domingo, 11 de setembro de 2011

Sodoma e Gomorra




Trabalhando perto do Mar Morto, alguns arqueólogos descobriram as cidades bíblicas, ao desenterrar dúzias de objetos antigos que revelavam o grau de perversão a que haviam chegado essas cidades decadentes. A espantosa descoberta revelou que as duas cidades foram destruídas exatamente como descreve a Bíblia.Nenhuma outra civilização chegou a tais extremos de perversão", declarou o chefe da equipe de arqueólogos, doutor Yehuda Peleg. Mesmo para esta época de pornografia desmedida, o que encontramos é incrivelmente obsceno Desapareceram violentamente Cobrindo o que resta dessas antigas cidades foram encontrados grandes depósitos de enxofre, o que coincide perfeitamente com a descrição da Bíblia, onde se lê que as duas cidades foram destruídas com uma chuva de enxofre em brasa.

Muitos tentam refutar e contestar os textos da bíblia. Alega que, na natureza em muitos lugares é encontrado enxofre. Como em Java, local dos vulcões, onde é extraído grandes pedaços de enxofre cristalino. Mas é importante analisar como o enxofre é encontrado na natureza, qual a sua composição e pureza. E então realmente comparar com amostras o enxofre encontrado nas cidades de Sodoma e Gomorra.

Na natureza, o enxofre puro em um vulcão, são na forma de pó de enxofre bem apertado. Nos vulcões são encontrados, enxofre cristalino de alta pureza de 99%. Enxofre, que foi encontrado em todos os lugares nas cinco cidades de Sodoma, Gomorra, Cebojim, Adma, Zoar, em pó fino compactado em uma esfera em uma cápsula queimado. O enxofre é encontrado com uma pureza de até 98%. Houve muitas análises de enxofre de amostras em todo o mundo. Todos os peritos que foram capazes de testar o enxofre indicou que as amostras são completamente original. Na natureza, o pó de enxofre tem 40/60% da máxima qualidade de pureza. Em nenhum lugar do mundo há pó de enxofre com a qualidade dos encontrados nas cinco antigas cidades.


Os depósitos de enxofre encontrados de todas as cinco cidades encontradas, eram enxofre na forma de pó, enxofre bem apertado em bolas, encerradas e queimadas ao redor do anel e incorporados em cinzas. Nas regiões vulcânicas em todo o mundo é mencionado enxofre cristalino. Desde o enxofre puro em Pompéia, nas Filipinas, etc. Em Sodoma, e não há o menor indício de erupções vulcânicas, e há cinzas e pó de enxofre de alta pureza. O enxofre encontrado em Sodoma e Gomorra, é um fenômeno único, que no mundo nunca foi encontrado Gostaria de sublinhar que estes resultados são únicos no mundo e prova conclusivamente que Sodoma e Gomorra foram encontrados! Em nenhum lugar neste mundo foi encontrado uma bola de poeira de enxofre bem pressionado dentro da cápsula, em torno do círculo e incorporado em cinzas. Só aqui em termos de Jordão, o Mar Morto, onde, segundo a Bíblia, este evento ocorreu.


Pode o site ser de origem vulcânica? Vamos dar uma olhada em Pompéia, cidade na província de Nápoles, que foi destruída por uma fúria vulcânica do vulcão Vesúvio. Quando as cinzas caíram sobre a cidade, tudo estava coberto de cinzas. Mas a cidade se manteve preservado. Uma vez removida as paredes de cinzas e pedras até os mosaicos coloridos e desenhos foram encontrados. Este é o resultado da atividade vulcânica. Esta não é o que aconteceu com Sodoma e Gomorra. As cidades foram destruídas e transformadas em cinzas. Isso é algo completamente diferente do que a atividade vulcânica. Não foi encontrado em ruínas em qualquer lugar no mundo. Os arqueólogos descobriram muitas cidades perdidas no mundo, mas ninguém foi revertida em cinzas.

O DILÚVIO CIENTIFICAMENTE COMPROVADO





Existem ainda hoje muitas evidências geológicas de que um Dilúvio teria atingido e devastado toda a Terra. Estas evidencias podem ser encontradas desde vales, á elevadas montanhas. Podemos apontar tais evidencias em registros fosseis, em plantas e no solo de praticamente todo o mundo. Um exemplo disso está no próprio Monte Ararate, palco de muitos acontecimentos bíblicos, onde podemos encontrar minas de cristais de sal, lava em almofada e amontoados de rochas sedimentares. Tais formações e características de solo só seriam possíveis de se formarem em baixo de muita quantidade de água.


Se levarmos em consideração que este Monte tem em torno de 5.200 metros de altura e tais formações são encontradas no seu cume e em toda a sua constituição. Logo só poderia ser coberto pelas águas de um dilúvio global.Encontramos também, incontáveis evidencias nas camadas de rochas de todo o planeta que apontam para um acontecimento catastrófico em grande escala, de forma rápida e extensa. Tais sinais de desordem e cataclismo só poderiam ser explicados por um grande dilúvio universal.


Uma outra prova também considerável, é o fato de grandes quantidades de vida marinha fossilizada ser encontrada em abundancia em muitas das maiores e mais altas cordilheiras de montanhas da Terra, e na maioria das vezes a enormes distancias de qualquer vestígios de água. Conchas, crustáceos, peixes e outros espécimes são achados em enormes quantidades e em altitudes muito acima do nível do mar, gerando grades controvérsias no meio cientifico.

epopéia de gilgamesh




Todos estes relatos são fruto de uma coincidência massiva ou, antes, representam uma História distorcida? Creio que a resposta é clara. Quem rejeita o dilúvio não rejeita apenas o relato bíblico, mas o relato de todos os outros povos de todo o mundo.
Deus vai voltar a julgar o mundo, tal como julgou o mundo de Noé. De que lado da porta estás tu?


“Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste; pelas quais coisas pereceu o mundo de então, afogado em água” (II Pedro 3: 5-6)


Agora… para quem não acredita no Dilúvio bíblico, há uma pergunta que eu gostaria de colocar: por que razão todos os povos antigos e menos antigos se referem a uma catástrofe diluviana e não a outro tipo de destruição? Quer dizer… se o dilúvio é apenas um mito, por que motivo todos estes povos fazem referência a ele? Por que não há tradições de… sei lá… a terra ter sido destruída por fogo caído do céu ou os deuses terem enviado trovões que destruíram a humanidade ou outra coisa qualquer? Se os diferentes povos apenas procuravam uma história da carocinha, por que todos eles foram escolher um dilúvio catastrófico? Mais, se nunca houve um dilúvio, por quê fazer referência a um?


De acordo com a história bíblica, estas diferentes versões de um dilúvio são fáceis de explicar. A Bíblia diz-nos em Génesis 11 que Deus confundiu a língua dos homens. As pessoas começaram a falar mais idiomas, sendo que tiveram de se juntar por grupos e dispersar do local onde se encontravam.
O acontecimento do Dilúvio teria sido passado de geração em geração e quando, após Babel, os diferentes povos criavam a história das suas origens, a menção ao dilúvio foi algo que não faltou, já que sabiam que uma catástrofe do género tinha acontecido. Tendo perdido a comunicação com o resto da população e, por conseguinte, com aqueles que mais bem conheciam a história, as distorções em relação ao verdadeiro facto diluviano eram inevitáveis. E a quantidade de distorções varia de povo para povo.

Inglaterra
Os druidas conservavam a tradição de que o mundo tinha sido povoado de novo por um justo patriarca, que se salvara num possante navio de uma inundação enviada à Terra pelo Ser Supremo, em resultado da maldade do homem.
Índios americanos
Os índios americanos têm várias lendas segundo as quais uma, três ou oito pessoas se salvaram num barco acima do nível das águas, no cume de um alto monte.
Polinésia
Os polinésios têm histórias de um dilúvio onde 8 pessoas escaparam.

Mais tradições poderiam aqui ser mencionadas, como a dos persas, sírios, frígios, lituanos, esquimós, aborígenes, egípcios, etc.

Índia
A tradição hindu conta que Manu foi avisado de uma inundação, tendo construído um navio no qual só ele escapou.
China
A tradição chinesa diz que Fa-He, fundador da civilização, escapou com a esposa, três filhos e três filhas, de uma inundação resultante da rebelião do homem contra o Céu.
Ilhas Fiji
Os habitantes de Fiji contam que no Dilúvio só se salvaram 8 pessoas.
Perú
Os peruanos dizem que um homem e uma mulher se salvaram num caixão que ficou flutuando nas águas da inundação.
México
A tradição mexicana diz que um homem, sua mulher e filhos, dentro de um navio, foram salvos de um Dilúvio que cobriu a Terra.

Tradições de um dilúvio que varreu a terra abundam na literatura de vários povos antigos de todo o mundo.
Grécia
Os gregos antigos diziam que Deucalião fora avisado de que os deuses iam trazer uma inundação à Terra por causa da maldade dos seus habitantes. Por isso, Deucalião construiu uma arca para sobreviver à catástrofe. No final do dilúvio, essa arca teria pousado no Monte Parnaso.

Pedra Moabita ou Estela de Mesa




Pedra Moabita ou Estela de Mesa, é uma pedra de basalto, com uma inscrição sobre Mesa, Rei de Moabe. Este registra a conquista de Moabe por Omri, Rei de Israel Setentrional. Após a morte de Acab, filho de Omri, Mesa revolta-se depois de prestar vasalagem por 40 anos. Esta inscrição completa e confirma o relato bíblico em II Reis 3:4-27. A estela teria sido feita, aproximadamente, por volta de 830 a.C..


A estela foi adquirida em Jerusalém pelo missionário alemão F. A. Klein , em 1868. Encontrada em Díbon, a antiga capital do Reino de Moabe, a 4 milhas a Norte do Rio Árnon. Encontra-se no Museu do Louvre, em Paris. Com a excepção de algumas variações, mostra que a escrita dos moabitas era idêntica ao hebraico. Menciona o Tetragrama Sagrado no lado direito da estela, na linha 18. É um documento de grande importância e interessante relativo ao estudo da linguística hebraica, ou seja, a formação e evolução do alfabeto hebraico.

A Pedra Moabita confirma o nome de locais e de cidades moabitas mencionadas no texto bíblico: Atarote e Nebo (Números 32:34,38), Aroer, o Vale de Árnon, planalto de Medeba, Díbon (Josué 13:9), Bamote-Baal, Bet-Baal-Meon, Jaaz [em hebr. Yáhtsha] e Quiriataim (Josué 13:17-19), Bezer (Josué 20:8), Horonaim (Isaías 15:5), e Bet-Diblataim e Queriote (Jeremias 48:22,24).

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O DILÚVIO É UM ACONTECIMENTO UNIVERSAL

O DILÚVIO É UM ACONTECIMENTO UNIVERSAL

Os "antropologistas" dizem que há mais de 270 narrativas do dilúvio em povos e culturas diferentes do mundo, e todas elas, coincidentemente, são no início destas civilizações.



Mas não é somente no Oriente Médio onde ficou persistente um dilúvio que assolou a terra. Com a exclusão das culturas africanas, exceto naturalmente a egípcia, que não costumam referirse ao dilúvio, todas as demais têm constância de que em um dado momento de sua história a água supôs um cataclismo que arrasou o planeta e com ele toda a humanidade. Das quatro vezes que segundo o calendário asteca terminou o mundo, uma foi por causa da água. Os índios americanos, os poucos que restam, pensam que o mundo fica velho e vai se gastando paulatinamente, até que as cordas que o sustentam são rompidas e se afunda irremissivelmente .no oceano que o rodeia, de onde voltará a surgir jovem e pujante.



Para a civilização ocidental, a história mais conhecida a respeito do dilúvio é a da Arca de Noé, segundo a tradição judaico-cristã.



O Dilúvio também é descrito em fontes americanas, asiáticas, sumérias, assírias, armênias, egípcias, persas, gregas e outras, de forma basicamente semelhante ao episódio bíblico, porém algumas civilizações se relata sobre inundações em vez de chuvas torrenciais: uma divindade decide limpar a Terra de uma humanidade corrupta, ou imperfeita, e escolhe um homem bom aos seus olhos para construir uma arca para abrigar sua criação enquanto durasse a inundação. Na mitologia judaica, Javé estava disposto a acabar com toda a humanidade, porém Noé foi agraciado por Ele, pois era um varão temente a seu Deus e não se deixou corromper. Após um certo período, a água baixa, a arca fica encalhada numa montanha, os animais repovoam o planeta e os descendentes de tal homem geram todos os povos do mundo.





Dilúvio Judaico

Segundo a Bíblia, Noé, seguindo as instruções divinas, constrói uma arca para a preservação da vida na Terra, na qual abriga um casal de cada espécie animal, bem como a ele e sua família, enquanto Deus, exercendo julgamento sobre os ante-diluvianos (povo de ações perversas), inundava toda a Terra com uma chuva que durararia quarenta dias e quarenta noites. Após alguns meses, quando as águas começaram a baixar, Noé enviou uma pomba, que lhe trouxe uma folha de oliveira. A partir daí, os descendentes de Noé teriam repovoado a Terra, dando origem a todos os povos conhecidos.



Na esfera cultural hebraica primitiva, o evento do Dilúvio contribuiu para o estabelecimento de uma identidade étnica entre os diferentes povos semíticos (todos descendentes de Sem, filho de Noé), bem como sua distinção dos outros povos ao seu redor (cananeus, descendentes de Canaã, neto de Noé, núbios ou cuxitas, descendentes de Cuxe, outro neto de Noé, etc.). No Antigo Testamento, Noé amaldiçoa Canaã e abençoa Sem, o que serviria mais tarde como uma das justificativas para a invasão e conquista da terra dos cananeus pelas Tribos de Israel

Após o período diluviano, procura-se até os dias de hoje os restos da Arca, que segundo alguns historiadores realmente encontra-se no Monte Ararat. Mas não existe como precisar a localização, já que a região é bem acidentada, e vasta.





Dilúvio Sumério

O mito sumério de Gilgamesh conta os feitos do rei da cidade de Uruk, Gilgamesh, que parte em uma jornada de aventuras em busca da imortalidade, nesta busca encontra as duas únicas pessoas imortais: Utanapistim e sua esposa, estes contam à Gilgamesh como conquistaram tal sorte, esta é a história do dilúvio. O casal recebeu o dom da imortalidade ao sobreviver ao dilúvio que consumiu a raça humana. Na tradição suméria, o homem foi dizimado por encomodar aos deuses. Segundo este mito, o deus Ea, por meio de um sonho, apareceu a Utanapistim e lhe revelou as pretensões dos deuses de exterminar os humanos através de um dilúvio. Ea pede a Utanapistim que renuncie aos bens materiais e conserve o coração puro. Utanapistim, então, reúne sua família e constrói a embarcação que lhe foi ordenada por Ea, estes ficam por sete dias debaixo do dilúvio que consome com os humanos. Aqui um techo de tal história:



"Eu percebi que havia grande silêncio, não havia um só ser humano vivo além de nós, no barco. Ao barro, ao lodo haviam retornado. A água se estendia plana como um telhado, então eu da janela chorei, pois as águas haviam encoberto o mundo todo. Em vão procurei por terra, somente consegui descobrir uma montanha, o Monte Nisir, onde encalhamos e ali ficamos por sete dias, retidos. Resolvi soltar uma pomba, que voou para longe, não encontrando local para pouso retornou (…) Então soltei um corvo, este voou para longe encontrou alimento e não retornou." (TAMEN, Pedro. Gilgamesh, Rei de Uruk. São Paulo: ed. Ars Poetica, 1992.)



Dilúvio Hindu

Nas escrituras védicas da Índia encontramos um rei chamado Svayambhuva Manu, que foi avisado sobre o dilúvio por uma encarnação de Vishnu(Matsya Avatar). Matsya arrastou o barco de Manu e lhe salvou da destruição.

Este aviso veio através de um peixe, que foi poupada da morte, que advertiu que se avizinhava um dilúvio de grandes proporções que destruiria a raça humana. Manu construiu uma nave e arrastou-a até o ponto mais alto, e foi assim que ele salvou-se da grande tragédia. Dessa forma ele, fez um sacrifício aos deuses, usando azeite e nata azeda, sobre as águas, de onde da mesma emergiu uma mulher conhecida pelo nome de Filha de Manu, com o qual se uniu e deu início à nova geração da raça humana.



Dilúvio Grego

A mitlogia grega relata a história de um grande dilúvio produzido por Poseidon, que por ordem de Zeus havia decidido pôr fim à existência humana, uma vez que estes haviam aceitado o fogo roubado por Prometeu do Monte Olimpo. Deucalião e sua esposa Pirra foram os únicos sobreviventes. Prometeu disse a seu filho Deucalião que construísse uma arca e nela introduzisse uma casal de cada animal, de forma análoga à Arca de Noé. Assim estes sobreviveram.



Ao terminar o dilúvio, a arca de Deucalião pousou sobre o Monte Parnaso, onde estava o Oráculo de Temis. Deucalião e Pirra entraram no templo, para que o oráculo lhes dissesse o que deviam fazer para voltar a povoar a Terra, e a deusa somente lhes disse:"Voltem aos ossos de suas mães" Deucalião e sua mulher adivinharam que o oráculo se referia às rochas.Destas formas, as pedras tocadas por Deucalião se converteram em homens, e as tocadas por Pirra em ninfas ou deusas menores, por que ainda não se havia criado a mulher.



Dilúvio Mapuche

Nas tradições do povo Mapuche igualmente existe uma lenda sobre uma inundação do lugar deste povo (ou do planeta). A lenda se refere à história das serpentes, chamadas Tentem Vilu e Caicai Vilu.





Dilúvio Pascuense

A tradição do povo da Ilha de Páscoa diz que seus ancestrais chegaram à ilha escapando da inundação de um mítico continente, ou ilha, chamado Hiva.





Dilúvio Maia

A mitologia do povo maia relata a existência de um dilúvio enviado pelo deus Huracán.



Segundo o Popol Vuh, livro que reúne relatos históricos e mitológicos do grupo étnico maia-quiché, os deuses, após terminarem a criação do mundo, da natureza e dos seres vivos, decidiram criar seres capazes de lhes exaltar e servir. São criados então os primeiros seres humanos, moldados em barro. Porém, esses seres de barro não eram resistentes ao clima e à chuva e logo se desfizeram em lama.



Então, os deuses criaram o segundo tipo de seres humanos, à partir de madeira. Essa segunda humanidade, ao contrário da primeira, prosperou e rapidamente se multiplicou em muitos povos e cidades (tudo indica que é nessa época da segunda humanidade que se passam as aventuras dos gêmeos heróis Hunahpú e Ixbalanqué contra os senhores de Xibalba). Mas esses seres feitos de madeira não agradaram aos deuses. Eles eram secos, não temiam aos deuses e não tinham sangue. Se tornaram arrogantes e não praticavam sacrifícios aos seus criadores. Então, os deuses decidem exterminar essa segunda humanidade através de um dilúvio. Ao contrário da maioria dos outros relatos conhecidos sobre dilúvios, nenhum indivíduo foi poupado.



Após a catástrofe, a matéria prima utilizada para moldar os novos seres humanos foi o milho. Foram criados quatro casais, que são considerados os oito primeiros índios quiché. Eles deram origem às três famílias fundadoras da Guatemala, pois um dos casais não deixou descendência.





Dilúvio Asteca

No manuscrito asteca denominado como Código borgia, há a história do mundo dividido em idades, das quais a última terminou com um grande dilúvio produzido pela deusa Chalchitlicue.





Dilúvio Inca

Na mitologia dos incas, Viracocha destruiu os gigantes com uma grande inundação, e duas pessoas repovoaram a Terra (Manco Capac e Mama Ocllo mais dois irmãos que sobreviveram. A religião é um forte elo de ligação entre as várias culturas andinas, sejam elas pré-incaicas ou incas. A imposição do Deus Sol é um forte elemento da crença e dominação através do mental, ou seja daquilo que permanece impregnado por gerações nas concepções e mentalidades destas culturas, adorando o Deus imposto e entendendo ser ele o mais importante. Pedro Sarmiento de Gamboa, cronista espanhol do século XVI, relata como os Incas narravam sua criação e as lendas que eram passadas através da oralidade de geração em geração, desde o surgimento de Viracocha e seus ensinamentos, procurando definir um homem que o venerasse e fosse pregador de seus conhecimentos. Em algumas tentativas de criar este homem, Viracocha acaba punindo-o com um grande dilúvio pela não obediência como comenta Gamboa(2001),: Mas como entre ellos naciesen vicios de soberbia y codicia, traspasaron el precepto del Viracocha Pachayachachi ,que cayendo por esta trasgresión en la indignación suya, los confundió y maldijo. Y luego fueron unos convertidos en piedras y otros en formas, a otros trago la tierra y otros el mar,y sobre todo les envió un diluvio general, al cual llaman uñu pachacuti , que quiere decir “agua que trastornó la tierra”. Y dicen que llovió sesenta días y sesenta noches, y que se anegó todo lo creado, y que solo quedaron algunas señales de los que se convierteron en piedras para memoria del hecho y para ejemplo a los venideros en los edificios de pucara que es sesenta leguas del Cuzco. (p. 40) A narração do dilúvio está presente entre muitos povos e culturas por todo o mundo. O início de tudo, ou seja, a criação, é um fator muito importante para estabelecer relações e explicações sobre o que não se conhece e o que não foi vivido. Assim, os mitos e lendas buscam criar uma ancestralidade, um ponto em comum que defina a origem e o começo do cosmos e tudo existente nele, ou seja, o conhecer de si mesmo, do próprio homem inserido na natureza, buscando sua sobrevivência e continuidade de sua existência e a harmonia com os elementos naturais e sobrenaturais.





Dilúvio Uro

O povo uro (ou uru), que habita próximo ao Lago Titicaca, crê numa lenda que diz que depois do dilúvio universal, foi neste lago onde se viram os primeiros raios do Sol.



Dilúvio Chinês:

Porém onde nos encontramos com uma figura sugestivamente paralela à de nosso bíblico Noé, é na China, onde a água sempre esteve em estreita relação com o nascimento da terra e o gênero humano. Foi o grande herói YÜ, o domador das águas, quem conseguiu que estas se retirassem para ornar, logrando assim que as terras ficassem aptas para o cultivo, contribuindo ao engrandecimento da população. Dos distintos relatos do dilúvio temos o de Fah-le, ocasionado pelo crescimento dos rios ao redor de 2.300 a.C. Mas a tradição mais extensa é a que tem a Nu-wah como protagonista, que se salvou junto com sua mulher, seus três filhos e as esposas destes em uma nave construída para eles e para dar capacidade e salvamento a um par de cada espécie animal que habitava a terra. Tão arraigada está a lenda de Nu-wah que hoje em dia é escrita a palavra "nave" em chinês, representada por uma barca com oito bocas dentro, aludindo aos oito navegantes que foram salvos da catástrofe. Também o Gênesis diz que Noé foi salvo juntamente com outras sete pessoas.

As várias versões do dilúvio espalhadas pelo mundo

As várias versões do dilúvio espalhadas pelo mundo

Tradições de um dilúvio que varreu a terra abundam na literatura de vários povos de todo o mundo. Algumas delas[*1]:
Grécia
Os gregos antigos diziam que Deucalião fora avisado de que os deuses iam trazer uma inundação à Terra por causa da maldade dos seus habitantes. Por isso, Deucalião construiu uma arca para sobreviver à catástrofe. No final do dilúvio, essa arca teria pousado no Monte Parnaso.
Índia
A tradição hindu conta que Manu foi avisado de uma inundação, tendo construído um navio no qual só ele escapou.
China
A tradição chinesa diz que Fa-He, fundador da civilização, escapou com a esposa, três filhos e três filhas, de uma inundação resultante da rebelião do homem contra o Céu.
Ilhas Fiji
Os habitantes de Fiji contam que no Dilúvio só se salvaram 8 pessoas.
Perú
Os peruanos dizem que um homem e uma mulher se salvaram num caixão que ficou flutuando nas águas da inundação.
México
A tradição mexicana diz que um homem, sua mulher e filhos, dentro de um navio, foram salvos de um Dilúvio que cobriu a Terra.
Inglaterra
Os druidas conservavam a tradição de que o mundo tinha sido povoado de novo por um justo patriarca, que se salvara num possante navio de uma inundação enviada à Terra pelo Ser Supremo, em resultado da maldade do homem.
Índios americanos
Os índios americanos têm várias lendas segundo as quais uma, três ou oito pessoas se salvaram num barco acima do nível das águas, no cume de um alto monte.
Polinésia
Os polinésios têm histórias de um dilúvio onde 8 pessoas escaparam.

Mais tradições poderiam aqui ser mencionadas, como a dos persas, sírios, frígios, lituanos, esquimós, aborígenes, egípcios, etc.
De acordo com a história bíblica, estas diferentes versões de um dilúvio são fáceis de explicar. A Bíblia diz-nos em Génesis 11 que Deus confundiu a língua dos homens. As pessoas começaram a falar mais idiomas, sendo que tiveram de se juntar por grupos e dispersar do local onde se encontravam.
O acontecimento do Dilúvio teria sido passado de geração em geração e quando, após Babel, os diferentes povos criavam a história das suas origens, a menção ao dilúvio foi algo que não faltou, já que sabiam que uma catástrofe do género tinha acontecido. Tendo perdido a comunicação com o resto da população e, por conseguinte, com aqueles que mais bem conheciam a história, as distorções em relação ao verdadeiro facto diluviano eram inevitáveis. E a quantidade de distorções varia de povo para povo.
Agora… para quem não acredita no Dilúvio bíblico, há uma pergunta que eu gostaria de colocar: por que razão todos os povos antigos e menos antigos se referem a uma catástrofe diluviana e não a outro tipo de destruição? Quer dizer… se o dilúvio é apenas um mito, por que motivo todos estes povos fazem referência a ele? Por que não há tradições de… sei lá… a terra ter sido destruída por fogo caído do céu ou os deuses terem enviado trovões que destruíram a humanidade ou outra coisa qualquer? Se os diferentes povos apenas procuravam uma história da carocinha, por que todos eles foram escolher um dilúvio catastrófico? Mais, se nunca houve um dilúvio, por quê fazer referência a um?
Todos estes relatos são fruto de uma coincidência massiva ou, antes, representam uma História distorcida? Creio que a resposta é clara. Quem rejeita o dilúvio não rejeita apenas o relato bíblico, mas o relato de todos os outros povos de todo o mundo.
Deus vai voltar a julgar o mundo, tal como julgou o mundo de Noé. De que lado da porta estás tu?


“Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste; pelas quais coisas pereceu o mundo de então, afogado em água” (II Pedro 3: 5-6)

O selo de “Adão e Eva”




O selo de “Adão e Eva” foi descoberto na Mesopotâmia pelo arqueólogo George Smith, do Museu Britânico, e datado de 2200 a 2100 A.C.. A cena retratada no selo sugeria-lhe a história bíblica da tentação de Adão e Eva.

Um homem e uma mulher estão sentados ao pé de uma árvore. Uma serpente está atrás da mulher.

O Sinete e o Selo de Adão e Eva





O sinete de “Adão e Eva” foi descoberto em 1932 pelo Dr. Speiser, do Museu da Universidade da Pensilvânia, em Tepe Gawra, 19 quilómetros a norte de Nínive, antiga capital assíria [*1].

Ele datou este sinete de cerca de 3500 A.C. e declarou que o mesmo sugeria nitidamente a história de Adão e Eva: nus, um homem e uma mulher andavam sob um profundo abatimento e de coração quebrantado, seguidos por uma serpente.

Encontra-se hoje no Museu da Universidade, em Filadélfia.