, os fósseis que fossem encontrados seriam tipos bizarros, sem relação alguma com o seu meio ambiente. Porém, longe de serem criaturas não adaptadas, produtos do acaso, foram eles de mesmo tipo que os seres vivos atualmente, podendo ser classificados nos fila das criaturas vivas atuais.
Entretanto, mesmo que a seleção natural tivesse sido inteiramente eficaz, não poderia ela explicar a adequabilidade do meio ambiente. Os seres vivos e o meio ambiente ajustam-se perfeitamente como peças de um quebra-cabeças. O acaso poderia ter produzido uma Terra que fosse adequada sob um determinado aspecto, porém somente o próprio Deus poderia planejar a Terra como ela realmente é, ou foi, antes da queda.

Criação ou Evolução? Com quem está a verdade?

Criação ou Evolução? Com quem está a verdade?
(Transcrição de palestra do Pastor Silas Malafaia)

O ensino evolucionista tem sido ensinado na escola de 1º e 2º graus, nas universidades e na televisão. Se a Mensagem da Palavra de Deus não puder atender às demandas que encontramos nesse mundo, se não tivermos respostas às perguntas, então, o Evangelho não é completo e, a Palavra de Deus não tem resposta pra tudo.

Segundo a teoria da Evolução, todo o processo de vida veio através da evolução. Diante disso, a questão aqui é "Criação ou Evolução? Com quem está a Verdade?". É de se ressaltar, porém, que para se falar de "Criação ou Evolução", deve-se partir do eixo da ciência para a teologia, caso contrário, o indivíduo que não crer em Deus que criou e sustenta todas as coisas, não dará nenhum crédito.

Partindo-se do eixo da ciência para a teologia, pergunta-se: "Com quem está a Verdade? Criação ou Evolução?". Gênesis 1:1, diz: "No princípio criou Deus os céus e a terra", pelo que, tomaremos esse versículo bíblico como base.

Será que a criação tem base científica? Ou, será que a evolução tem base científica? O padrão científico da humanidade, diz que o que não pode ser observado não é ciência. A observação é o ponto-chave da ciência. (1) O postulado da criação, diz: "Deus criou todas as coisas, perfeitas, completas e puras. Um Agente externo ao universo criou tudo. Esse Agente é Deus. Que criou tudo com leis perfeitas, sincronizadas e, Ele fez tudo isso do nada.". Ocorre, que não existe ninguém que tenha estado lá, para observar quando tudo foi criado. Sabemos como tudo aconteceu, por meio da Revelação de Deus em Sua Palavra. Contudo, Revelação não é instrumento científico. Dessa forma, se o ato da criação não pode ser observado, então, não é ciência. (2) A teoria da Evolução, diz "Que a matéria sempre existiu e, que através de sucessivas mutações (auto-capacidade da matéria transformar-se), veio a existir vidas complexas. Diz ainda, que nós, somos seres unicelulares, que depois de bilhões de anos, passou a ter essas formas complexas. Aquela explosão (Big Bang) que aconteceu, segundo eles, há doze bilhões de anos, deu origem a tudo. Vale lembrar, porém, que também não tinha ninguém lá, para ver a matéria se evoluir; nem, alguém que tenha estado presente ao Big Bang. É de se ressaltar, que o que não pode ser observado não é ciência. Os evolucionistas dizem que a evolução ocorre hoje, mas, que não pode ser observada porque ela é muito lenta. Diante disso, concluimos, que nem a criação, nem a evolução são ciências.

Constatado isso, como podemos saber com quem está a Verdade? As evidências da natureza vão dizer, se os postulados da criação, ou, se os postulados da evolução estão corretos. Ou seja, aquilo que a criação diz, nós vamos tentar comprovar na natureza e, aquilo que a evolução diz, ídem. Com quem está a razão?

Conforme já mencionamos, os criacionistas creêm num Deus que criou todas as coisas perfeitas e completas pela Palavra do Seu Poder. Os evolucionistas, como também já foi mencionado, acreditam que a matéria sempre existiu e, que através de sucessivas mutações, veio a ter as formas complexas de hoje e, segundo eles, nós somos originários de seres unicelulares.

Mencionaremos abaixo, as quatro leis da termodinâmica, as duas primeiras, são as leis mais aceitas no meio científico, pelo que possuem supremacia às demais leis científicas. Observe:

A primeira lei da termodinâmica, fala sobre a conservação da energia. Segundo diz essa lei, a energia existente no universo não pode ser criada ou destruída. Ela pode adquirir várias formas, inclusive a massa, ela pode mudar de um estado para outro, mas, a quantidade dessa energia será sempre a mesma, ou seja, ela não evolui; contrariando assim, a teoria da evolução. Contudo, a primeira lei da termodinâmica, em nada contraria a criação, que diz que Deus fez tudo perfeito e completo.

A Segunda lei da termodinâmica, que juntamente com a 1ª lei, tem supremacia sobre qualquer outra lei, diz que, o universo caminha de níveis organizados para níveis cada vez mais desorganizados. A teoria da evolução, por sua vez, diz o contrário. Note que, a Segunda lei da termodinâmica, também não contraria em nada a criação, que diz, que Deus fez o universo perfeito, puro e grande e, que quando o pecado entrou no mundo, começou a desorganização, começou a deterioração.

A terceira lei da termodinâmica - Antigamente, há 300 anos atrás, acreditava-se que pedra na rua, de noite se transformava em sapo; que celeiro de milho em dia de chuva e trovada se transformava em rato; e, que carne apodrecida se transformava em verme; até que um francês, de nome Pasteour, criou a lei da biogênese, que diz que, "somente vida pode produzir vida", isto é, somente um ser vivo pode produzir um outro semelhante. Esta lei, é aceita em todo o mundo científico. Pergunta-se: "Como a matéria inanimada, poderia ter produzido vida complexa?". Note que a 3ª lei da termodinâmica, contraria a teoria da evolução, que diz que vida veio a existir a partir da matéria inanimada. No entanto, esta lei, a exemplo das demais aqui citadas, também está em perfeita harmonia com a criação. Observe o que as Escrituras Sagradas nos diz em Gênesis 1:26: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança...". Pelo que os criacionistas, em concordância com a lei da biogênese declara, que "matéria inanimada não pode produzir vida" e, por isso, defendem que somente um Deus Vivo poderia criar criaturas vivas!!!

A quarta lei da termodinâmica é a lei da causa e do efeito e, ela diz que nenhum efeito é quantitativamente maior e, qualitativamente superior à Causa. Pergunta-se: "como um homem complexo, pode ter vindo de uma matéria inanimada? Se o ser humano veio da matéria inanimada, então, o efeito é maior do que a Causa. Note, que a lei da causa e do efeito, está em perfeita concordância com os criacionistas, que diz que um Ser (DEUS) Superior e Inigualável criou seres inferiores. A Bíblia em Jeremias 32:17, nos diz: "Ah, Senhor Deus" Tu criaste os céus e a terra com Seu grande poder, e com Teu braço estendido! Nada há que te seja demasiado difícil.". E, em Isaías 55:8-9, diz: "Porque os meus Pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus Caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus estão mais altos do que a terra, assim são os meus Caminhos mais altos do que os vossos caminhos e, os meus Pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.". Deus é Infinitamente Superior a tudo o que foi criado.

Com a 1ª e a 2ª lei da termodinâmica, com a lei da biogênese e com a lei da causa e do efeito, poder-se-ia dar por encerrado o assunto, mas, se assim fosse feito, aqueles que não crêem em um Deus Criador e Sustentador de todas as coisas, não se dariam por satisfeitos. E as mutações? Perguntar-se-iam.

Contudo, antes de falarmos nas mutações, vejamos dois postulados: o da criação e o da evolução e, vejamos ainda, o que a natureza nos diz sobre as espécies. (1) Criacionismo: "E disse Deus: Produza a terra relva, ervas que dêem sementes, e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim foi. E a terra produziu relva, ervas que davam semente conforme a sua espécie, e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. E disse Deus: Produzam as águas enxames de seres viventes, e voem as aves acima da terra, no firmamento do céu. Assim Deus criou as grandes criaturas do mar, e todos os seres viventes que se arrastam, os quais, povoavam as águas, conforme as suas espécies, e todas as aves que voam, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.". (Gênesis 1:11-12). A criação diz: "Cada um segundo a sua espécie". (2) A teoria da evolução, por sua vez, diz que existe uma variabilidade genética, pois, segundo eles, existem formas de vidas transicionais: uma espécie cruzando com outra pode gerar outra e, outra cruzando com outra pode gerar outra. Note que temos aqui cada duas coisas antagônicas, a criação dizendo, cada um segundo a sua espécie e, a evolução dizendo que uma espécie pode produzir uma outra espécie.

Vejamos então, o que a ciência nos diz e a natureza nos ensina. Em 1856, Mendell, descobriu o código genético. Ele descobriu que uma característica de uma espécie, só passa para as gerações futuras se estiver codificada no código genético da espécie. A moderna genética molecular diz que a estrutura de cada espécie é única e particular para produzir aquela espécie: Macaco só dá macaco, hipopótamo só dá hipopótomo, girafa só dá girafa e tec; cada um segundo a sua espécie. Se alguém tentar cruzar um ser de uma espécie com um ser de outra espécie e, aquele ser conseguir gerar, o ser por ele gerado não tem capacidade de reprodução.

QUANTO À MUTAÇÕES, elas desorganizam ao invés de organizarem, elas retiram as complexidades do organismo; elas involuem, ao invés de evoluirem; causam uma coisa chamada entropia, que significa desordem do sistema. Mutação não evolui; não organiza para estágios mais avançados. Desorganiza!

E os fósseis? A ciência que estuda os fósseis é a paleontologia. Os fósseis mais completos que existem, de onde existe o maior número de escritos, são dois: O homem de Nertandall e o homem Cromágno, que de símios, isto é, de macaco não tem nada. O homem de Nertandall durante muito tempo foi considerado o ancestral. Fizeram um desenho, através dos fósseis encontrados de um cara bestial, animalesco e meio encurvado. São os mais completos. Só que depois, descobriram um outro fóssil mais antigo e mais completo do que ele, chamado de homem Ábilis. Pergunta-se: "Se há evolução, como explicar a existência de um fóssil mais antigo e mais completo do que ele?". Em razão disso, os cientistas concluíram que a única diferença entre o homem de Nertandall e o homem de hoje, é que ele sofria de raquitismo. De símio (macaco) não tinha nada. O homem de cromágno, que é mais completo do que o homem de Nertandall, a ciência diz que ele tinha uma capacidade física mais evoluida do que o homem de hoje e, uma capacidade de raciocínio melhor do que a do homem de hoje.

A partir do homem de Nertandall e do homem cromágno, começou o besterol. Aí surgiu em 1912, o homem de Nebrasca. Através de um único dente, o diretor do museu de história natural dos Estados Unidos, chegou à conclusão: "Este dente tem traços de homem e de símios (macaco). Aqui está o nosso ancestral!". O desenhista da revista científica da época, foi chamado para desenhar. Através de um dente ele desenhou o pai, a mãe e o filho. Desenhou-os com cara de macaco, todo encurvado. Um dente! E ele desenhou todo mundo. Fizeram isto, porque em 1912, existia em Nebraska um político de nome Bryan, o qual, combatia o ensino evolucionista nas escolas. Porém, anos mais tarde, com a descoberta de novas técnicas, descobriram que aquele dente era o dente de uma raça de porco extinta. Lançam uma notícia falsa e, não há registro de que tenham vindo à público pedir desculpas daquele erro.

A FRAUDE: O homem de pitdall, durante 40 anos ficou como uma das três maiores provas da evolução. Com base em fragmentos da mandíbula superior e inferior e, alguns dentes, chegaram à conclusão de que ele era o ancestral do homem. Todavia, com o desenvolvimento da ciência, descobriram que aqueles ossos foram misturados, a mandíbula, parte dela de chimpanzé e, os dentes limados para parecerem como de homem; foram colocados à base de produtos químicos para serem envelhecidos e misturados. Fraude!!! E, ninguém apareceu para pedir perdão. E a notícia nunca foi vinculada com tanta força como ela foi para dizer, que era ele o ancestral do homem.

O homem de Pequim. Só uma meia dúzia viu. Sumiu! Ninguém mais viu porque dentre os que diziam tê-lo descoberto, estava um daqueles que haviam descoberto o homem de pitdall.

Pergunta-se: "Se há evolução, cadê as espécies transicionais no registro fóssil?" Existem fósseis nos museus do mundo inteiro. Nunca foi descoberto uma espécie transicional. Ao contrário, a paleontologia, descobriu no registro fóssil, espécies complexas anteriores à espécies menos complexas. Se há evolução, o registro fóssil tem que está numa ordem crescente, de espécies menos complexas para espécies mais complexas e, no entanto, no registro fóssil, existem espécies mais complexas, mais antigas do que espécies menos complexas. Pergunta-se: "Onde está a evolução aí?", "onde é que está a espécie transicional entre protozoários e metazoários invertebrados?", "onde é que está a espécie transicional de invertebrados para vertebrados?", "de peixes para anfíbios?", "de anfíbios para répteis?", "de répteis para mamíferos?". As mesmas lacunas entre espécies no registro fóssil, são as mesmas encontradas em vida. Não existe transmutação de espécies. Deus estipulou uma lei: cada um segundo a sua espécie!!!

O que você tem que escolher hoje, é se você crer em um Deus que criou e sustenta todas as coisas, ou, se a vida apareceu como obra do acaso.

Veja se isso é obra do acaso. Você sabia que a lua está distante da terra 378.000 km? Você sabia que se a terra estivesse a 80.000 km, as marés que são hoje inofensivas, cobririam a terra sete vezes por dia? Será que é por acaso que a lua está há 378.000 km da terra? Você sabia que se a atmosfera da terra fosse mais rarefeita, sofreríamos com os bombardeiros de meteoritos que são diários (cada meteorito vem na velocidade de 45 km/s)? Mas, eles são destruídos no choque com a atmosfera da terra. Será que é coincidência? Você sabia que se a quantidade de oxigênio fosse um pouquinho maior do que é, não haveria condições de vida na terra e, os organismos iriam se destruir? Isso é obra do acaso? Você sabia que se o movimento de rotação, isto é, a volta que a terra dá sobre seu próprio eixo em 24 horas, se fosse um décimo mais lento, os dias teriam 10 vezes mais duração e a noite teria 10 vezes mais duração? O resultado é que tudo que tem vida seria queimado e, se sobrasse alguma coisa, seria congelado de noite. Será coincidência? A velocidade que ela dá sobre seu próprio eixo? É coincidência? Você sabia que a terra em relação ao sol está numa distância especial? Que não é à toa? Você sabia que se a terra tivesse a mesma distância de Mercúrio e Vênus toda a vida seria torrada e, se tivesse na mesma distância de Marte e Plutão, toda a vida seria congelada? Você sabia que o código genético de uma ameba, o que ele contem daria para encher mais de mil vezes, toda a enciclopédia britânica de conhecimento? Você sabia que se uma célula fosse ampliada em um bilhão de vezes, até que o seu diâmetro chegasse à 24 km, o conhecimento que isso poderia produzir é muitas vezes mais do que todo o conhecimento que já foi produzido na terra? É obra do acaso? Você sabia que o cérebro é a estrutura mais complexa do universo? Você sabia que o cérebro humano possui 10 bilhões de células, cada célula possui entre 10 mil a 100 mil fibras que as fazem ficar interligadas? E, que se apenas um centésimo dessas interligações funcionassem, e o resto não funcionasse nada, seria maior do que toda a rede de comunicações que existe na terra? Você sabia que se os cientistas quisessem produzir uma rede comunicações igual ao cérebro, seria impossível, pois, não existe conhecimento na terra para produzir uma estrutura como essa? É obra do acaso? A atmosfera tem 78% de oxigênio e 22% de nitrogênio e, isso não é obra do acaso. O salmo 139:14 diz assim: "Eu te louvo porque de um modo terrível e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.". Isaías 45:12, diz assim: "Eu fiz a terra, e criei nela o homem. Eu o Senhor o fiz. As minhas mãos estenderam os céus e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens.".

O doutor Shwazemberg, físico da universidade da França, com cálculo matemático da probabilidade de haver evolução, sabe qual foi o número que ele achou? Uma chance vezes 10 elevado a 2 bilhões de zeros, ou seja, chance zero!

Bem, se Deus é verdadeiro, se Deus existe, então a Bíblia é a Verdade. Se a Bíblia é a Verdade, então, TODAS as afirmativas científicas da Bíblia têm que ser comprovada. Se uma não for, então, Ela não é a Verdade. Vejamos:

Gênesis 1:3 e 16: "E disse Deus: Haja luz. E houve luz. Fez Deus os dois grandes luminares: o lumiar maior para governar o dia e o lumiar menor para governar a noite...". No primeiro dia Deus fez a luz, depois, no quarto dia, Ele fez o sol. Primeiro a luz, depois o sol. A moderna cosmologia tem provado que a luz é uma unidade independente dos corpos celestes e, que ela é primeira do que os astros. A cosmologia comprova isso. A Bíblia diz isso há 4000 anos e, a moderna cosmologia comprovou isso de 20 anos para cá.

Em Gênesis 1:26, Deus faz o homem e, no versículo 28, Deus fala com o homem. No capítulo 2:19, Deus manda o homem dá nome aos animais. Isso significa que, o homem é um ser originalmente falante. A evolução diz que não, diz que a fala veio a partir do processo de evolução. Primeiro ruídos bestiais, depois vozes. Uma das maiores autoridades lingüísticas do mundo, chama-se Shonsk, quem faz curso de psicologia, quem faz curso de sociologia, vai aprender sobre o postulado de Shonsk. Ele declara que a linguagem é algo inato ao homem. Note, que a Bíblia, há quatro mil anos, declara que Deus quando fez o homem, pôs nele a fala.

Botânica, zoologia, física e astronomia - Em I Coríntios 15:38-41 veja exemplos de: Botânica: "Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo....", Zoologia: "Nem toda a carne é a mesma: uma é a carne dos homens, e outra a dos animais, outra a das aves e outra a dos peixes.". Código genético! A Bíblia já falava disso há quase dois mil anos atrás; Física: "E a corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra, é a glória dos terrestres. Uma é a glória do sol, e outra é a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela."; Há quase dois mil anos atrás, quando não havia nenhum equipamento de astronomia, a Bíblia já afirmava isso; A astronomia hoje comprova que cada estrela tem sua glória própria. Note que A narrativa bíblica está em perfeita harmonia com as descobertas científicas.

Física quântica. Vejamos Hebreus 11:3, "Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela Palavra de Deus, de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. ". Você quando vê uma rocha, a rocha não é aquilo que você está vendo. Há ligações atômicas de bilhões de átomos, que estão interligados para formar aquela rocha. Física quântica!!! Há quase dois mil anos atrás, e a Bíblia já falava disso!

Mundo Invisível - Você sabia que o microscópio possui aproximadamente 60 anos? No entanto, a Bíblia, há quase dois mil anos, já falava em mundo invisível. Colossenses 1:16 a, diz: "Porque nEle foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis...". Note, que a Bíblia está falando aqui não apenas do mundo espiritual; ela fala de mundo invisível, nos céus e na terra. Ela está falando aqui do mundo espiritual e, também, do mundo microscópico. Só o Deus, Criador de todas as coisas, poderia, por meio de Seu Espírito, ter revelado isso ao autor bíblico. Vale dizer, que de 60 anos pra cá, isso veio a ser comprovado cientificamente.

A Bíblia, há quase 3000 anos atrás já afirmava que a terra era redonda - Dizem os historiadores, que Cristóvão Colombo, foi quem disse pela primeira vez que a terra era redonda, no entanto, em Isaías 40:22 a, a Bíblia, acerca de Deus, nos diz: "Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra...". É de se ressaltar, que existem mais de 5 mil manuscritos da Bíblia, no museu de Londres, dos E.U.A., de Israel, e de várias partes do mundo. Além disso, existem manuscritos da Bíblia, com 1000 a. C., 800 a. C., 1500 a. C., no museu da Inglaterra, de Israel, Telaviv, e dos E.U.A.. A Palavra no original hebraico é exatamente essa: Círculo. Algo que é redondo, que não é quadrado nem plano. Essa é a palavra no original. Isto não foi inventado por tradutor. O Deus que fez a terra já sabia que ela era redonda e, colocou na Sua Palavra.

Não existe nenhum dado nas biociências que provam que a evolução está acontecendo hoje e, nem mesmo, nas geociências que ela tenha acontecido no passado. Não existe nenhum dado científico, baseada na lei física; ao contrário, todas as leis da ciência, baseadas na lei física, nos mostram que é impossível haver ou ter havido evolução. Em razão disso, você precisa ter muito mais fé pra crê na evolução, que diz que a vida é obra do acaso, do que pra crê no Deus que criou e sustenta todas as coisas. Crer, que da matéria inanimada veio a existir vidas complexas, indubitavelmente, requer muito mais fé. É digno de nota, que tudo o que o homem cria, requer dele inteligência, projeto e engenhosidade. Mesmo para as coisas mais simples. Pergunta-se: "Pode o efeito ser quantitativamente maior e qualitativamente superior à Causa?". Segundo a 4ª lei da termodinâmica, não! Cremos num Deus muito maior, muito Superior, que criou e sustenta tudo o que existe.

Deus existe, e assim como eu, muitos o tem encontrado, pelo que a Bíblia nos diz: "Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me encontrareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor..." (Jeremias 29: 12-14 a). Você tem que escolher, se você crer que a matéria inanimada gera vidas complexas, ou, se você crer que Deus que exerce controle sobre todas as coisas, criou tudo o que existe.

Aniquila-se Deus, a moral é relativa. E essa é a razão desse mundo em que vivemos estar em crise. A exemplo disso, temos o homossexualismo, o qual, tem sido amplamente defendido nos meios televisivos. Contudo, o homem, à luz da ciência, é um ser psico, bio, social. Dessa forma, quem não conseguir cumprir dentro desta tríade, está deformado. (1) Psico: Homossexualismo lida com o psiquismo. E, ainda que, alguns nesse aspecto, assimiliem bem isso, a maioria está procurando os consultórios de psicólogos pra se tratar de seus traumas. (2) Bio: Toda a anatomia sexual do macho é diferente da fêmea. A produção de hormônio de um é diferente da produção de hormônio do outro. (3) Social: A mídia diz que é normal, mas a nível da sociedade há uma rejeição.

Ainda que o homossexual cumpra duas dessas três, ele vai ficar amarrado no bio. O homem só é completo quando ele atende essas três áreas: Psico, bio, social. A teoria da evolução, tenta arrancar Deus de Seu trono. Tira-se Deus, não há senso moral, tudo é relativo. Por isso, há tanta gente depressiva, angustiada. O homem sem Deus fica num beco sem saída, o homem sem Deus é vazio e não é feliz. A alma do homem clama por Deus, pelo que o salmista, declarou: "Como a corça anseia pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus. A minha alma tem sede do Deus Vivo..." (Salmos 42:1-2 a). É inato ao homem o senso moral e religioso, porque Deus assim o criou. É por esta razão, que o homem sem Deus é vazio. Somente quando o homem entende o clamor de sua alma por Deus e, reconhece em Jesus Cristo, o único Caminho que o leva a Deus, esse vazio em seu íntimo é preenchido.

A Bíblia, em I Crônicas 29:11-12, acerca de Deus, nos diz: "Tua é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade, pois teu é tudo o que há nos céus e na terra. Teu é, Senhor, o reino, e tu te exaltaste sobre todos como chefe. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo. Nas tuas mãos há força e poder para engrandecer e dar força a tudo.".

E aí? Tem Evolução? É a matéria que dá vida? Um professor americano, da Universidade de Haward - crente no Senhor Jesus Cristo, cientista, PHD em três doutorados de ciência - chamou seus colegas cientistas e, com o intuito de provar que a matéria inanimada não pode produzir vida, propôs: "Vamos pegar o feijão e, produzir uma semente de feijão no laboratório. Todos os elementos químicos, toda composição, peso, tudo de uma semente de feijão, nós vamos fabricar no laboratório. Aí, pegaram tudo aquilo e, construíram um laboratório de feijão. Pegaram uma semente natural de feijão e colocaram num vaso com terra e, o mesmo fizeram com a semente de feijão que eles haviam produzido. Algum tempo depois, a semente natural de feijão, começou a brotar e cortar a terra. O mesmo não aconteceu com a semente produzida em laboratório.

O pr. Silas Malafaia, conta que durante uma aula, ele ouviu seu professor zombar da narração bíblica, que diz que Deus formou o homem do pó da terra, soprou em suas narinas e deu-lhe a vida. Pelo que, o pr. Silas o interrompeu, e disse: "perfeitamente comprovado pela ciência. De uns 15 anos pra cá a ciência comprova, que o 15 elementos químicos encontrados na terra, estão presentes no corpo do homem. Isso é cientificamente provado.". Até por que, se o homem não tivesse sido formado do pó da terra, não existiria nele, nenhum elemento químico, que seja elemento químico da terra. A Bíblia, em Gênesis 2:7, nos diz: "Formou o Senhor o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida, e o homem tornou-se alma vivente. ". E, quase 2 mil anos depois, o apóstolo Paulo, em I Coríntios 15: 48 a, nos diz: "Qual o terreno, tais são também os terrenos...". Ou seja, o que está na terra está no homem! A ciência comprovou isso.